terça-feira, 14 de maio de 2013

FAMÍLIAS EM PERIGO


- FAMÍLIAS EM PERIGO -  Referencia Malaquias 2.10-16 - 


INTRODUÇÃO: FAMÍLIAS EM PERIGO é um tema que está nas manchetes dos grandes jornais. Este é um tema atual, oportuno e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família. O que é casamento? O que Deus diz sobre casamento misto? E o divórcio, como Deus o encara? Este texto tratará sobre essas questões vitais. Antes de avançarmos, precisamos definir dois importantes parâmetros.
Primeiro, a teologia determina a vida. Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são frutos de princípios errados. Eles estavam lidando de forma errada uns com os outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus.
Segundo, a família determina a igreja. Os casamentos mistos estavam ameaçando a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação, e o divórcio estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas.
 
I. O CASAMENTO É UMA ALIANÇA DE AMOR (2.14)
E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança (2.14). Malaquias, no versículo 14, trata de dois pontos fundamentais sobre o casamento:
1. Malaquias fala dos limites da aliança conjugal. Quatro verdades são ressaltadas aqui.
1.1 A primeira verdade destacada por MalaquiasO casamento é uma união heterossexual (2.14). É a união entre um homem e uma mulher. Este é o princípio da criação, conforme Gênesis 2.24: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Essa verdade é basilar. Está aqui o alicerce da relação conjugal, o princípio que deve reger todo e qualquer relacionamento matrimonial, em todos os lugares, em todas as culturas, em todos os tempos.
Depreendemos, portanto, que a união homossexual é algo estranho ao princípio divino. O ensino bíblico é claro: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). O apóstolo Paulo diz que a união homossexual é um erro, uma torpeza, uma paixão infame contrária à natureza (Rm 1.24-28).
O homossexualismo não pode cumprir o propósito de Deus para a família. Além de ser eticamente condenado pelas Escrituras, a prática homossexual não pode gerar filhos nem criá-los segundo os padrões da sã doutrina e da ética sustentável. A união homossexual não pode ser vista como uma união de amor, mas como uma paixão infame. O amor procede de Deus, mas o pecado é uma ofensa a Deus. O homossexualismo corrompe os valores morais e traz o juízo de Deus.
Vemos com perplexidade a espantosa apologia que se faz hoje do homossexualismo. Em alguns países, a união homossexual já foi legalizada. Todavia, por mais popular que essa prática possa ser, ela sempre será vista como coisa abominável aos olhos de Deus. Os costumes mudam, mas Deus não. Os homens, na sua miopia espiritual e torpeza moral, podem justificar e sancionar o homossexualismo e até mesmo validá-lo pela lei civil, mas a eterna Palavra de Deus sempre condenará essa prática como um terrível mal, capaz de provocar a santa ira de Deus.
1.2 A segunda verdade destacada por Malaquias: o casamento é uma união monogâmica (2.14).  O casamento é a união entre um homem e uma mulher. A monogamia foi instituída na criação, sancionada na lei, reafirmada na graça. A incidência da poligamia no Antigo Testamento foi fruto da desobediência e trouxe graves consequências. 
Apesar de muitos homens de Deus no Antigo Testamento terem praticado a poligamia, o propósito original de Deus quanto ao casamento jamais foi alterado. A monogamia é o padrão de Deus para a humanidade em todas as gerações. O apóstolo Paulo afirma: “Cada um [singular] tenha a sua própria esposa, e cada uma [singular], o seu próprio marido” (1Co 7.2).
Os argumentos contra a poligamia no Antigo Testamento.
Primeiro, a monogamia foi ensinada por precedência, ou seja, Deus deu a Adão apenas uma mulher e a Eva apenas um homem. Esse princípio deve reger toda a humanidade em todos os tempos.
Segundo, a monogamia foi ensinada por preceito. Deus falou a Moisés: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17.17). 
Terceiro, a monogamia foi ensinada como um preceito moral contra o adultério. Assim diz a lei de Deus: “Não cobiçarás[...] a mulher do teu próximo [singular]” (Êx 20.17). 
Quarto, a monogamia foi ensinada através das severas consequências decorrentes da poligamia. Todas as pessoas que praticaram a poligamia no Antigo Testamento sofreram amargamente por isso. Salomão é um clássico exemplo (1Rs 11.4).
1.3 A terceira verdade destacada por Malaquias: o casamento é uma união monossomática (2.14).  O sexo no casamento é ordem, é bom, é santo, é puro, é deleitoso. A união conjugal é a mais próxima e íntima relação de todo relacionamento humano. A união entre marido e mulher é mais estreita do que a relação entre pais e filhos. Os filhos de um homem são parte dele mesmo, mas sua esposa é ele mesmo. O apóstolo Paulo diz que quem ama a sua esposa a si mesmo se ama (Ef 5.28).
O vínculo do casamento é mais sagrado que o vínculo que prende os filhos aos seus pais. Nada, a não ser a morte, deve separá-los. O casamento é uma aliança em que deve existir lealdade e fidelidade. A infidelidade conjugal atenta contra a santidade dessa aliança. O cônjuge precisa ser um jardim fechado, uma fonte reclusa.
1.4 A quarta verdade destacada por Malaquias: O casamento é uma união indissolúvel (2.14).
O casamento deve ser para toda a vida. No projeto de Deus, o casamento é indissolúvel. Ninguém tem autoridade para separar o que Deus, uniu. Marido e mulher devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. Só a morte pode separá-los (Rm 7.2; 1Co 7.39). A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus claramente afirmou: “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19.6).
2. Malaquias fala sobre a natureza da aliança conjugal. Três verdades fundamentais são aqui ressaltadas sobre a natureza da aliança conjugal.
2.1 O casamento é uma aliança voluntária de amor entre um homem e uma mulher (2.14). O casamento não é compulsório, antes é uma escolha voluntária. Ninguém obriga duas pessoas a se casarem. Quando elas se unem nessa aliança, devotam amor um ao outro. Elas aceitam entrar debaixo do mesmo jugo. Elas fazem uma aliança, um pacto de pertencerem um ao outro, de cuidarem um do outro, de serem fiéis um ao outro. O casamento é um pacto (Pv 2.17). A Bíblia exorta o marido a alegrar-se com a mulher da sua mocidade (Pv 5.18).
2.2 A segunda verdade sobre a natureza do casamento é que ele é uma aliança de companheirismo (2.14).
O casamento não foi criado para os cônjuges competirem, mas para cooperarem. Eles devem cuidar um do outro, como cuidam de si mesmos. Eles são companheiros, ou sejam, devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade.
Existem dois tipos de casamento: o casamento tipo tênis e o casamento tipo frescobol. O casamento tipo tênis é uma fonte de raiva e ressentimentos e geralmente termina mal. O casamento tipo frescobol é uma fonte de alegria e tem grandes chances de ter uma vida longa. Tênis é um jogo agressivo. O objetivo do jogo é derrotar o adversário, e a derrota se evidencia quando o adversário erra, isto é, não é capaz de devolver a bola. Assim, a pessoa joga para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para esse ponto que ele vai dirigir a sua cortada. O prazer do tênis está em colocar o adversário fora do jogo, por não ter mais condições de continuar jogando. No fim, sempre vemos a alegria de um e a tristeza do outro.
Frescobol é bastante parecido com tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para que o jogo seja bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se um jogador envia a bola meio torta, o outro sabe que não é de propósito e faz o maior esforço do mundo para fazer uma boa devolução, de forma que o outro possa alcançá-la. Não há adversário nesse jogo, porque nenhum dos jogadores sai derrotado: ou os dois ganham, ou ninguém ganha. Ninguém fica feliz quando o outro erra. O erro no frescobol é um acidente lamentável, que não deveria ter acontecido. O jogador que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas isso não é importante, pois eles reiniciam o jogo sem nenhum problema, já que ninguém marca pontos.
Alguns casamentos são como uma partida de tênis, outros como um jogo de frescobol. O casamento deve ser como um jogo de frescobol e não como um jogo de tênis.
2.3 A terceira verdade sobre a natureza do casamento é que ele é uma aliança testemunhada por Deus (2.14).  Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente como a testemunha principal. O casamento foi instituído por Ele e é feito na presença Dele. Em toda cerimônia de casamento, é costume os nubentes convidarem testemunhas. Muitas vezes essa prática não passa de uma convenção social. Essas pessoas ilustres, acabada a cerimônia, voltam à sua rotina e não mais acompanham a vida do casal. Todavia, Deus é uma testemunha sempre presente. Nada acontece no relacionamento conjugal sem que Ele saiba. Ele vela pelos cônjuges, reprova a infidelidade e odeia o divórcio.
II. O CASAMENTO MISTO É UMA VIOLAÇÃO DO PROPÓSITO DE DEUS (2.10-12)
Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais? Judá tem sido desleal, e abominação se tem cometido em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual ele ama, e se casou com adoradora de deus estranho. O Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal, seja quem for, e o que apresenta ofertas ao Senhor dos Exércitos (2.10-12).
O profeta Malaquias elenca quatro fortes razões para provar que o casamento misto conspira contra o propósito de Deus.
1. O casamento misto é uma deslealdade à paternidade de Deus (2.10).  Deus é o Pai do Seu povo de uma forma especial (1.6). Ele fez Israel o povo de Sua possessão. Deus chamou Israel para ser o Seu povo particular (Os 11.1). Nós pertencemos à família de Deus, fomos adotados por Deus e também gerados pelo Espírito de Deus. Somos co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4). Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e sermos o Seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade.
O casamento misto, porém, leva à idolatria e à adoração de outros deuses. O casamento com pessoas não judias estava ameaçando a sobrevivência da fé da aliança (2.10,11; Ed 9.1,2; Ne 13.1-3). Ele era uma espécie de infidelidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Êx 34.11-16; Nm 25; Nm 13.23-29). O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2Co 6.15,16).
O casamento misto é uma porta de entrada para o desvio da fé. Foi assim na geração antediluviana. A decadência da geração antediluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma geração que não temia a Deus. Foi assim também entre a geração que possuiu a Terra Prometida. Conforme Números 25, o relacionamento com as jovens moabitas preparou o caminho para a idolatria. Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomão e Acabe são exemplos tristes desse fato. De igual modo, aconteceu com a geração pós-cativeiro. O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Ed 9.1,2), Neemias (Ne 10.30; 13.23-27) e Malaquias (Ml 2.10-16).
