terça-feira, 20 de outubro de 2015

O Avivamento Que Precisamos

O Avivamento Que Precisamos

O avivamento que necessitamos precisa ser genuinamente bíblico Pode-se dizer que Deus tem os seus meios apropriados para renovar o seu povo no decorrer dos séculos. Quando o povo de Deus se arrepende, ora fervorosamente, busca intensamente por sua presença e abandona práticas, atitudes e comportamentos pecaminosos, então, Deus por sua graça e misericórdia ateia fogo no coração do seu povo, manifesta a sua doce presença, opera sinais e extraordinários prodígios a ponto de convencer dezenas, centenas e milhares de corações endurecidos quebrantando-os de forma a desejarem a santificação como a primeira e a última virtude de suas vidas. Avivamentos possuem características distintas em diferentes locais, contextos, ambientes e culturas. Assim deve-se afirmar que já existe uma marca consagrada pela história. Nos tempos hodiernos, observa-se, que um endurecimento de coração caracteriza muitos dos que servem a causa do evangelho. E, neste aspecto, é convém um grande cuidado, pois não é preciso que alguém seja, necessariamente conhecido como herético ou teologicamente liberal para tornar-se nominal e indiferente. Muitas vezes a indiferença está presente em nossos cultos, em nossos púlpitos, em nossas reuniões e também em nossas convenções. O apego ao tradicionalismo, incontáveis vezes, nos induz a deixar de lado algumas operações do Espírito Santo só porque o instrumento naquele momento não está sendo “eu” ou “algum de nós”, os ministros que estão “autorizados”. Em muitos casos e lugares diversos, a falta de fervor ou a ausência de avivamento espiritual não está nos membros e congregados da igreja, mas nos líderes que se acomodam com a rotina do trabalho eclesiástico a tal ponto que, não sentem mais a necessidade do constante mover do Espírito Santo na congregação. Para alguns, se a igreja já possui um número razoável de membros, então não é necessário mais “tanta preocupação em ganhar almas”, porque “já temos garantida a manutenção da obra e dos obreiros”, diriam alguns. Como é lamentável tal pensamento, pois o mesmo expressa a total ausência de avivamento espiritual naquela igreja e, também na vida daqueles obreiros. O evangelista John R. Rice, citado pelo pastor Russel Shedd em seu livro avivamento e renovação, coloca a maior culpa pela falta de avivamento e a falta de empenho para ganhar almas nos líderes da igreja. “Não é o pecador que é duro. O problema é o pastor ou professor da Escola Dominical. Eu acho mais fácil levar o bêbado ou prostituta para Deus do que atear fogo num pregador para ganhar almas”! (SHEDD, 2004, p. 11). A declaração desse evangelista é um sinal de que há entre nós, povo de Deus a necessidade de um poderoso avivamento espiritual como Deus enviou muitas vezes durante a história de peregrinação do seu povo na terra. O avivamento que precisamos hoje envolve desde o preenchimento das necessidades básicas da vida cristã como dedicação a oração e ao estudo da palavra de Deus até uma profunda experiência com as manifestações sobrenaturais do poder de Deus na igreja. Todo cristão comprometido, engajado e interessado no crescimento da igreja deseja e busca o avivamento bíblico. Somente os acomodados e conformados com o “status quo”, é que não se interessam por avivamento. A história da igreja mostra que homens ilustres como Lutero, John Knox, Nicolau Zinzendorf, Wesley, Finney, David Brainard, Daniel Berg e Gunnar Vingrenn, dentre tantos outros, foram homens que não somente se interessaram mas também buscaram incessantemente em seus dias, um poderoso avivamento do Espírito Santo. Somente para dar um exemplo, lembremo-nos do avivamento entre os irmãos Morávios que começou em 13 de dezembro de 1727 entre um grupo de refugiados da Saxônia, debaixo da tutela do Conde Von Zinzendorf, em Hernhut (Casa do Senhor). Foi aquele pequeno grupo de crentes avivados que mostrou um interesse incomum pela oração a ponto de iniciarem uma reunião de oração que durou cem anos. E, neste período, daquele grupo de crentes que permaneceu avivado, foram enviados centenas de missionários para o mundo inteiro, inclusive para o Brasil. O avivamento que necessitamos precisa ser genuinamente bíblico centrado nos princípios do Antigo e do Novo testamento; Um avivamento cristocêntrico e não antropocêntrico e nem eclesiocêntrico. O papel principal do Espírito Santo na atual dispensação, além de convencer o homem do pecado da justiça e do juízo é glorificar a Jesus Cristo. Vivemos dias em que se glorifica homens, ministérios, líderes eclesiásticos, e até a própria Igreja; Um avivamento que mova a Igreja no cumprimento dos propósitos para os quais ela existe e está na terra; Um avivamento cuja ênfase maior seja no cumprimento cabal da grande comissão de Jesus à Igreja. Que mobilize toda a igreja à conquista das almas para o reino de Deus e não apenas para acrescentar o número no rol de membros. Precisamos de um avivamento voltado para o despertamento de uma espiritualidade equilibrada na teologia e na vida prática da Igreja; Um avivamento que “corra”, que “ande” ou siga pelos trilhos da doutrina bíblica e não expresse nenhuma necessidade de esconder ou omitir qualquer doutrina das sagradas escrituras. Um avivamento que desperte a liderança cristã para pensar e viver segundo os princípios ensinados por Jesus Cristo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O HOMOSSEXUALISMO SEGUNDO A BÍBLIA

