domingo, 30 de dezembro de 2018

Como encontrar descanso para a sua alma

Referência: Mateus 11.28-30

INTRODUÇÃO
1) Mateus capítulo 11 revela-nos quatro retratos distintos de Cristo:
1. Jesus, o juiz que repreende – v. 21 – Jesus tinha realizado grandes milagres em Corazin e Betsaida, mas o povo reagiu com indiferença à mensagem e às obras de Cristo. Jesus, então, os repreende com palavras severas de juízo e condenação. Ilustração: Um juiz na India estava indo para a coorte quando viu uma criança brincando sobre os trilhos de um trem que se aproxima. Ele correu e salvou o menino da morte iminente. Mas seguiu para a coorte e condenou um assassino à morte. Num pequeno espaço de tempo este calheiro foi tanto salvador como juiz.
2. Jesus, o Filho que se alegra – v. 25 – Jesus mostra aqui a inescrutável sabedoria de Deus que oculta as verdades do evangelho aos sábios e entendidos deste mundo e as revela aos pequeninos. No Reino de Deus quem não se fizer como uma criança jamais poderá entrar no céu.
3. Jesus, o Deus feito carne que revela o Pai – v. 27 – Jesus mostra aqui, que ele é Deus. Ele é o criador do universo, o Rei imortal, que veio para nos revelar quem é Deus.
4. Jesus, o Deus redentor que oferece descanso para a nossa alma – v. 28-30 – Essas palavras tem trazido calma, cura e salvação para milhões de pessoas aflitas ao longo dos séculos. Aqui nós temos a oferta do Evangelho:
I. O CONVITE DE JESUS – V. 28 
Ninguém no universo tem autoridade e competência para fazer esse convite.
Observe que você não está sendo convidado para analisar uma denominação, uma igreja, uma doutrina, mas você está sendo convidado para um encontro e uma experiência com Cristo.
Os fariseus diziam: Façam! Mas a verdadeira salvação é encontrada somente em uma Pessoa. Na Pessoa de Jesus Cristo.
1. Encontro com Cristo – “Vinde a mim”
Esse convite é dirigido a todos indistintamente. Esse convite é aberto a todos os que estão cansados e sobrecarregados com o peso do pecado ou o peso do legalismo.
Esse convite não é discutir sobre Cristo, mas para um encontro com Cristo. Não é religião. Não é moralidade. Não é rito religioso. Não é caridade. Não é misticismo. Não é legalismo. Não é fuga da realidade. É um encontro com aquele que é a vida, a paz, a alegria, a salvação.
Vir a Cristo significa confiar nele. Entregar-se a ele.
2. Experiência com Cristo – “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”.
Há milhares e milhares de pessoas que são controladas pelo pecado. Vivem sob a opressão do medo, do vício, do pecado.
2.1. A escravidão do pecado – “Todos vós que estais cansados”. O pecado cansa. O pecado é um fardo. O pecado destrói as pessoas. O pecado é um fardo esmagador. Muitas pessoas não aguentam mais conviver com seus vícios. São escravas. São cativas. Estão carregando um peso cruel sobre as costas.
2.2. O peso do pecado – “… e oprimidos”. O Peregrino ao ver a cruz, seu fardo caiu de suas costas e ele ficou livre. Quando vamos a Jesus encontramos descanso para a nossa alma. Jesus oferece não apenas descanso espiritual, mas descanso físico, mental e emocional. “Deixo-vos a paz e a minha vos deu”.
II. A EXIGÊNCIA DE JESUS – V. 29 
Relembre que Jesus foi um carpinteiro em Nazaré. Certamente ele fez muitas cangas para colocar debaixo do mesmo jugo os animais de trabalho. Ao usar essa metáfora, Jesus está nos falando sobre duas coisas. Esta obrigação é para:
1. Aceitar um relacionamento com Cristo – v. 29 – “Tomai sobre vós o meu jugo”.
Há muitas pessoas que buscam se deleitar nos benefícios do evangelho, mas sem compromisso de um estreito relacionamento com Cristo. Eles desejam conhecer a paz, o perdão, o poder e propósitos em suas vidas, mas não querem compromisso com Jesus.
Eles não entendem que não há cristianismo sem compromisso com Jesus. Aquele que se une com o Senhor torna-se um só espírito com ele.
Tomar o jugo de Cristo é uma profunda experiência. A escravidão de Cristo nos liberta. O jugo de Cristo é o sinal da libertade. Quanto mais escravo de Cristo você é, mais livre você se sente.
Quando você toma o jugo de Cristo você conhece a paz com Deus e a paz de Deus.
Tomar o jugo de Cristo é tornar-se discípulo. É submeter-se a Cristo.
2. Assumir uma responsabilidade com Cristo – v. “Tomai sobre vós o meu jugo”.
O jugo fala também do serviço sob o senhorio de Cristo. Assim como dois bois trabalham debaixo do mesmo jugo, o Senhor Jesus deseja que estejamos ligados a ele no serviço do Reino de Deus. Veja Marcos 16:20.
Neste apelo evangelístico de Jesus há não somente um convite dirigido ao coração e uma obrigação dirigida à vontade, mas também uma educação dirigida à mente.
III. O DESAFIO DE JESUS AO APRENDIZADO – V. 29-30 
Vir a Jesus e tomar sobre nós o jugo é algo que acontece quando cremos. Mas o aprendizado é um processo. Quanto mais nós aprendemos de Cristo, mais nós desfrutamos da sua paz.
1. Nós devemos aprender de Cristo – v. 29
Este não é um aprendizado meramente acadêmico, mas um aprendizado de uma experiência pessoal com Cristo e seu amor. Devemos buscar a intimidade com Jesus, como João buscou. Devemos auscultar o pulsar do coração de Jesus.
Devemos aprender sobre a mansidão de Cristo. Mansidão não é fraqueza, mas poder sob controle.
Devemos aprender sobre a humildade de Cristo. A palavra “humilde” significa baixo como o chão. Isto significa curvar-se até chegar aos pés de alguém. Ser humildade é fazer como Maria que se assentava aos pés de Jesus.
2. Nós devemos descansar em Cristo – v. 29
Quanto mais nós aprendemos de Cristo, mais nós descansamos nele. Quanto mais nós temos intimidade com Cristo, mais nós encontramos descanso para as nossas almas.
Paulo diz isso de outra forma: “Agora já não sou eu mais quem vive, mas Cristo é quem vive em mim”.
Devemos lançar não apenas a nossa ansiedade sobre ele, mas toda a nossa vida, a nossa alma. Cristo é o nosso descanso. Ele é a nossa paz. Ele é a nossa cidade refúgio.
A palavra fé é colocar toda a sua alma, seu peso, seu fardo, sua vida sobre Cristo. Ilustração: Quando John Paton, o missionário que viveu nas Novas Hébridas, estava traduzindo a Bíblia para a língua nativa ele estava tentando encontrar uma palavra própria para descrever fé. Um dia, depois de um tempo de trabalho árduo, chegou em sua casa cansado e jogou todo o seu peso sobre a cadeira. Instantaneamente ele gritou: Achei a palavra para descrever fé.
CONCLUSÃO:
Conversão.
Serviço.
Discipulado.