2. O casamento misto é a quebra da aliança feita pelos pais (2.10).  Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, ele prometeu a Deus que não daria seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Êx 34.16; Dt 7.3). A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (2.11). O problema não era racial, mas religioso, pois a Bíblia menciona o casamento de Boaz com Rute, uma moabita. Embora estrangeira, ela foi convertida ao Deus de Israel e tornou-se membro da árvore genealógica de Cristo (Mt 1.5). Hoje, quando uma pessoa crente se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1Co 7.39; 2Co 6.14-17).
3. O casamento misto implica em infidelidade a Deus (2.11). Três são as razões que provam esse ponto.
A primeira razão é que o casamento misto atenta contra o propósito da família de viver para a glória de Deus. A família deve ser a escola da vida conforme os preceitos do Eterno. É no lar que devemos aprender a amar a Deus e a obedecê-Lo (Dt 11.19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento deve ser uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. O profeta Amós pergunta: “Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo?” (Am 3.3).
A segunda razão é que o casamento misto conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (2.15). Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos. Ele constitui-se num sério obstáculo à criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6.4). Os filhos passam a falar meio asdodita (Ne 13.24). Uma casa dividida não pode manter-se em pé. Os filhos que nascem e crescem num contexto de casamento misto são puxados de um lado para o outro, ouvindo ensinos contraditórios, com exemplos contraditórios. As maiores vítimas do casamento misto são os filhos.
A terceira razão é que o casamento misto é uma declarada desobediência ao mandamento de Deus (2.11). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento não encontramos amparo para o casamento misto. Ele não é a vontade de Deus para o Seu povo (Dt 7.3,4; 2Co 6.14-17).
Em quarto lugar, o casamento misto é um alvo certo do juízo de Deus (2.12). A desobediência traz juízo. Deus não premia a desobediência. As consequências podem ser amargas para aqueles que entram na contramão da vontade de Deus. A linguagem faz lembrar o juízo que atingiu Eli, cuja família foi eliminada do sacerdócio por causa da sua negligência e por causa das maldades cometidas por seus dois filhos (1Sm 2.29-35).
III. O DIVÓRCIO É UMA QUEBRA DA ALIANÇA CONJUGAL (2.13-16)
Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão. E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Não fez o Senhor um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis (2.13-16).
Três verdades solenes são acentuadas por Malaquias acerca do divórcio:
1. A natureza do divórcio. O profeta destaca três fatos sobre a natureza do divórcio.
Primeiro, o divórcio não foi instituído por Deus (2.16).
Deus regulamentou o divórcio, mas não o instituiu. O divórcio é uma inovação humana. Deus instituiu o casamento e não o divórcio. O casamento é fruto do coração amoroso de Deus, o divórcio é fruto do coração endurecido do homem. A permissão para o divórcio presente na lei mosaica (Dt 24.1-4) era para proteger a esposa de um marido mau e não uma autorização para ele se divorciar dela por qualquer motivo. A interpretação de Jesus, o divórcio não é uma ordenança e sim uma permissão (Mt 19.3-9).
Em Segundo lugar, o divórcio não é da vontade de Deus (2.16).
Embora o divórcio seja permitido em caso de infidelidade e abandono, ele não é obrigatório. Melhor que o divórcio é o perdão e a restauração. O divórcio é uma evidência clara de pecado, o pecado da dureza de coração. Malaquias é enfático: Deus odeia o divórcio (2.16)! Homem nenhum tem autoridade para separar o que Deus uniu: nem marido, nem esposa, nem juiz, nem o sacerdote religioso.
Em Terceiro lugar, o divórcio é a quebra de uma aliança feita na presença de Deus (2.14,15).
O divórcio é a apostasia do amor. É rejeitar alguém que um dia foi desejado. É descumprir com promessas feitas na presença de Deus. Malaquias diz que o divórcio é a quebra da aliança com a mulher da mocidade (2.14,15); com a companheira (2.14) e com a mulher da aliança (2.14). O divórcio é perjúrio abominável.
2. A causa do divórcio. Duas são as causas apontadas pelo profeta.
A primeira causa do divórcio é a falta de cuidado de si e do cônjuge (2
.15,16). O casamento é como uma conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssemos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19.3-9). Quem ama o cônjuge, a si mesmo se ama (Ef 5.28).
Quais são os cuidados que precisamos ter? Andar em sintonia com Deus e Sua Palavra; não deixar o casamento cair na rotina; não guardar mágoa; não se descuidar da comunicação; suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; administrar sabiamente a questão financeira.
A segunda causa do divórcio é a falta de bom senso: “Ninguém com um resto de bom senso o faria”. No v.15, O texto fala da criação. Pois Deus fez apenas um homen, para uma única mulher, embora pudesse ter criado mais e não o fez, pois queria uma descendência. Daí, a exortação do profeta: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Antes de divorciar, uma pessoa precisa ter bom senso para pensar nas consequências: consequências espirituais, emocionais e econômicas; consequências para os filhos, para a igreja e para a sociedade.
3. As consequências do divórcio.
O divórcio não é indolor. O divórcio é a mais destrutiva das crises emocionais; ele é uma dor que corta como faca. Ele é um ato de violência contra o cônjuge e contra os filhos. A violência psicológica e emocional precede ao divórcio. O divórcio é desinstalador, é como um terremoto, provoca grandes estragos. O divórcio é o colapso dos sonhos, o naufrágio da esperança e a desistência deliberada de uma aliança firmada na presença de Deus.
Quais são as consequências do divórcio apontadas pelo profeta Malaquias?
A primeira consequência do divórcio é que ele provoca profunda dor na pessoa abandonada (2.13).
Esse choro era dos homens que se chegavam a Deus sem ter suas orações respondidas e também das mulheres abandonadas. Os judeus choravam e gemiam no culto (2.13), mas o chorar não salva, pois Deus quer a obediência da fé. Quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus a ponto de Ele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam. O divórcio, às vezes, dói mais do que o luto para o cônjuge abandonado e para os filhos órfãos de pais vivos. A psicóloga Diane Medved afirma que alguns casais chegaram à conclusão de que o divórcio é mais perigoso e destrutivo do que tentar permanecer juntos.
A segunda consequência do divórcio é que ele traz graves problemas para os filhos (2.15). A poligamia e o divórcio não são compatíveis com a criação de filhos no temor de Deus.81 E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido. Ninguém poderia divorciar-se, casando-se com uma idólatra e ainda esperar uma santa posteridade atrás de si. Uma pesquisa de âmbito nacional entrevistou dezessete mil filhos divorciados com até dezessete anos de idade, e chegou aos seguintes resultados:
1) Filhos que vivem com a mãe e o padrasto, ou com a mãe divorciada, têm um risco de 20% a 30% maior de sofrer acidentes graves.
2) Filhos que vivem apenas com a mãe como cabeça do lar são 50% mais susceptíveis a doenças psicossomáticas.
3) Filhos que vivem com a mãe como cabeça do lar, ou com a mãe e o padrasto, têm uma tendência 40% a 70% maior de repetir de ano na escola.
4) Filhos oriundos de casamentos quebrados são responsáveis por mais de 70% dos casos de suspensão ou expulsão escolar.
A terceira consequência do divórcio é que ele provoca uma crise espiritual e uma quebra da comunhão com Deus na vida da pessoa que abandona seu cônjuge (2.13b).
Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divórcio (2.13). Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, Ele rejeita a oferta. No primeiro capítulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (1.8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. A Bíblia diz que se há iniqüidade no coração, Deus não ouve as orações (Sl 66.18). O apóstolo Pedro diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas (1Pe 3.7). Deus não aceita o culto desses homens porque Ele não aceita a quebra da aliança conjugal deles.
É comum algumas pessoas usarem artifícios para driblarem a própria consciência buscando justificativas para o divórcio. Algumas pessoas dizem: “eu vou me divorciar, porque meu casamento não foi Deus quem fez”; outros dizem: “eu vou me divorciar, porque eu não consultei a Deus para me casar”. Há aqueles que, simplesmente dizem: “Eu vou me divorciar porque não amo mais o meu cônjuge ou encontrei uma pessoa mais interessante”. Multiplicam-se os motivos que levam às pessoas ao divórcio. É importante ressaltar que Deus comparece a todo casamento como testemunha. Quando duas pessoas se casam, mesmo que elas não tenham buscado a Deus, o Senhor ratifica a aliança. O quebrar dessa aliança é um perjúrio às promessas firmadas diante de Deus. Josué firmou uma aliança com os gibeonitas sem consultar a Deus. Eles dissimularam e mentiram para Josué. Este, apressadamente firmou com eles um pacto e Deus ratificou esse acordo (Js 9). Trezentos anos depois, o rei Saul violou aquela aliança e um juízo divino veio sobre a nação. Mesmo quando não levamos a aliança que fazemos a sério, Deus leva.
A quarta consequência do divórcio é que ele provoca o repúdio de Deus (2.16). 
Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus, o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física. O divórcio não é algo de somenos para Deus. Numa época em que o divórcio campeia tão célere, precisamos inclinar os ouvidos a estas solenes palavras de Deus!
CONCLUSÃO:
Concluindo, precisamos reafirmar que o povo de Deus, aliançado com Ele, não deve entrar em aliança com aqueles que não pertencem à família de Deus.
Precisamos, ainda, afirmar que o clamor dos feridos é mais alto aos ouvidos de Deus do que as orações daqueles que ferem. As lágrimas dos oprimidos são mais preciosas para Deus do que as ofertas daqueles que oprimem.
Precisamos, de igual forma, dizer que Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos.
Finalmente, precisamos alertar que o pecado do divórcio é uma coisa abominável que Deus odeia sempre.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