"PEGUE QUALQUER COISA QUE TENHA SIDO CRIADA, OU PROJETADA PARA FUNCIONAR DE DETERMINADA MANEIRA, REVERTA A SEQUÊNCIA DA OPERAÇÃO E O RESULTADO INEVITÁVEL SERÁ A DESTRUIÇÃO."

   VEJAMOS ALGUNS PONTOS :



1-
    
O homossexualismo, não é tratado na Bíblia como um fator “genético”, e sim, como pecado !

“Com varão te não deitarás, como se fosse mulher; abominação é”. (Lv 18.22).

“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles”. (Lv 20.13).

“E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos”. (Gn 19.5).

Noutra tradução, diz claramente: para que tenhamos relações com eles”.

Leia todo o texto de (Gn 19.1-11), e entenda porque o termo “sodomia” é sinônimo de “homossexualismo”.

A Bíblia diz: Ora eram maus os varões de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor”. (Gn 13.13).


2-      O pecado do homossexualismo, de acordo com a Bíblia, é o estágio final da queda moral e espiritual de uma sociedade que rejeita a revelação de Deus.

“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis”. (Rm 1.21-25).

Analisando o texto :

PrimeiroConheceram a Deus” – não são ignorantes, nem, inocentes, vers. 19,20.

Segundo: “não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças”. São culpados dos pecados de “ingratidão” e “falta de louvor”.

Terceiro... e o seu coração insensato se obscureceu”. Desceram para o estágio da “cegueira espiritual”.

QuartoDizendo-se sábios, tornaram-se loucos”. São acusados de “demência espiritual”.

Quinto“”. Afundaram no pecado da idolatria, vers.25. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível

Voltando ao texto da Bíblia:

“Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si... Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”. (Rm 1.24-27).

Sexto: A expressão Deus os entregou... Deus os abandonou às paixões infames”, significam que Deus tirou a “cerca” natural que existia nas suas consciências, que os impedia de praticar aberrações, liberando-os completamente para a prática do pecado. Essa é a razão porque a maioria dos homossexuais não se contentam com a prática normal do sexo, são exibicionistas, gostam de provocar a família, a sociedade e a igreja, aparecendo nus em público, com gestos obscenos e trajes sensualmente provocativos. Eles têm prazer de profanar símbolos religiosos. Enfim, não há limites para suas ações.

Um ativista do Movimento Gay declarou:

“Todas as leis que proíbem a atividade homossexual serão revogadas. A unidade da família – o terreno de criação de mentiras, traições, mediocridade, hipocrisia e violência serão abolidas. Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas” (Declaração feita por Michael Swift, um revolucionário gay, Boletim Gay Community News).

