segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Laicismo

O que é Laico: Laico significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião. O termo “laico” tem sua origem etimológica no Grego “laikós” que significa “do povo”. Está relacionado com a vida secular (mundana) e com atitudes profanas que não se conjugam com a vida religiosa. Um comportamento secular é o oposto de um comportamento eclesiástico,direcionado para atividades da Igreja. Laico é a forma erudita de leigo, cujo significado no meio religioso se refere ao membro ativo da Igreja que não exerce funções específicas do clérigo. O laicismo é uma doutrina que defende a ausência de qualquer obrigação de caráter religioso nas instituições governamentais. É uma posição que visa a laicidade, ou seja, a não intervenção da religião no Estado. A qualidade de ser laico pressupõe a não interferência da igreja em assuntos políticos e culturais. Quando se fala em Estado laico, existe a ideia de neutralidade sobre questões religiosas. Deve haver liberdade para os cidadãos manifestarem a sua fé religiosa, qualquer que ela seja, sem haver controle ou imposição de uma religião específica.

22 marcas de uma possível falsa igreja

22 marcas de uma possível falsa igreja - Sabemos que muitos dos leitores foram despertados para o Evangelho, mas se encontram em igrejas onde o mesmo não aconteceu. Falemos sobre os seguintes temas: 1.Porque Você Não Pode Mudar Sua Igreja 2.Quando você pode mudar sua igreja? 3.Como Mudar Sua Igreja 4.Como Viver Com o Que Você Não Consegue Mudar Agora queremos pensar naquilo que você deve procurar em uma nova igreja, caso você tenha optado por sair de sua igreja ou esteja sem uma. Hoje, passaremos alguns avisos sobre marcas de uma possível falsa igreja. Assim, você pode ficar atento ao entrar em uma “igreja”. Sua igreja talvez não seja uma igreja se… 1.Seu pastor raramente fala sobre Jesus. (Essa é fácil). 2.Seu pastor fala sobre Jesus, mas somente no estilo “siga seu exemplo”. (Você poderia ser um Mórmon ou mesmo muçulmano e pregar desse jeito). 3.As músicas de “adoração” são mais sobre como você se sente e o que você pode fazer, em oposição a quem Deus é e o que Ele fez. 4.A extensão do envolvimento de quase todos na igreja está limitada ao culto semanal. 5.Seu pastor não pastoreia as pessoas cara a cara, mas gerencia “sistemas” em seu escritório, 40 horas por semana. 6.Alguns desses sistemas são projetados para que o pastor interaja com o menor número de pessoas possível. 7.Você não se lembra da última vez que participou da Ceia do Senhor. 8.Muito do planejamento e foco na organização gira em torno de fazer um culto sensacional. 9.Você nunca ouve a palavra “pecado” por lá. 10.Você ouve a palavra “pecado”, mas apenas brevemente ou redefinida como “falhas”. 11.Você não se lembra a última vez que ouviu o nome de Jesus em uma mensagem. 12.A mensagem de Páscoa não é sobre a ressurreição, mas “novas oportunidades” na sua vida ou virar uma nova página. 13.Em feriados patrióticos, a mensagem é sobre quão grande nosso país é. 14.Nos outros fins de semana, a mensagem é sobre quão grande você é. 15.Há mais vídeos que orações. 16.Pessoas não cantam durante o culto de “adoração”, mas assistem. 17.As responsabilidades principais do pastor são coisas estranhas à Escritura. 18.Existe mais dinheiro investido em propaganda que em missões. 19.A maioria dos pequenos grupos gira em torno de esportes ou lazer, e não estudo ou serviço. 20.Você sempre se sente confortável lá. 21.Ser membro da igreja parece apenas um sistema de recrutamento de voluntários. 22.Você só encontra outras pessoas da igreja nos cultos de domingo. Se sua igreja parece com uma ou mais dessas coisas, talvez seja uma torcida espiritual, um teatro religioso, um clube social cristão, ou alguma coisa totalmente diferente, mas, provavelmente, biblicamente falando, não é uma reunião da igreja bíblica.