VOCÊ CONHECE SEU DESÍGNIO ?

TUDO O QUE DEUS CRIOU FOI PARA RESOLVER UM PROBLEMA...VOCÊ É UMA RECOMPENSA PARA ALGUÉM...SEU DESÍGNIO NÃO É CRIADO POR VOCÊ; É DESCOBERTO POR VOCÊ...

O QUE VOCÊ ODEIA INDICA ALGO QUE VOCÊ ESTÁ DESÍGNADO A CORRIGIR...; O QUE O ENTRISTECE INDICA ALGO QUE VOCÊ ESTÁ DESIGNADO A CURAR...; O QUE VOCÊ AMA É UM SINAL DOS SEUS DONS, DAS SUAS HABILIDADES E DA SUA SABEDORIA...

A EXISTÊNCIA DE DEUS

"A EXISTÊNCIA DE DEUS...A IDÉIA DA EXISTÊNCIA DE DEUS JÁ NASCE COM O SER HUMANO?... CADA UM DOS DIFERENTES NOMES USADOS NA BÍBLIA PARA REFERIR-SE A DEUS REVELA UMA DE SUAS CARACTERÍSTICAS... DEUS CRIOU O SER HUMANO E COLOCOU DENTRO DELE A IDÉIA DE SUA EXISTÊNCIA...ADÃO OBTEVE AS PROVAS MAIS CONCRETAS E OBJETIVAS SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS...A RAZÃO HUMANA, SEM O AUXÍLIO DA REVELAÇÃO, JAMAIS PODERIA OBTER SÓLIDAS EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS...NENHUMA INVESTIGAÇÃO RACIONAL TEM SIDO CAPAZ DE PROVAR CIENTIFICAMENTE A EXISTÊNCIA DE DEUS...AS TRÊS FONTES DAS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS...NO FATO DE SER ESTA A CRENÇA UNIVERSAL ENTRE AS NAÇÕES DA TERRA, ... NAS OBRAS DA NATUREZA; ... NAS ESCRITURAS SAGRADAS.

 ESTAMOS RODEADOS DE PROVAS QUE CONFIRMAM A EXISTÊNCIA DE DEUS....; MESMO NAS REGIÕES MAIS ANTIGAS E ATRASADAS DA TERRA, NUNCA FORAM ENCONTRADOS POVOS ATEUS...; EM QUE ASPECTO OS FALSOS DEUSES PROVAM A EXISTÊNCIA DO VERDADEIRO DEUS ?... ; MESMO NAS NAÇÕES POLITEÍSTAS, EXISTE A CRENÇA EM UM SER SUPREMO, MAIOR QUE OS DEMAIS...; NAÇÕES ANTIGAS E SEPARADAS UMAS DAS OUTRAS CHEGARAM À MESMA CONCLUSÃO DE QUE EXISTE UM SER SUPREMO...; AO CRIAR O UNIVERSO, DEUS IMPRIMIU NELE RASTROS SUFICIENTES PARA COMPROVAR SUA EXISTÊNCIA... ; AS MARAVILHAS E GRANDIOSIDADES DO UNIVERSO JAMAIS PODERIAM TER SURGIDO POR ACASO... ; TEMOS DE ADMITIR QUE HOUVE UM PRIMEIRO HOMEM E UMA MULHER INICIANDO A RAÇA HUMANA, ELES TIVERAM UM CRIADOR...; TUDO O QUE EXISTE REQUER A EXISTÊNCIA DE UMA CAUSA PRIMÁRIA ANTERIOR A TUDO, ESSA CAUSA É DEUS...; COMO O MUNDO NÃO SE AUTOCRIOU, E TODAS AS FORÇAS QUE NÓS CONHECEMOS SÃO LIMITADAS, A EXISTÊNCIA DE DEUS É NECESSÁRIA...; TUDO O QUE HÁ NA TERRA E NOS CÉUS ANUNCIA A EXISTÊNCIA DE DEUS...; NADA CRIOU A SI MESMO, E NADA SURGIU POR ACASO, NÃO HÁ COMO NEGAR TUDO QUE APONTA PARA A EXISTÊNCIA DE DEUS...; O ATEÍSMO AFIRMA QUE A NATUREZA EXCLUI A IDÉIA DA EXISTÊNCIA DE DEUS, MAS A NATUREZA PROCLAMA QUE NÃO...; A GRANDIOSA HARMONIA QUE EXISTE ENTRE OS PLANETAS E OS SISTEMAS DO UNIVERSO PROVA A EXISTÊNCIA DE DEUS...; SE O ATEU CONSIDERAR ATENTAMENTE COMO É MARAVILHOSO O FUNCIONAMENTO DO SEU PRÓPRIO CORPO, DEIXARÁ DE SER ATEU...; A PALAVRA DE DEUS PROCLAMA A EXISTÊNCIA E A GRANDEZA DO CRIADOR...; COMO A BÍBLIA PROVA EXAUSTIVAMENTE A EXISTÊNCIA DE DEUS...; O MAIOR DE TODOS OS ASTROS E O MENOR DE TODOS OS SERES VIVOS TESTEMUNHAM A EXISTÊNCIA DE DEUS !!!

terça-feira, 7 de maio de 2013

CONHECENDO OS MÁRTIRES DA IGREJA


CONHECENDO OS MÁRTIRES DA IGREJA -
INTRODUÇÃO - Tertuliano, um dos Pais da Igreja dizia que o sangue dos mártires era o adubo para o crescimento da igreja. Quanto mais os crentes eram massacrados, mais eles cresciam em número. Quanto mais se proibia o cristianismo, mas as pessoas reconheciam a Cristo como Senhor e Salvador, vindo com isso a morrer por sua fé. Segundo o escritor e pastor James Kennedy houve até os nossos dias cerca de 40 milhões de mártires cristão. A maioria dessas mortes acorreu neste século. Vejamos os martírios mais marcantes da história:
OS APOSTOLOS E DISCIPULOS PRIMITIVOS
1) ESTEVÃO
 Foi o primeiro mártir da igreja cristã, e de acordo com a Bíblia ele foi apedrejado (At 7.54-60). Ele morreu orando e suas últimas palavras foram "Senhor Jesus, recebe o meu espírito". João Calvino, reformador do século XVI, comenta essa oração de Estevão dizendo: "A nós convém, juntamente com Davi (Sl 31.1), entregar as nossas almas nas mãos de Deus diariamente, enquanto estivermos nesse mundo, visto que somos cercados por um milhar de mortes, a fim de que Deus possa livra-nos de todos os perigos; porém, quando tivermos realmente de morrer, e formos chamados para o outro lado da existência, então teremos que voar apoiados nessa oração - Que Cristo receba o nosso espírito. Pois ele entregou o seu próprio nas mãos do Pai, com esse propósito, o de guardar-nos para sempre. Isso serve de consolo inestimável. Essa esperança deve encorajar-nos a sofrer a morte com paciência".