Outro declarou:

“Vamos forçar vocês (cristãos) a se retratarem de tudo o que vocês têm crido e dito acerca da sexualidade”. “Finalmente queremos apagar muitas passagens de suas Escrituras e reescrever outras eliminando o tratamento preferencial dado ao casamento e usando palavras que permitirão que as passagens sejam interpretadas de acordo com os interesses homossexuais”.
“Já capturamos as instituições liberais e a imprensa. Já derrotamos vocês em muitos campos de batalhas. E temos o espírito da era do nosso lado. Vocês não têm nem fé nem força para lutar contra nós. Portanto, bem que vocês poderiam se render agora mesmo”. (Steve Warren, porta-voz do polêmico grupo homossexual ACT UP, em seu artigo, intitulado: “Aviso aos Homófobos”, na The Advocate (uma revista para o público gay).

Sétimo... E recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (v.27).  O homossexualismo além de ser um pecado, é também uma punição divina à incredulidade, à ingratidão e a prática da idolatria. Pesquisas científicas comprovam que a Aids teve a sua origem entre os homossexuais.

Voltando ao texto da Bíblia:

“E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêm... Os quais conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”. (Rm 1.28,32).

Oitavo: Dentro de Romanos 1.24-32, a prática do homossexualismo é chamada de:

a.       Concupiscência do coração;
b.       Imundícia (v.24);
c.       Paixões infames (v.26);
d.      Torpeza (v.27);
e.      Sentimento perverso, e,
f.        Coisas que não convêm, (v.28).


3-       Deus odeia o pecado do homossexualismo, assim como odeia igualmente os outros tipos de pecado.

“Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito”. (Gn 18.20).

“Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo”. (Gn 19.13).

“Levanta-te, toma tua mulher, e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça dessa cidade”, (Gn 19.15).

“Então o Senhor fez chover enxofre e fogo do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra”. (Gn 19.24,25).

“E toda a sua terra abrasada com enxofre e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma, assim foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o Senhor destruiu na sua ira e no seu furor”. (Dt 29.23).

“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles”. (Lv 20.13).

Leia: Lc 17.29; II Pe 2.6-8; Jd 7


4-      O homossexualismo é contrário a natureza e a criação original de Deus

  -  Ninguém nasce homossexual !
  -  Não existe ordem cromossômica homossexual !
  - O macho heterossexual e o macho homossexual têm a mesma ordem cromossômica!
  -  A fêmea heterossexual e a fêmea homossexual têm a mesma ordem cromossômica!

Nenhum médico entrega o bebê recém-nascido para a mãe, e diz-lhe: Seu bebê é homossexual! Não! Cientificamente só existem “machos e fêmeas”!

 "Homossexualismo é uma questão comportamental."

Todos nós somos homem ou mulher por determinação genética !

Homossexual é um homem ou uma mulher que por escolha voluntária ou influência externa, escolhe ser homossexual ! É uma opção aprendida ou imposta !

Muitas pessoas que antes eram heterossexuais deixaram de ser, e se tornaram homossexuais por preferência e escolha pessoal. Outras que já foram homossexuais deixaram de ser por convicções religiosas e escolha pessoal, e se tornaram heterossexuais!

Deus não cria a pessoa com desejos homossexuais. A Bíblia nos diz que a pessoa se torna homossexual por causa do pecado (Rm 1.24-27), e definitivamente por sua própria escolha. A pessoa pode nascer com grande tendência ao homossexualismo, da mesma forma como algumas pessoas nascem com tendências à violência e outros pecados. Mas isto não é desculpa para escolher o pecado, cedendo aos próprios desejos pecaminosos. Se uma pessoa nasce com grande tendência à ira, isto faz com que seja certo que, então, ceda a esses desejos? Claro que não! O mesmo é verdade com relação ao homossexualismo.

Em síntese, homossexualismo, não é a regra da vida e nem dos relacionamentos humanos. Não é o modelo divino para a sociedade.

A união homossexual é estéril – é incapaz de cumprir o desígnio de Deus para sociedade humana.

Deus não criou Eva e Eva, nem Adão e Adão, mas Adão e Eva: “Macho e fêmea os criou, e os abençoou”, (Gn 1.27; 5.2) e ordenou-lhes, dizendo:

“Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra...”, (Gn 1.28).