sábado, 1 de dezembro de 2018

TULIPA - O Acróstico Soteriológico

T
A Bíblia diz que Deus criou o primeiro homem, Adão, à Sua imagem e semelhança. Deus fez um pacto com esse homem a fim de que, através da obediência aos Seus mandamentos, este pudesse obter vida. Contudo, o homem falhou desobedecendo a Deus deliberadamente, fazendo uso do seu livre-arbítrio, rebelando-se contra o seu Criador. Este pecado inicial de desobediência (conhecido como a Queda do Homem) resultou em morte espiritual e ruptura na ligação de sua alma com Deus, o que mais tarde trouxe também sua morte física. Sendo Adão o representante de toda a raça humana, todos caímos com ele e fomos afetados pela mesma corrupção do pecado. Tornamo-nos objetos da justa ira de Deus e a morte passou a todos os homens.Toda a humanidade herdou a culpa do pecado de Adão e por isso todos nascemos totalmente depravados e espiritualmente mortos. A morte espiritual não quer dizer que o espírito humano esteja inativo, mas sim que o homem é culpado (tem um passado manchado) e corrupto (possui uma natureza má). A depravação total não quer dizer que os homens são intensivamente maus (que somos tão maus quanto poderíamos ser), mas sim que somos extensivamente maus (todo o nosso ser, intelecto, emoções e vontade estão corrompidos pelo pecado).A depravação total também significa que o homem possui uma inabilidade total para restaurar o relacionamento com seu Criador. Por causa da depravação, o homem natural, por si mesmo, é totalmente incapaz de crer verdadeiramente em Deus. O pecador está morto, cego e surdo para as coisas espirituais. Desde a Queda o homem perdeu o seu livre-arbítrio e passou a ser escravo de sua natureza corrompida e por isso ele é incapaz de escolher o bem em questões espirituais. Todas as falsas religiões são tentativas do homem de construir para si um deus que lhe seja propício. Porém, todas essas tentativas erram o alvo, pois o homem natural por si mesmo não quer buscar o verdadeiro Deus.Devido ao estado de depravação do homem, se Deus não tomasse a iniciativa de salvá-lo, ele continuaria morto eternamente. O homem natural sem o conhecimento de Deus jamais chegará a este conhecimento se Deus não ressuscitá-lo espiritualmente através de Jesus Cristo.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS: Gn 2:17; Gn 6:5; Gn 8:21 / 1Rs 8:46 / Jo 14:4 / Sl 51:5 / Sl 58:3 / Ec 7:20 Is 64:6 / Jr 4:22; Jr 9:5-6; Jr 13:23; Jr 17:9 / Jo 3:3; Jo 3:19; Jo 3:36;Jo 5:42; Jo 8:43,44 / Rm 3:10-11; Rm 5:12; Rm 7:18, 23; Rm 8:7 /1Co 2:14 / 2Co 4:4 / Ef 2:3 / Ef 4:18 / 2Tm 2:25-26 / 2Tm 3:2-4 / Tt 1:15