2) TIAGO O MAIOR, IRMÃO DE JOÃO
 Tiago, irmão de João, foi o primeiro dos apóstolos a ser morto por causa da Palavra de Deus. Ato 12.2 nos informa que ele foi decapitado, a mando do rei Herodes Agripa I. Clemente de Alexandria, um dos pais apostólicos, conta-nos detalhes de sua morte. Diz ele que ao ser conduzido ao local de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento e, caindo aos pés de Tiago, pediu-lhe perdão. Logo após, confessou-se cristão e foi morto juntamente com aquele que antes o havia acusado. Juntos foram decapitados.

3) TIAGO IRMÃO DO SENHOR E BISPO DE JERUSALÉM
 Tiago, irmão do Senhor e autor da carta que leva o seu nome, com 99 anos foi espancado e apedrejado pelos judeus até a morte. Isso se deu no ano de 63 d.C. Os judeus lhe ordenaram que de uma das galerias do templo clamasse que Jesus de Nazaré não era o Messias. Mas em vez de falar assim, ele anunciou à multidão que Cristo era o Filho de Deus, e juiz do mundo. Então os seus inimigos enraivecidos o lançaram ao chão, e o moeram com pancadas. Não estando ainda completamente morto, acabaram de matá-lo com pedradas, enquanto ele orava pelos seus inimigos.

4) SIMÃO PEDRO
Pedro foi condenado em Roma a ser crucificado. Hegésipo, um escritor primitivo, conta que o povo, ao perceber que Nero procurava razões contra Pedro para matá-lo, rogou insistentemente ao apóstolo que fugisse da cidade. Persuadido pela insistência deles, ele dispôs-se a fugir. Ao chegar, porém, à porta, viu o Senhor Jesus Cristo que vinha ao seu encontro. Adorando-o, Pedro indagou: "Senhor, aonde vais? Ao que ele respondeu: "Vou ser crucificado de novo".  Pedro, ao dar-se conta de que era de seu sofrimento que o Senhor falava, voltou a cidade. Jerônimo afirma que ele foi crucificado de cabeça para baixo, por petição própria, por julgar-se indigno de ser crucificado da mesma maneira que o seu Senhor.

5) PAULO DE TARSO
O apóstolo Paulo também foi martirizado em Roma. Abidias, um historiador primitivo, conta-nos que quando foi dada a ordem de execução de Paulo, o imperador enviou dois soldados para dar-lhe a notícia que ele seria morto. Diz esse historiador que o nome desses soldados eram Ferege e Partemio. Ao chegarem a Paulo pediram oração para que também cressem. Paulo garantiu-lhes que em breve creriam e seriam batizados diante de seu túmulo. De acordo com a maioria dos historiadores cristãos, Paulo foi retirado de um calabouço em Roma para a execução.  2º Tm 4.13, nos mostra que o apóstolo Paulo estava em um lugar úmido e sentia muito frio, por isso Pediu que lhe enviassem sua capa de inverno.

6) ANDRÉ, IRMÃO DE SIMÃO PEDRO
André, irmão de Simão Pedro, pregou o evangelho  a muitas nações da Ásia. Em Édesa foi crucificado de forma transversal. As extremidades de sua cruz foram fixadas transversalmente no solo. Daí o nome de cruz de santo André.

7) BARTOLOMEU
Era natural de Caná da Galiléia, homem de bom caráter, recebendo por isso o elogio de Jesus Cristo. foi um pregador que viajou para vários paises e por último, foi cruelmente açoitado e crucificado pelos idólatras da Armênia.

8) APÓSTOLO JOÃO
Por ordem do imperador Tirano, foi lançado numa caldeira de azeite fervendo e por um milagre saiu ileso. Depois disso foi desterrado para a ilha de Patmos a fim de trabalhar nas minas de carvão. Em Patmos lhe foi revelado as profecias dos últimos dias: o Apocalipse. Depois da morte do imperador, João foi solto e voltou para Éfeso de onde escreveu o evangelho que leva o seu nome e as três cartas que também levam o seu nome. Morreu de forma natural em avançada idade.

9) TIMÓTEO
Segundo a tradição eclesiástica Timóteo foi o primeiro bispo de Éfeso e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos. Ele foi morto a pauladas por uma turba de idolatras que se encaminhavam para o templo para oferecerem sacrifícios aos deuses.
Você sabe qual era o crime ou o erro dos cristãos primitivos?
 Uma carta do governador Plínio ao imperador Trajano, nos primórdios do Cristianismo, mostrando o crime dos cristãos, responde a essa pergunta:
 "Todo o crime ou erro dos cristãos se resume nisto: têm por costume reunirem-se num certo dia, antes do romper da aurora, e cantarem juntos um hino a Cristo, como se fosse um Deus, e se ligarem por um juramento de não cometerem qualquer iniqüidade, de não serem culpados de roubo ou adultério, de nunca desmentirem a sua palavra, nem negarem qualquer penhor que lhes fosse confiado, quando fossem chamados a restitui-los. Depois disso feito, costumavam-se separar-se e em seguida reunirem-se de novo, sem a menor deserdem. Depois dessas informações julguei muito necessário examinar, mesmo por meio de tortura, duas diaconisas, mas nada descobri a não ser uma superstição má e excessiva."

10) INÁCIO DE ANTIOQUIA
 A tradição diz que ele conheceu Pedro e foi ordenado bispo de Antioquia pelo apóstolo João. Foi condenado pelo imperador Trajano a ser lançado as feras em Roma. Enquanto atravessava a Síria a caminho de Roma, ele escreveu várias cartas. Em uma delas ele diz: "Desde a Síria até Roma estou lutando com feras por terra e por mar, de noite e de dia sendo levado preso por dez soldados cuja ferocidade iguala a dos leopardos, e os quais, mesmo quando tratados com brandura, só mostram crueldade. Mas no meio destas iniqüidades, estou aprendendo... Coisa alguma, quer seja visível ou invisível, desperta a minha ambição, a não ser a esperança de ganhar a Cristo. Se o ganhar, pouco me importará que todas as torturas do demônio me acometam, quer seja por meio do fogo ou da cruz, ou pelo assalto das feras ou que os meus ossos sejam separados uns dos outros e meus membros dilacerados, ou todo o meu corpo esmagado.". Quando chegou em Roma o lançaram na arena com os leões, e ele disse: "Sou, como o trigo debulhado de Cristo, que precisa de ser moído pelos dentes das feras antes de se tornar em pão.". Depois disso foi comido pelos leões e recebido na glória pelo leão da tribo de Judá.

11) POLICARPO, BISPO DE ESMIRNA
Policarpo foi o discípulo pessoal do apostolo João, era homem muito consagrado e foi o principal pastor da Igreja de Esmirna. Nasceu em 69 d.C. e morreu em 159 d.C. Escreveu Duas cartas à igreja de Filipos conservadas até o dia de hoje.
 Diz a história que ele ao entrar na arena para ser morto ouviu uma voz do céu que dizia: "Sê forte Policarpo! Se homem". Ele foi condenado à fogueira e quando o fogo acendeu não teve poder de queima-lo, por fim o mataram a golpes de espada.Depois de preso por pregar o evangelho, foi inquirido a amaldiçoar à Cristo no que ele respondeu: "Por 86 anos tenho sido servo de Cristo, e ele nunca me fez mal algum. Como posso blasfemar de meu Rei, que me salvou?".


12) FELICIDADE E SEUS FILHOS

Marco Aurélio assumiu o trono em 161 d.C. e no ano 180 começou de novo as perseguições. Um dos martírios que mais impacto causou em Roma foi a de Felicidade e seus sete filhos. Ela foi acusada de ser cristã e o prefeito da cidade a ameaçou de morte, mas ela disse: "Viva, eu te vencerei; se me matares, em minha própria morte te vencerei ainda mais.". Todos os seus filhos morreram na sua frente. O mais velho foi espancado até a morte. Dois foram golpeados por clavas. O quarto foi jogado do despenhadeiro. Três foram degolados. Por fim depois de muita tortura, ela foi decapitada.