O cumprimento desta ordem só é possível por meio do relacionamento heterossexual!

Escolha 50 casais homossexuais masculinos ou femininos, com a idade média de 40 anos, e coloquem-nos numa ilha. Cerquem-nos de todos os cuidados: alimentação, saúde, instrução, diversão, tecnologia, conforto, etc. Mas, mantenha-os isolados do restante da sociedade. Quarenta anos depois, veja o que restou desta civilização! Não haverá qualquer vestígio de seres humanos na ilha. A homossexualidade é estéril!

Se o homossexualismo fosse adotado como modelo, a humanidade estaria cometendo um verdadeiro “suicídio social”. Bastaria apenas o tempo de uma geração, para ser totalmente extinta!

Do encontro do “esperma” com o “óvulo” que, Deus estabeleceu o lindo princípio da vida! Essa virtude e privilégio são exclusivos dos casais heterossexuais.

A união homossexual é contrária à natureza!

Quando querem “adotar” as crianças que os heterossexuais geram, não sabem eles, quais implicações morais e psicológicas poderão ser geradas na criança. Afinal, a imagem feminina, jamais será substituída no subconsciente de uma criança, por nenhum macho, mesmo que efeminado. E da mesma forma, a figura masculina, jamais será substituída na formação psicológica da criança, por nenhuma fêmea, mesmo que masculinizada.


5-      O homossexualismo é o pecado do vício do sexo

A obsessão pelo sexo se torna num vício tão grave quanto os outros tipos de vícios.

O que é uma pessoa viciada? – É uma pessoa que não se contenta com aquilo que é normal e necessário! Por exemplo: O corpo humano necessita de “álcool”. Para suprir esta necessidade, Deus colocou nos alimentos que ingerimos (batata, beterraba, uva, etc.) a quantidade necessária de álcool que precisamos. O “alcoólatra” é aquela pessoa que não se contenta com o que é necessário e normal, por isso, ingere quantidades excessivas de álcool. O sexo é necessário à vida. Para suprir esta necessidade, Deus estabeleceu o casamento com as seguintes bases:

a.       O casamento heterossexual – Ou seja, a união entre o “macho” e a “fêmea”. Deus não criou Adão e Adão, nem Eva e Eva, mas Adão e Eva (Gn 1.27).

b.      O casamento monogâmico – Deus criou apenas “um” homem para “uma” mulher! Ele não fez “um” Adão e “duas” Evas, nem “dois Adões” e “uma” Eva.

c.       O casamento indissolúvel – “Até que a morte os separe”, (Mt 19.6).

O homossexualismo é a prática excessiva e anormal do sexo. É o desequilíbrio da manifestação dos desejos e do prazer sexual, projetado por Deus para ser desfrutado dentro do casamento.

Quando o desejo passa ter tal domínio sobre a mente e o corpo do homem, este se torna “escravo” de suas paixões. O que era bom se torna mal!

Na passagem de Gênesis 19.8,9, os homens de Sodoma estavam tão obcecados pelo vício do homossexualismo que, rejeitaram as filhas de Ló, preferindo antes o relacionamento com os seus hóspedes (anjos). Do desejo desenfreado, partiram para a prática da violência. Se não fora a intervenção divina, cegando-os, teriam assassinado a Ló.

O desejo desenfreado leva a muitos outros tipos de anomalias. O homem não pode ser “sexocêntrico”. Isto também é idolatria! Somente Cristo deve ocupar o centro da vida, nada mais!


 Veja o interessante artigo do Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, como segue:

O que é o homossexualismo?

Hoje dificilmente alguém fala de maneira precisa sobre o homossexualismo. Seus defensores qualificam-no como uma “opção” sexual. Seus opositores referem-se a ele como um transtorno, uma anomalia ou disfunção sexual.
Nenhum desses conceitos abrange o cerne da questão. O homossexualismo é, antes e acima de tudo, um vício, ou seja, algo que se opõe diretamente a uma virtude. O homossexualismo opõe-se à virtude da castidade, que regula o instinto sexual segundo a reta razão.
Mas entre os vícios opostos à castidade – genericamente chamados pelo nome de luxúria – o homossexualismo tem uma gravidade especial. Ele contraria não apenas à razão, mas à própria natureza.