Como Fazer Uso dos Meios de Graça

Como Fazer Uso dos Meios de Graça - Exercita-te, pessoalmente, na piedade. [...] Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes. (1 Tm 4.7.12-16) Os meios da graça são frutos de uma noiva que deseja ter maior comunhão com seu Noivo e não de uma tentativa de sermos aceitos por Cristo. Somos aceitos com base em sua graça, e essa graça nos leva a buscarmos ativamente o Amado de nossas almas. Consideraremos meios de graça como qualquer exercício pessoal através do qual Deus possa nos aproximar de Cristo. Quero destacar três âmbitos dos meios da graça: o particular, o corporativo e o interpessoal. Meios particulares da graça Ler as Escrituras É nosso dever diário ler Palavra de Deus. Para o crente a bíblia é uma carta de amor que Deus o envia diariamente. Um puritano enumerou oito formas de lermos as Escrituras: 1.Com diligência – como um homem cavando em busca de um tesouro; 2.Com sabedoria – não ficar demasiado tempo em um só livro, etc; 3.Com preparação – prepararmo-nos espiritualmente e logisticamente para ler a Palavra (buscar um local tranquilo, etc.); 4.Com meditação – ler a bíblia, meditar e depois orar com base na meditação; 5.Com conversas piedosas – conversar com outros sobre o que lemos; 6.Com fé – fé é a chave. Outros livros podem informá-lo ou reforma-lo, mas só a bíblia pode transformá-lo. 7.Com prática. 8.Com oração. A leitura da bíblia não só transforma você, mas impacta as pessoas a sua volta. Então, saiba que você não irá crescer muito em santidade e a sua vida não irá impactar outras pessoas se você não estiver diariamente buscando, amando, vivendo as Escrituras. Meditar nas Escrituras A diferença entre ler e meditar é na meditação você se concentra em um assunto ou texto específico. Os puritanos faziam muito isso, contudo a nossa geração perdeu essa prática. Os puritanos apresentavam sete passos para a meditação: 1.Ore para que o Espírito Santo foque a sua mente na meditação; 2.Leia uma parte das Escrituras e medite em um ou dois versículos ou em uma doutrina específica contida no texto. 3.Memorize este versículo para ajuda-lo em sua meditação; 4.Medite em tudo o que sabe sobre aquele verso, usando o livro da Escritura, o livro da Consciência e da Memória e o livro da Natureza e buscando aplicar tais coisas em sua vida. 5.Estimule suas afeições enquanto medita, tais como amor, alegria, zelo. 6.Faça uma resolução espiritual – os puritanos normalmente escreviam essa resolução em seus diários e oravam 7.Termine sua meditação com ações de graças ou cantando os salmos, pois isto ajudará a memorizar a Palavra. Oração e Prática Os reformadores diziam “Orare et labutare” – ore e labute. Se você ora, mas não pratica, você está andando em círculos. A prática é importante, mas a oração deve ter prioridade. John Bunyan já dizia: “Você pode fazer mais do que orar depois de ter orado, mas você não pode fazer nada mais do que orar até ter orado”. Quanto mais oramos, mais saberemos quão pouco temos dessa graça. Por isso, priorize a oração; entregue a sua vida à oração. Um dos nossos problemas, mesmo sendo reformados e conservadores em nossa teologia, é marginalizar a oração, tratando-a como um apêndice de um livro. Martinho Lutero em meio a suas ocupações disse: “Tenho tanto para fazer hoje que acho que passarei as primeiras três horas em oração”. Quando você orar, a melhor maneira de orar a Deus é orar Palavra para Ele. Deus gosta de ouvir sua própria Palavra. Mostre para Ele as promessas e diga “Senhor, faça como dissestes”. Manter um diário espiritual Os puritanos mantinham um registro de suas alegrias e problemas espirituais e isso os encorajava a contemplar a ação de Deus em suas vidas. Meios coorporativos da graça Faça melhor uso da pregação Os puritanos chamavam o Sabbath de o mercado da alma – assim como eles iam ao mercado para comprarem sua comida natural, eles, no domingo, alimentavam a sua alma. Um determinado puritano aconselhou inclusive sobre como ouvir sermões, dizendo: “antes de ir ao culto, vista a sua alma com oração; venha com um santo apetite; esteja atento a palavra pregada; receba-a com fé e mansidão; e, então, lute para mantê-la, meditando nela; ore sobre ela depois do fim do sermão.” Além disso, precisamos conversar sobre o sermão com nossos irmãos e filhos. Faça melhor uso dos sacramentos Os sacramentos trazem a Palavra de forma mais sensorial. Não temos um Cristo melhor nos sacramentos do que na Palavra, mas muitas vezes percebemos a Cristo de forma mais clara. Faça melhor uso da comunhão dos santos Precisamos compartilhar nossas experiências espirituais uns com os outros. Aconselhar, exortar e edificar um aos outros. Cristãos mais maduros tem o dever de edificar cristãos mais novos. Você, provavelmente, se tornará semelhante aos amigos (e livros) com os quais você se associa. Meios interpessoais da graça Deveríamos nos ocupar com evangelismo e com o serviço cristão, sendo exemplares e fugindo do mundanismo. Em todos esses meios de graça devemos buscar a Jesus Cristo. Toda a nossa santidade está em Cristo. E usamos esses meios de graça para nos preparar para o nosso casamento, onde o nosso Noivo nos tornará perfeitos e seremos totalmente santos, como uma Noiva sem mácula, nem ruga