13) PERPÉTUA, A JOVEM
 No reinado de Severo foi martirizada Perpétua, uma senhora casada, de 22 anos, de boa família e mãe de uma criança, era nova convertida, saída do paganismo. Nem com as suplicas de seu pai, ela negou a cristo.
Nesse dia conduziram-na para fora com o irmão, e outra mulher chamada felicidade e as duas foram atadas em redes, e lançadas a uma vaca brava. Os ferimentos de Perpétua não foram mortais, e a população farta, mas não saciada pela vista do sangue, disse ao algoz (carrasco, indivíduo cruel) que aplicasse o golpe da morte.
 Como que despertando de um sonho agradável, Perpétua chegou a túnica mais a si, levantou o cabelo que lhe caíra pelas costas abaixo, e depois de ter dirigido com voz fraca algumas palavras de animação a seu irmão, guiou ela mesma a espada do gladiador para o coração, e assim expirou."


14) BISPO BASÍLIO
 O bispo Basílio foi um dos que pereceram nas mãos de Julião. Foi encarcerado e ameaçado de morte. Julião o interrogou pessoalmente. Basílio nesse interrogatório predisse a morte do imperador e disse-lhe ainda do tormento que lhe sobreviria na outra vida. Encolerizado Julião ordenou que o corpo desse seguidor de Cristo fosse descarnado a cada dia, em sete diferentes partes, até que sua pele e carne ficassem totalmente destroçadas.

15) ARTÊMIO, COMANDANTE ROMANO
 Artêmio, comandante das forças romanas no Egito, foi privado de seu mandato por ser cristão; logo teve seus bens confiscados e foi decapitado. Na palestina muitos foram queimados vivos; outros arrastados pelos pés através das ruas, despidos, até expirar. Alguns foram feridos até morrer; apedrejados e outros sofreram espancamento na cabeça, até perder os miolos. Em Alexandria, foram muitos os cristãos que morreram pela espada, pelo fogo, pela crucificação e pela decapitação.

16) HERMENEGILDO
 Em 586, o rei Leovigildo mandou matar o próprio filho, o príncipe Hermenegildo, por renunciar a fé ariana e converter-se ao genuíno evangelho. Ele foi decapitado por ordem do próprio pai por não receber a eucaristia das mãos de um bispo ariano em 13 de abril de 586 d.C.

17) JUAN
Foi bispo de Bérgamo, em Lombardia. Era erudito e bom cristão. Empenhou todos os esforços possíveis para retirar da igreja os erros do arianismo. Teve grande êxito contra os hereges e por isso foi assassinado no dia 11 de julho de 683 d.C.

18) KILLIAN
 Nasceu na Irlanda e recebeu de seus pais uma educação piedosa e cristã. Obteve a licença da igreja de Roma para pregar aos pagãos da Alemanha. Em Wurtburg converteu o governador Gozberto, cujo exemplo foi seguido pela maior parte do povo durante os anos seguintes. Quando, porém Killian persuadiu o governador Gozberto de que seu matrimônio com a viúva de seu irmão era pecaminoso, este ficou irritado e mandou matá-lo. Era o ano de 689 d.C. Em 854, quarenta e duas pessoas, na alta Frigia, foram martirizadas pelos sarracenos.

19) JOHN HUSS
 De origem camponesa e humilde, Huss nasceu na Boêmia em 1373 e só aos 13 anos entrou para a escola elementar. Cinco anos mais tarde entrou para a universidade de Praga e em 1398 alcançou o grau de Bacharel em Divindade, sendo consagrado pastor da igreja de Belém, em Praga. A partir desse púlpito católico, Huss começou a pregar a genuína palavra de Deus, o que lhe gerou muitas perseguições. Foi convocado pelo papa a comparecer em Roma. Recusou-se e foi excomungado. A semelhança de Wycliffe, Huss atacou várias doutrinas erradas da igreja romana como; a venda de indulgências, a veneração de imagens, o vício do papa, dos cardeais, e do clero. Suas idéias provocaram a ira do papa que o convocou a comparecer ao Concílio de Constância com um salvo-conduto do imperador. O salvo-conduto, porém, não foi cumprido e suas idéias foram condenadas. Foi-lhe dada à oportunidade de se retratar, não negando, porém a sua fé. Foi queimado na fogueira com uma coroa de papel decorada com diabinhos com a seguinte frase: "Coroa de Hereges".
 Finalmente aplicaram o fogo à lenha, e então o nosso mártir cantou um hino com voz tão forte e alegre que foi ouvido através do crepitar da lenha e do estrondo da multidão. Finalmente a sua voz foi calada pela força das chamas, que logo puseram fim à sua existência na terra.


20) JERÔNIMO SAVONAROLA
 Nasceu em Florença, Itália e pregava como um dos antigos profetas da Bíblia para vastas multidões que enchiam sua catedral. Seus sermões eram contra a sensualidade e o pecado da cidade e também contra os vícios do papa. A cidade se arrependeu e se reformou, mas o papa Alexandre VI procurou, de todos os modos, silenciar o virtuoso pregador.
 Foi enforcado e queimado na grande praça de Florença. Isso aconteceu dezenove anos antes das 95 teses de Lutero serem colocadas na catedral de Wittenberg. Esse homem de Deus nos deixou o exemplo de como ser fervoroso mesmo em meio uma sociedade totalmente corrompida. Todos esses homens anteciparam o espírito e a obra dos reformadores.


21) JERÔNIMO DE PRAGA
 Foi conterrâneo de Huss e nasceu na cidade de Praga. Teve acesso às obras de Wycliffe e ao ver o progresso que a obra de Huss teve na Boêmia, foi ajudá-lo. Chegou na Boêmia, três meses antes de Huss ser morto. Foi preso pelo duque Sultsbach, que o levou com correntes pelo pescoço sendo lançado em uma masmorra imunda onde ficou por 340 dias, sem luz e quase morto de fome. As acusações que pesavam contra ele eram: 1º Ridicularizar a autoridade papal; 2º fazer oposição ao papa; 3º Ser inimigo dos cardeais; 4º Ser perseguidor dos prelados; 5º Foi acusado de aborrecedor da religião cristã.
 Como Huss, sua condenação foi ser queimado em praça pública. Prepararam-lhe umas coroas de papel, pintada com demônios na cor vermelha, o que vendo disse: "O Nosso Senhor, quando sofreu a morte por mim, que sou o mais miserável dos pecadores, levou sobre a sua cabeça uma coroa de espinhos; por amor a ele, levarei esta coroa também." Quando atearam fogo, cantou um hino e suas últimas palavras foram: "A ti, Cristo, ofereço esta alma em chamas".


22) JOHN BROWN
 Em 1517 foi acusado de heresia. Sua condenação foi ser queimado vivo. Antes de queimá-lo, os arcebispos de Rohester, fizeram com que seus pés fossem queimados até que toda a carne se desprendesse, e os ossos ficassem expostos. Fizeram isso para forçá-lo a retratar-se; porém ele persistiu em sua fé e devido a isso, foi preso à estaca e queimado.

23) THOMAS MANN
  Era um cristão bem quisto pela comunidade. Foi acusado de fazer declarações contrárias ao culto das imagens e as peregrinações católicas sendo queimado em Londres em 1519.

24) THOMAS HARDING
 Foi acusado junto com sua esposa de praticar heresia, somente por não aceitar a doutrina da transubstanciação. Foi condenação a ser queimado. Ao ser levado ao local do suplicio, um dos espectadores rompeu o seu crânio com um porrete. Os sacerdotes premiaram a todos os que traziam madeira para a fogueira, com uma indulgência para pecar por 40 dias.

25) JONH HOOPER
  Foi um dos reformadores ingleses e era bispo de Gloucester. Era fervoroso em seu ensino, eloqüente em sua palavra, perfeito na citação dos textos Bíblicos, infatigável na sua tarefa, exemplar em sua vida pessoal. No dia 29 de janeiro de 1555, foi condenado por ensinar heresia. Sendo condenado à fogueira suas últimas palavras foram: "Senhor Jesus, tenha misericórdia de mim. Senhor Jesus recebe o meu espírito".