O vício contra a natureza

Ensina-nos S. Tomás de Aquino (1225-1274) que se pode pecar pela luxúria de dois modos:

primeiro, de um modo que contrarie a reta razão (é o caso da fornicação e do adultério, por exemplo);
segundo, de um modo que, além disso, contrarie a própria ordem natural do ato sexual que convém à espécie humana. É o que constitui o vício contra a natureza..
Tal vício inclui a masturbação, a bestialidade (conjunção carnal com animais), o homossexualismo (conjunção carnal entre duas pessoas do mesmo sexo) e a prática antinatural do coito, embora realizada entre pessoas de sexo oposto e até mesmo casadas (a cópula “oral” ou “anal”, por exemplo).
O vício contra a natureza, explica o teólogo adiante, tem uma gravidade especial em relação às outras espécies de luxúria. Estas só contrariam o que é determinado pela reta razão, pressupondo, porém, os princípios naturais. Sim, pois o adultério e a fornicação, por abomináveis que sejam, são praticados entre um homem e uma mulher, e de um modo conforme a natureza. O que faz o adultério ser pecado não é o ato sexual em si (que é natural), mas a circunstância “com quem” ele é praticado (com alguém que não seja o próprio cônjuge). Da mesma forma, se dois namorados praticam o ato sexual, esse pecado (fornicação) não está no ato em si (que é natural), mas na circunstância “quando” ele é praticado (antes do matrimônio).
O homossexualismo, porém, corrompe a própria natureza do ato. E como os princípios da razão fundam-se sobre os princípios da natureza, a corrupção da natureza é a pior de todas as corrupções. Donde conclui S. Tomás que o vício contra a natureza (que inclui o homossexualismo) é o mais grave entre todas as espécies de luxúria.

Os homossexuais têm direitos?

Como o homossexualismo é um vício, a Sagrada Escritura não hesita em incluir os homossexuais entre os que não herdarão o Reino de Deus:
“Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus” (1Cor 6,9-10).
Nessa passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).
Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).
Mas o ladrão não tem direito à vida como ladrão, e sim como pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário como bêbado, e sim como trabalhador.
Assim, se o homossexual tem algum direito, não o tem como homossexual, mas como pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os “Direitos dos Homossexuais”. Sendo um vício (e um vício contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.

Existe o “bom” homossexual?

A tradição popular costuma referir-se a um dos companheiros de suplício de Jesus como o “bom ladrão”[4]. Na verdade, ele não pode ser “bom” na qualidade de ladrão. Tornou-se bom por ter-se arrependido dos roubos cometidos, por ter censurado o outro ladrão que insultava Jesus, e por ter suplicado misericórdia.
Analogamente, um homossexual, como tal, não pode ser “bom”. Por definição, ele é alguém que – como praticante de atos antinaturais – carece de idoneidade moral. Por essa razão, está impedido de adotar crianças, uma vez que o Código Civil, em seu artigo 1638, inciso III, cassa o pátrio poder (hoje chamado “poder familiar”) ao pai ou à mãe que “praticar atos contrários à moral e aos bons costumes”. Além disso, por seu vício, o homossexual, longe de oferecer “reais vantagens para o adotando” (art. 43, Estatuto da Criança e do Adolescente), submete-o a permanente risco de corrupção moral.
A Lei de Introdução ao Código Civil declara, em seu artigo 17, que “as leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes”. Por esse motivo, os civilistas Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho entendem não ser possível o reconhecimento do “matrimônio” entre homossexuais fora do Brasil.
Com razão, portanto, o Código Penal Militar considera crime a pederastia ou qualquer outro ato de libidinagem:
Art. 235. Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar:
Pena - detenção, de seis meses a um ano.
Assim, é contraditória a sentença judicial que reconhece ao homossexual o direito de adotar uma criança sob o seguinte argumento: “O que interessa é que a pessoa seja idônea e que a criança esteja bem em sua companhia. O resto é preconceito”. Ora, o homossexual é, por definição, uma pessoa não idônea. Por conseguinte, a criança não estará bem em sua companhia.
À semelhança do “bom” ladrão, o único “bom” homossexual é aquele que se arrependeu do vício e está disposto a abandoná-lo. A este a Igreja acolhe de braços abertos e lhe oferece, em nome de Deus, o perdão.
Os homossexuais que, reconhecendo a gravidade de seus atos, procuram a Igreja para se reconciliar com Deus, “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza”.