Depravação Radical

Depravação radical - As doutrinas da graça são verdades fundamentais que exaltam a graça de Deus em nossas vidas. Cada doutrina diz com sua própria voz: Deus salva pecadores. A forma? O Pai, o Filho e o Espírito trabalham para salvar pecadores. Os cinco pontos das doutrinas da graça são: •Depravação radical •Eleição soberana •Expiação definitiva •Chamado eficaz •Graça Perseverante A importância de sabermos o estado espiritual do homem é que se pensarmos que o homem está somente doente espiritualmente, então a graça salvadora de Deus não será apropriadamente exaltada; mas, se crermos que o homem está radicalmente morto em pecado e que não há nada que ele possa fazer para contribuir para a sua salvação, então contemplaremos a grandeza da salvação de Deus. O testemunho da Escritura é que todo ser humano que nasce neste mundo, nasce perdido no pecado, com uma natureza pecaminosa e uma inclinação maligna para o pecado. É por isso que Deus tem que ser aquele que busca e salva o pecador. “Não há ninguém que busque a Deus” é a declaração de Paulo. Nenhum pecador busca a Deus. Deus é quem busca o pecador. Vejamos quatro características do homem pecador: Ignorância, Ódio, Rebelião e Surdez Espirituais Ignorância Espiritual A primeira característica da depravação radical do homem é que ele se encontra em um estado de ignorância espiritual. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra [entenderam, o original permite este sentido também] ela. [...] O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. (Jo 1:5,10) O Senhor Jesus é a luz que vem ao mundo, mas o mundo não o compreendeu. O criador do mundo veio ao mundo, mas o mundo não o conheceu. Ele disse claramente que era o caminho, a verdade e a vida, a ressurreição e a vida, mas o mundo não o entendeu, pois está debaixo da praga chamada pecado. Quão cego eles podem ser ao ponto de não verem a luz do mundo? os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (Jo 1:13) Não é por esforço humano, nem por características étnicas que alguém nasce de novo. Se alguém é salvo o é somente pela vontade de Deus que ativa a vontade de um homem morto em pecado. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (Jo 3:3) Um pecador precisa primeiro nascer de novo para poder ver, compreender, discernir o reino de Deus. Ele não pode fazer isso no estado que está. Apesar de o homem ter a permissão para ver o reino ou vir a Cristo, ele é incapaz de fazer tais coisas. Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2Co 4:3.4) O homem natural não pode entender as coisas de Deus, pois o evangelho está encoberto para eles, pois o diabo o cegou. Ódio espiritual Contudo, o homem não é somente ignorante. Não é só uma questão do intelecto, mas também uma questão do coração, pois o homem odeia a luz. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. (Jo 3:19-20) Todo aquele que pratica o mal (e a bíblia diz que são todos os homens naturais) odeia a luz e ama as trevas. Sendo assim, o coração do problema humano é o problema do coração humano. O problema está no coração! Rebelião espiritual Outra característica da depravação radical do homem é sua rebelião espiritual contra Deus. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. (Jo 3:36) O Evangelho não é uma sugestão ou opção. O Evangelho é um mandamento. Vem como um imperativo divino. Jesus pregou: “Arrependei-vos, pois o Reino de Deus está próximo”. Você obedece ou desobedece. Portanto, toda forma de incredulidade é uma rebeldia espiritual contra Deus e seu Cristo. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. (Jo 5:25) Este versículo não se refere somente a ressurreição final, pois o tempo também “já chegou”. Este texto fala sobre o novo nascimento espiritual daqueles que ouvem a voz do Filho de Deus. Logo, Jesus enfatiza que quem ouve a voz do Filho é os mortos. Um médico sempre tem que chegar ao diagnóstico correto se deseja dar um tratamento correto. No mundo, há três diagnósticos para aqueles que estão fora de Cristo: 1.A humanidade está bem e não há nada errado com ela. Ela apenas sobre de más influências. 2.A humanidade está doente no seu pecado. Por estar doente, ainda conserva alguma capacidade em si mesmo para responder ao medicamento. 3.A humanidade está morta espiritualmente em pecados; e, sem qualquer vida espiritual, nem sequer uma centelha, não há forma nenhuma para reagir por si só ao Evangelho. Este é o diagnóstico de Jesus e dos apóstolos da condição humana. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6:44) Esta é a contundente verdade de que a menos que o Pai arraste (o “trouxer” tem este sentido no original) alguém até Cristo, ninguém virá. O ser humano não pode se achegar a Cristo sem a intervenção divina. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. (Jo 8:34) Todo pecador, que vive deliberadamente sob o pecado, está debaixo do terrível senhorio do pecado para fazer o que seu senhor comanda. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (Jo 8:44) Jesus olhou nos olhos das pessoas religiosas daquela época e disse: seu pai é o diabo. Há somente duas famílias sobre a terra, os filhos de Deus e os filhos do diabo. A menos que Deus faça alguém nascer de novo e, assim, fazer parte da família divina, todo ser humano é filho do diabo, praticando as obras de seu pai e andando segundo o príncipe da potestade do ar (Ef 2:2) Surdez espiritual Outra característica é que o incrédulo pode até ouvir a voz do pregador, mas não poderá ouvir a voz de Deus, a menos que Deus leve a verdade pregada do ouvido até o coração. Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. (Jo 8:43) Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus. (Jo 8:47) Aqueles que não são de deus não dão ouvidos a Cristo e são incapazes de ouvir as palavras dele. Este é o testemunho da depravação radical do homem. Isso não significa que todo homem é tão mal quanto ele pode ser, mas sim que a totalidade do ser humano está contaminada pelo pecado – a mente, o coração e a vontade estão escravizados pelo pecado, para fazer a vontade de Satanás. Esta verdade da depravação total, da total incapacidade de aceitar a Cristo, não é algo difícil de entender, é algo difícil d engolir! Isso porque fere nosso precioso orgulho do livre-arbítrio e nos deixa na condição de pecadores perdidos totalmente dependentes de Deus. Contudo, a importância de nos atentarmos a essa doutrina é que se não entendermos as más notícias, não iremos nos regozijar nas boas notícias. A glória da graça de Deus brilha mais forte sob o pano escuro da nossa depravação. Se entendermos quão grande era nossa miséria espiritual, poderemos perceber quão grande salvação recebemos em Cristo Jesus

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Perante à lei somos livres para pregar o evangelho em lugares públicos, qual a sua desculpa?

TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996) XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;