26) WILLIAM TYNDALE
Foi conterrâneo e amigo de Lutero. Muitos o colocam como pré-reformador, mas é inegável que ele teve uma grande participação de maneira direta na reforma protestante. Tyndale foi um fiel ministro do Senhor que nasceu em um local próximo à fronteira do país de Gales. Foi criado desde sua infância na universidade de Oxford, onde, por sua longa permanência, cresceu tanto no conhecimento dos idiomas e das outras artes liberais, como na prática das Escrituras, às quais a sua mente estava muito apegada. Aos 30 anos fez uma promessa que haveria de traduzir a Bíblia diretamente dos originais para o inglês, com o objetivo de que, todo povo desde o camponês até a corte real pudessem ler e compreender as Escrituras em sua própria língua. Em 1525, a tradução do Novo Testamento estava completa. Em pouco tempo mais de seis mil cópias estavam nas mãos do povo. Isso gerou uma grande perseguição da igreja Romana sobre a sua vida, até que em maio de 1535 foi preso. Um ano depois saiu a sua condenação. No dia seis de outubro de 1536, foi levado ao lugar da execução. Foi amarrado à estaca, estrangulado pelo carrasco e, em seguida consumido pelo fogo. Na estaca, orou com fervor dizendo: "Senhor, abra os olhos do rei da Inglaterra".

27) ALGUNS MÁRTIRES DO SÉCULO XIX
Entre os anos de 1814 a 1820, os protestantes do sul da França, sofreram terríveis perseguições por parte dos Católicos Romanos. Só o fato da pessoa se confessar protestante, era motivo para perder a vida. Vejamos alguns casos:
a) Um jovem chamado Pierre foi questionado pelos católicos a respeito de sua fé. Perguntaram-lhe: "Você é católico ou protestante?". Ele prontamente respondeu: "Sou protestante". Essa declaração lhe custou a vida, pois um dos inquiridores lhe deu um tiro a queima roupa.
b) Blacher, um senhor de 70 anos, também foi argumentado com respeito a sua fé. Ao declarar-se protestante, teve todo o seu corpo despedaçado por uma foice.

c) Um Senhor de idade chamado Ddet foi parado na rua e lhe perguntaram: "Você é protestante?". Ao que ele respondeu: "Sou". Imediatamente descarregaram nele um mosquete, porém ele não morreu. Mas, para consumar a sua obra, os monstros acenderam uma fogueira com palha e tabuas. Lançaram o Ancião nela, ainda vivo, causando-lhe sofrimentos terríveis até a morte.

28) MÁRTIRES DO SÉCULO XX
a) DIETRICH BONHOEFFER (1906 -1943)

Teólogo Alemão que se opôs fortemente ao governo de Adolf Hitler, Bonhoeffer pregou duramente contra o anti-semitismo, condenou a cooperação da igreja com o terceiro Rich (sistema comandado por Hitler), e tornou-se parte da resistência ao regime nazista juntamente com outros lideres de sua época.
Em 1936, o governo Alemão cassou o título de livre-docente de Bonhoeffer em Berlim. Um ano depois, fechou o seminário em Finkenwalde, no qual era professor. Foi proibido de ensinar e de publicar livros. No dia cinco de abril de 1943 foi preso e lavado ao campo de concentração de Buchenwald. Em 8 de abril do mesmo ano, num domingo, como de costume, Bonhoeffer pregou um sermão que tocou profundamente no coração dos colegas de prisão, ao falar sobre a vontade de Deus para a vida de cada ser humano. Depois de orar, a porta da cela se abriu. Dois guardas do Terceiro Reich disseram: "Prisioneiro Bonhoeffer, prepare-se para vir conosco". Os presos sabiam que estas palavras eram sinônimas de morte. Deduzindo o que lhe aconteceria, se dirigiu aos demais, dizendo: "Para mim, isto é o fim, mas também o início", numa referência direta ao fato de que, para o cristão a morte é uma passagem para o céu. No dia seguinte, foi enforcado, aos 30 anos de idade. Três semanas depois, Adolf Hitler suicidou-se e, menos de um mês após o assassinato de Bonhoeffer, as vítimas do nazismo que sobreviveu, foram libertadas com o fim do domínio insano do regime Hitlerista.

b) IVAM MOISEYEV

Ivan foi um soldado cristão do exercito vermelho, da antiga União Soviética. Era um jovem diferente, cristão genuíno, que não se deixava amedrontar pelas ameaças dos oficiais e nem pelo escárnio dos colegas de farda. A fé e o relacionamento intimo com Cristo eram mais importantes do que sua própria segurança pessoal ou aprovação dos companheiros. Seu caráter foi provado até o sangue, no exercito vermelho. Muitas vezes proibido de pregar aos colegas, Ivan tinha um princípio Bíblico em sua vida: "Mais vale obedecer a Deus do que aos homens". Apesar de ser um soldado exemplar, não se calava com relação a sua experiência de salvação.
Muitas vezes foi inquirido a negar sua fé, mas nada o fazia calar. Foi preso e lançado em uma cela cheias de poças de água. Depois de muitas tentativas de fazê-lo desistir de sua fé, a única maneira que conseguiram fechar a sua boca, foi matá-lo dentro da prisão. Sua família, quando viu o corpo, não o reconheceu de tão deformado que estava seu rosto, com marcas de botas no rosto, boca quebrada, a testa e as têmporas cheias de hematomas.
Um dia antes de morrer, em 15 de julho de 1972, escreveu uma carta a seu irmão dizendo: "Querido irmão, recebi sua carta e demorei responder, porque houve uma grande tormenta. Quando Sergei (amigo de farda de Ivan e também cristão) chegou, ele também sofreu, e seus livros e até postais foram confiscados. Não conte tudo a papai e mamãe. Diga apenas: Ivan escreveu, e disse que Jesus vai partir para a peleja. Esta luta é de Cristo, e Ivan não sabe se voltará dela com vida. Desejo que todos os amigos, jovens e velhos, se lembrem deste verso de Apocalipse 2.10: ‘Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida'. Receba esta última carta, na terra, do menor dos irmãos, Ivan Moiseyev".

c) STANLEY ALBERT DALE (1910 - 1968)

Missionário aos índios canibais YALIS, no vale do Seng, em Nova Guiné Holandesa, Stanley foi martirizado pelos índios juntamente com seu amigo Philip com mais de 60 flexadas cada um, e depois tiveram os corpos esquartejados. Próximo ao local onde Stanley e Philip foram feridos e mortos, há uma pequena placa de aço inoxidável na qual estão gravadas as seguintes palavras:
Stanley Albert Dale
Amado esposo de Patrícia
Morto por causa de sua fé, no vale de Seng
25 de setembro de 1968
Apocalipse 2.10
Muitos outros irmãos foram mortos nesse século por causa do seu testemunho cristão Os mencionados acima, são apenas alguns dos milhares e milhares que foram fies ao Senhor até a morte e conquistaram a coros da vida.
d) PASTOR QUE FOI MORTO COM A FAMÍLIA
 O pastor David Yonggi Cho conta em um de seus livros a história de um pastor que foi preso pelos soldados comunistas na cidade de Inchon, na época da invasão comunista na Coréia do Sul. Os soldados o prenderam e ameaçaram mata-lo caso não negasse a Jesus. Com bravura, o pastor reafirmou sua fidelidade a Jesus a despeito das ameaças. Os soldados, irados, ameaçaram sepulta-lo vivo com a sua família, caso ele não renegasse a sua fé. O pastor e sua família preferiram o martírio em vez da apostasia. Foi aberta, então, uma grande cova e jogaram lá dentro o pastor e sua família. Começaram a jogar terra e a soterrar a família piedosa. Quando a terra já estava sufocando a todos, um filho gritou desesperado: "Papai, pense em nós. Pense em nós papai". O pai aflito começou a chorar, mas sua esposa, cheia de fervor, gritou para os filhos: "Coragem, meus filhos, vocês não sabem que hoje à noite nós vamos jantar com Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos senhores?"
 Depois de encoraja-los a ser fiéis até a morte, começou a cantar um hino sobre o céu que dizia:
"Eu avisto uma terra feliz, uma terra de glória e fulgor
Avistamos o lindo país, pela fé na Palavra de Deus.
Sim no doce porvir, viveremos no lindo país.
Sim no doce porvir, viveremos no lindo país"