Existe o “preconceito” contra o homossexual?

Preconceito é um conceito antecipado, um juízo emitido antes de um real conhecimento dos fatos. Comete preconceito quem afirma que os negros são ladrões, que as crianças anencéfalas não são pessoas, que as mulheres são assassinas. Pois não há razão alguma para afirmar que os que têm pele escura não respeitam a propriedade alheia, que os bebês gravemente deficientes não têm direitos, que as mulheres se comprazem em matar seus filhos.
Dizer, porém, os assassinos são maus não é preconceito, mas um conceito verdadeiro. Isso porque a malícia está na essência do assassinato.
Da mesma forma, dizer que o homossexual é alguém que pratica um vício não é preconceito, mas um conceito verdadeiro. Isso porque o vício está na essência do homossexualismo.
E quanto à discriminação para como os homossexuais?
Diz o Catecismo: “evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta”. O texto supõe, portanto, que há discriminações justas para com os homossexuais. E de fato há. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado. Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.
Lamentavelmente, o Projeto de Lei 5003-B, de 2001, aprovado pela Câmara em 23/11/2006, e agora encaminhado ao Senado (PLC 122/2006), pretende punir até mesmo as discriminações justas, chamadas com o nome pejorativo de “homofobia”. A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) por homossexuais (art. 7°). Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°). A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).
Como se não bastasse, em 13/12/2006, uma Comissão Especial aprovou o Substitutivo da Deputada Teté Bezerra (PMDB/MT) ao Projeto de Lei 6.222, de 2005, do Senado Federal. O texto aprovado pretende incluir no Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outros, o artigo 38-I, cujo parágrafo único (inciso II) permite a adoção por “casal homoafetivo” desde que haja “comprovação da estabilidade da convivência”.
  Conclusão :
O impulso ou tendência homossexual é uma disfunção, que pode ter várias causas. Segundo o psicólogo holandês Gerard J. M. Van Den Aardweg, “as evidências todas no campo biológico mostram uma causalidade não fisiológica, não biológica”. Para ele, os sentimentos de auto-compaixão e inferioridade que caracterizam o homossexual têm origem na relação com os pais e com os companheiros na infância e na adolescência.
No entanto, a causa direta dos atos de homossexualismo é a livre vontade humana. Nesse sentido, é correto dizer que o homossexualismo é uma “opção”. Uma opção má, mas uma opção. O homossexual é alguém que, como todas as pessoas humanas, foi chamado a fazer a opção pela castidade. Lamentavelmente, optou pelo vício oposto, a luxúria. E entre as espécies de luxúria, escolheu uma que contraria não apenas a reta razão, mas a própria natureza.

Bons psicólogos podem ajudar na terapia da tendência homossexual. Mas a “cura” dos atos de homossexualismo, como a de qualquer pecado, está no arrependimento sincero e no pedido de perdão a Deus. 


 6- O homossexual deve arrepender-se do seu pecado, como também devem arrepender-se dos seus pecados, todos os demais homens.


Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos”, (At 17.30,31).

A Bíblia não descreve a homossexualismo como um pecado “maior” do que qualquer outro pecado. Todos os pecados são ofensivos a Deus. O homossexualismo é somente uma das muitas coisas enumeradas em (I Co 6.9-10), coisas que vão manter a pessoa afastada do reino de Deus.
De acordo com a Bíblia, o perdão de Deus está disponível ao homossexual da mesma forma como está disponível ao adúltero, adorador de ídolos, assassino ou ladrão. Deus também promete força para conquistar a vitória sobre o pecado.
“Mas onde o pecado abundou, superabundou a graça”, (Rm 5.20).