 Cantaram com entusiasmo até que suas vozes foram silenciadas debaixo dos escombros. A obediência daquela família levou-os ao caminho estreito do martírio, mas no fim dessa estrada estava a glória excelsa de Deus. A multidão que assitiu a esse doloroso martírio ficou profundamente comovida e dezenas de pessoas se converteram e foram salvas por esse testemunho.
CONCLUSÃO 
O Reverendo Hernandes Dias Lopes, Pastor da primeira igreja Presbiteriana de Vitória, no Espírito Santo, conta em seu livro "Pentecostes, o fogo que não se apaga", sua visita ao museu dos mártires na Coréia do Sul. Vejamos os detalhes dessa visita:
"Uma das coisas que marcou profundamente a minha vida foi visitar o museu dos mártires, em Seul, na Coréia do Sul. A igreja evangélica coreana cresceu num solo regado pelo sangue dos mártires. Milhares de crentes foram castigados até a morte, com requintes de crueldade, na época da ocupação japonesa. Centenas de pastores foram decaptados às margens do rio Ran. Mais tarde, na terrível guerra contra a Coréia do Norte, outras centenas de crentes morreram por sua fidelidade a Cristo. Nesse museu, vimos numa enorme sala quadros singelamente emoldurados com as fotografias de centenas de mártires. Em cada quadro havia um breve histórico com o relato da vida, das obras, do ministério e sobretudo da maneira cruel com que cada pessoa foi torturada e morta pela sua fé. Ale naquela sala chorei ao ver que muitos daquele mártires morreram sem ver o grande avivamento que Deus enviou sobre a Coréia do Sul. Deus honra o sangue dos mártires. O sangue dos mártires omo dizia Tertulianp, é o adubo para a sementeira do Evangelho. Depois de observar atentamente todos aqueles quadros, já na saída da sala, aproximei-me do último quadro. A moldura era a mesma, mas não havia fotografia. Quando fiquei de frente para ele, havia no lugar da fotografia, um espelho. Vi meu próprio rosto e, embaixo, uma frase lapidar: "Você pode ser o próximo mártir". Lagrimas rolaram em meu rosto. Reconheci que precisava ser revestido com o poder do Espírito para ser um mártir de Jesus".


História dos Mártires da Igreja Cristã

19042011
 
 
 
 
 
 
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 Veja segundo o escritor Jhon Foxe como Morreram os apóstolos do nosso Senhor Jesus ! é uma triste história verdadeira , que nos leva muito a refletir e a valorizar o que temos hoje ..
ESTEVÃO : Sua morte foi ocasionada pela fidelidade com a que pregou o Evangelho aos entregadores e matadores de Cristo. Foram excitados eles a tal grau de fúria, que o expulsaram fora da cidade, apedrejando-o até matá-lo. a época em que sofreu supõe-se geralmente como a Páscoa posterior à da crucifixão de nosso Senhor, e na época de Sua ascensão, na seguinte primavera.
TIAGO O MAIOR :O seguinte mártir que encontramos no relato segundo Lucas, na História dos Atos dos Apóstolos, é Tiago, filho de Zebedeu, irmão mais velho de João e parente de nosso Senhor, porque sua mãe Salome era prima irmã de  Maria. foi até dez anos depois da morte de Estevão que teve lugar este segundo martírio. Aconteceu que tão pronto como Herodes Agripa foi designado governador da Judéia que, com o propósito de congraçar-se com os judeus, suscitou uma intensa perseguição contra os cristãos, decidindo dar um golpe eficaz, e lançando-se contra seus dirigentes. Não se deveria passar por alto o relato que dá um eminente escritor primitivo, Clemente de Alexandria. Nos diz que quando Tiago estava sendo conduzido ao lugar de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento, caindo a seus pés para pedi-lhe perdão, professando-se cristão e decidindo que Tiago não receberia sozinho a coroa do martírio. Por isso, ambos foram decapitados juntos. Assim recebeu, resoluto e bem disposto, o primeiro mártir apostólico aquele cálice que ele tinha dito ao Salvador que estava disposto a beber.]
 FELIPE: Nasceu em Betsaida da Galiléia, e foi chamado primeiro pelo nome de “discípulo”. Trabalhou diligentemente na Ásia Superior, e sofreu o martírio em Heliópolis, na Frigia. Foi acoitado, encarcerado e depois crucificado, no 54 d.C.
 MATEUS :Sua profissão era arrecadador de impostos, e tinha nascidoem Nazaré. Escreveuseu evangelho em hebraico, que foi depois traduzido ao grego por Tiago o Menor. Os cenários de seus trabalhos foram Partia e a Etiópia, país no que sofreu o martírio, sendo morto com uma lança na cidade de Nadaba no ano 60 d.C.
TIAGO O MENOR : Foi escolhido para supervisar as igrejas de Jerusalém, e foi o autor da Epístola ligada a Tiago. A idade de noventa e nove anos foi espancado e apedrejado pelos judeus, e finalmente abriram-lhe o crânio com um cacetete.
 MATIAS : Dele se sabe menos que da maioria dos discípulos; foi escolhido para encher a vaga deixada por Judas. Foi apedrejado em Jerusalém e depois decapitado.
ANDRÉ : Irmão de Pedro, predicou o evangelho a muitas nações da Ásia; mas ao chegar a Edessa foi apreendido e crucificado numa cruz cujos extremos foram fixados transversalmente no chão
 MARCOS : Nasceu de pais judeus da tribo de Levi. Supõe-se que foi convertido ao cristianismo por Pedro, , e sob cujo cuidado escreveu seu Evangelho em grego. Marcos foi arrastado e despedaçado pelo populacho de Alexandria, em grande solenidade de seu ídolo Serapis, acabando sua vida em suas implacáveis mãos.
 PEDRO :Pedro foi condenado a morte e crucificado, como alguns escrevem, em Roma; Hegéssipo diz que Nero buscou razões contra Pedro para dá-lhe morte; e que quando o povo percebeu, rogaram-lhe insistentemente que fugisse da cidade. Pedro, ante a insistência deles, foi finalmente persuadido e se dispus a fugir. Porém, chegando até a porta viu o Senhor Cristo acudindo a ele e, adorando-o, lhe disse: “Senhor, aonde vais?” ao que ele respondeu: “A ser de novo crucificado”. Com isto, Pedro, percebendo que se referia a seu próprio sofrimento, voltou à cidade. Jerônimo diz que foi crucificado cabeça para abaixo, com os pés para cima, a petição dele, porque era, disse, indigno de ser crucificado da mesma forma que seu Senhor.
 JUDAS:Irmão de Tiago, era comumente chamado Tadeu. Foi crucificado em Edessa o 72 d.C.
 BARTOLOMEU :Predicou em vários países, e tendo traduzido o Evangelho de Mateus na linguajem da Índia, o propalou naquele país. Finalmente foi cruelmente açoitado e logo crucificado pelos agitados idólatras.
TOMÉ:Chamado Dídimo, predicou o Evangelho em Partia e na Índia, onde por ter provocado a fúria dos sacerdotes pagãos, foi martirizado, sendo atravessado com uma lança.
 SIMÃO:Apelidado de zelote, predicou o Evangelho na Mauritânia, África, inclusive na Grã Bretanha, país no qual foi crucificado em 74 d.C.
 JOÃO: “discípulo amado” era irmão de Tiago o Maior. As igrejas de Esmirna, Sardes, Pérgamo, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira foram fundadas por ele. Foi enviado de Éfeso a Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeiro de óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum. Domiciano desterrou posteriormente na ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse. Nerva, o sucessor de Domiciano, o libertou. Foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.
 PAULO: Também o apóstolo Paulo, que antes se chamava Saulo, após seu enorme trabalho e obra indescritível para promover o Evangelho de Cristo, sofreu também sob esta primeira perseguição sob Nero. Diz Obadias que quando se dispus sua execução, Nero enviou dois de seus cavaleiros, Ferega e Partémio, para que lhe dessem a notícia de que ia ser morto. Ao chegarem a Paulo, que estava instruindo o povo, pediram-lhe que orasse por eles, para que eles acreditassem. Ele disse-lhe que em breve acreditariam e seriam batizados diante de seu sepulcro. Feito isso, os soldados chegaram e o tiraram da cidade para o lugar das execuções, onde, depois de ter orado, deu seu pescoço à espada.
 LUCAS :O evangelista foi autor do Evangelho que leva seu nome. Viajou com Paulo por vários países, e se supõe que foi pendurado de uma oliveira pelos idólatras sacerdotes da Grécia.
 BARNABÉ:Era de Chipre, porém de ascendência judia. Supõe-se que sua morte teve lugar por volta do 73 d.C.
E apesar de todas estas contínuas perseguições e terríveis castigos, a Igreja crescia diariamente, profundamente arraigada na doutrina dos apóstolos e dos varões apostólicos, e regada abundantemente com o sangue dos santos.

Estudo X - OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS


"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus." Mateus 5:10 


A palavra grega para "mártir" vem da mesma palavra traduzida também como "testemunha". Um mártir cristão prefere morrer a desonrar a Deus. Isso os torna grandes testemunhas. Eles fizeram o maior dos sacrifícios. 


POR QUE ESTUDAR OS MÁRTIRES? O que podemos tirar de bom no estudo dos mártires da Bíblia? Afinal, Paulo adverte: "Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá" (1 Cor. 13:3 NVI). Por que não estudar o amor, em lugar deles? 


Porque as histórias da Bíblia estão lá, esta é a razão! Existem histórias desde o Gênesis até o Apocalipse, da morte do justo Abel (Gên. 4:8) até a prostituta "embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas [mártires] de Jesus" (Apoc. 17:6, NVI). Se está na Bíblia, existe uma razão para isto. 


Zacarias – Apedrejado Até a Morte 


A história de Zacarias, o filho de Joiada (não o Zacarias, profeta menor) é tragicamente simples. O rei Joás, de sete anos de idade quando começou a reinar, foi influenciado para o bem pelo sacerdote Joiada. Mas, depois que Joiada morreu, o rei foi desviado para a direção errada pelos príncipes de Judá. "Depois da morte de Joiada, vieram os príncipes de Judá e se prostraram perante o rei, e o rei os ouviu. Deixaram a Casa do Senhor, Deus de seus pais, e serviram aos postes-ídolos e aos ídolos; e, por esta sua culpa, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém" (Crônicas 24:17, 18). Esses príncipes maus fingiam que queriam aprender e obedecer ao rei. Mas quem finalmente acabou ouvindo quem? 


A quem Deus enviou para ajudar o rei a ver o perigo que sua nação corria? 2 Crônicas 24:20 


Como sempre, o Senhor não ficou passivo enquanto Seu povo se destruía. Mais tarde, Deus enviou Zacarias, "filho do sacerdote Joiada"(2 Crônicas 24:20), com uma mensagem que chamava de volta o povo para os mandamentos que o Senhor lhes deu. Em 2 Crônicas 24:20Zacarias diz que a desobediência do povo estava tornando impossível para o Senhor abençoá-los. Deus está pedindo a Seu povo que obedeça para, assim, viver e prosperar nEle. Mas, vez após vez, o povo de Deus mostra falta de fé e não ouve. Acham que podem viver melhor sozinhos. Quão trágicos foram os resultados e sempre serão quando o professo povo de Deus tenta viver sem Deus! 


Talvez a parte mais assustadora desta história seja que este era um povo verdadeiramente chamado por Deus. Mas recusaram ouvir o profeta e decretaram sua morte. 


Urias – Morto à Espada – Jer. 26:20-23 


Embora pouco seja dito sobre Urias (não o marido de Bate-Seba), sua morte precisa ser estudada no contexto do ministério de Jeremias. Antes mesmo de Urias ser mencionado, o capítulo lida com a mensagem de Jeremias a Judá sobre o arrependimento e a obediência. Porém, a mensagem não soou bem aos sacerdotes e aos profetas, que "falaram aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos" (Jeremias 26:11). 


Que acusações os sacerdotes e os profetas lançaram contra Jeremias? Jer. 26:9-11


Jeremias então lança um forte argumento em sua defesa. Note os quatro pontos de seu argumento em Jeremias 26:12-15


Ponto um: O Senhor me enviou a profetizar (v. 12). 


Ponto dois: Se vocês mudarem sua maneira de viver, o Eterno "mudará de idéia e não mandará a desgraça que prometeu mandar" (v. 13, BLH). 


Ponto três: "Quanto a mim, estou nas mãos de vocês. Façam comigo o que acharem direito e justo" (v. 14, BLH). 


Ponto quatro: "Mas fiquem certos de uma coisa: se me matarem, vocês e o povo desta cidade serão culpados da morte de um homem inocente, pois foi Deus quem me mandou dizer todas essas coisas a vocês" (v. 15, BLH). 


Evidentemente, o argumento de Jeremias teve sucesso, porque ele não foi morto; mas esses homens ainda não mudaram seu modo ímpio de agir. Realmente, Urias "falou contra esta cidade e contra esta nação, da mesma forma que Jeremias fez" (v. 21), pelo que ele foi morto. 


Jeremias escapou da morte, mas Urias, não. A Bíblia não dá nenhuma explicação a isto. Com que freqüência acontecem coisas em nossa vida para as quais não conseguimos explicação! 


João Batista – Decapitado 


Considere a situação de João Batista. Aqui estava um homem que falava por Deus, um homem claramente movido pelo Espírito Santo. Mesmo antes de João nascer, o Senhor o indicou para um ministério especial. "Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno" (Luc. 1:15). Veja o que Jesus disse sobre ele: "Eu digo a vocês que de todos os homens que já nasceram João é o maior. Porém quem é o menor no Reino de Deus é maior do que ele" (Luc. 7:28 BLH). 


Leia sobre as circunstâncias da morte de João Batista. Mat. 14:1-11 


João era um homem que falava em favor de Deus. O Espírito Santo o movia. Mesmo antes do nascimento de João, o Senhor o escolheu para uma obra especial (Luc. 1:15;Luc. 7:28). Mas ele não foi apenas colocado na prisão por um rei ímpio, mas também foi morto por uma mulher zangada, má e por sua filha. 


"Jesus não Se interpôs para livrar Seu servo. Sabia que João havia de suportar a prova. De boa vontade teria o Salvador ido ter com João, para, com Sua presença, aclarar-lhe as sombras do cárcere. Mas não Se devia colocar nas mãos dos inimigos e pôr em perigo Sua própria missão. Com prazer teria libertado Seu fiel servo. Mas poramor de milhares que haveriam em anos posteriores, de passar da prisão para a morte, João devia beber cálice do martírio. Ao haverem os seguidores de Jesus de definhar em solitárias celas, ou perecer pela espada, e pela tortura, ou na fogueira, aparentemente abandonados de Deus e do homem, que esteio não lhes seria aocoração o pensamento de que João Batista, de cuja fidelidade o próprio Cristo dera testemunho, passara por idêntica experiência!" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 224). 


Estêvão – Apedrejado Até a Morte 


Para entender a história da morte de Estêvão, leia Atos 7:1-53. Ele foi acusado de falar contra Moisés, contra Deus, contra o lugar santo do templo e contra a lei. 


Estêvão, o mais famoso dos sete diáconos, na jovem igreja, era um homem de profunda fé. Estêvão era judeu. Mas falava grego e conhecia os costumes dos gregos. Estêvão era ativo na igreja. Ele era tão bom em seu trabalho que as pessoas "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava" (Atos 6:10 NVI). Seu sucesso provocou sua morte. Se fosse fraco, provavelmente ele não teria morrido. 


Quais foram os argumentos mais fortes de Estêvão? Atos 7:51-53


Olhe para a diferença entre a morte de João Batista e a de Estêvão. João estava detido em uma prisão malcheirosa, escura e solitária, e foi morto por causa de umjuramento do bêbado Herodes. Estêvão falou perante uma enorme multidão e fez um sermão poderoso sobre Jesus. Estêvão estava "cheio do Espírito Santo". O Espírito Santo lhe deu uma visão do "Céu [da] glória de Deus e [de] Jesus, que estava à Sua direita". (Atos 7:55) Estêvão morreu em uma visão gloriosa. João morreu de forma muito humilde. O rosto piedoso de Estêvão e sua coragem na morte influenciaram muito Saulo de Tarso. Saulo mais tarde se tornou o apóstolo Paulo. João e Estêvão tiveram mortes diferentes. Mas, tanto João como Estêvão, eram fiéis servos de Jesus. 


O marido de Elisabeth Elliott foi morto por índios na América do Sul. Elisabeth ensinou esses índios a crer em Jesus. A importância da morte de um mártir depende de como respondemos à sua morte. 


Pedro – Crucificado de Cabeça Para Baixo 


João 21:18 é o único verso na Bíblia que explica como Pedro morreu. Falando a Pedro, Jesus mostrou que sabia que Pedro morreria por Ele e como morreria. Mas Jesus ainda disse a Pedro: "Siga-Me". 


"Estenderá as mãos (NVI) significa claramente crucifixão. Provavelmente seja verdade que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Pedro sentiu que ser crucificado como Jesus era uma honra demasiada para ele, porque ele havia negado três vezes o seu Senhor (Lucas 22:54)" – Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.072.


Pedro era um favorito entre os discípulos. Então, ele negou três vezes o seu Senhor. Ele foi mais tarde recebido de volta ao grupo dos discípulos. Pedro até escreveu uma parte do Novo Testamento. Finalmente, morreu a morte de um mártir. 


Pedro obteve a vitória em Jesus. Mas ele teve suas fraquezas espirituais. Depois de ser restaurado ao grupo de discípulos de Jesus, Pedro ainda cometeu suas falhas (Gál. 2:11-20). 


Pedro perseverou até o fim. Isto não surpreende, especialmente quando lemos as cartas de Pedro na Bíblia. Nas cartas, ele mostra entender os problemas que os cristãos enfrentam. Que comparação Pedro faz entre as provações e a recompensa? 1 Pedro 1:6, 7 


Os que foram chamados para servir a Jesus podem ter que morrer por Ele. Quando pensamos quão grande é a recompensa eterna, esse preço sai bem em conta.