U
Devido ao pecado de Adão, seus descendentes entram no mundo como pecadores culpados e perdidos. Como criaturas caídas, elas não têm desejo de ter comunhão com o seu Criador. Deus é santo, justo e bom, ao passo que os homens são pecaminosos, perversos e corruptos. Deixados à sua própria escolha, os homens inevitavelmente seguem seu coração corrupto e criam ídolos para si. Conseqüentemente, os homens têm se desligado do Senhor dos céus e têm perdido todos os direitos de Seu amor e favor. Teria sido perfeitamente justo para Deus ter deixado todos os homens em seus pecados e miséria e não ter demonstrado misericórdia a quem quer que seja. É neste contexto que a Bíblia apresenta a eleição.A eleição incondicional significa que Deus, antes da fundação do mundo, escolheu certos indivíduos dentre todos os membros decaídos da raça humana e os predestinou para serem o objeto de Seu imerecido amor e para trazê-los ao conhecimento de Si mesmo. Esses, e somente esses, Deus propôs salvar da condenação eterna. Deus poderia ter escolhido salvar todos os homens (pois Ele tinha o poder e a autoridade para fazer isso), ou Ele poderia ter escolhido não salvar ninguém (pois Ele não tem a obrigação de mostrar misericórdia a quem quer que seja), porém não fez uma coisa nem outra. Ao invés disso, Ele escolheu salvar alguns e excluir (preterir) outros. Sua eterna escolha de determinados pecadores para a salvação não foi baseada em qualquer ato ou resposta prevista da parte daqueles escolhidos, mas foi baseada tão somente no Seu beneplácito e na Sua soberana vontade. Desta forma, a eleição não foi condicionada nem determinada por qualquer coisa que os homens iriam fazer, mas resultou inteiramente do propósito determinado pelo próprio Deus.Os que não foram escolhidos foram preteridos e deixados às suas próprias inclinações e escolhas más para serem punidos pelos seus pecados. Não cabe à criatura questionar a justiça do Criador por não escolher todos para a salvação. Deve-se ter em mente que, se Deus não tivesse graciosamente escolhido um povo para Si mesmo e soberanamente determinado prover-lhe e aplicar-lhe a salvação, ninguém seria salvo.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS: Dt 4:37; Dt 7:7-8 / Pv 16:4 / Mt 11:25; Mt 20:15-16; Mt 22:14 / Mc 4:11-12 Jo 6:37; Jo 6:65; Jo 12:39-40; Jo 15:16 / At 5:31; At 13:48; At 22:14-15 /Rm 2:4; Rm 8:29-30; Rm 9:11-12; Rm 9:22-23; Rm 11:5; Rm 11:8-10 /Ef 1:4-5; Ef 2:9-10 / 1Ts 1:4; 1Ts 5:9 / 2Ts 2:11-12; 2Ts 3:2/ 2Tm 2:10,19/1 Pe 2:8 / 2 Pe 2:12 / Tt 1:1 / 1Jo 4:19 / Jd 1:3-4 / Ap 13:8; Ap 17:17

L
Embora Deus tenha resolvido salvar da condenação um certo número de homens, Sua santidade e justiça exigem que o pecado seja punido. Como os escolhidos de Deus são pecadores, uma expiação completa e perfeita era necessária. Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, suportou o castigo merecido pelos pecadores e obteve a Salvação para os Seus eleitos.A eleição em si não salvou ninguém; apenas destacou alguns pecadores para a salvação. Os que foram escolhidos por Deus Pai e dados ao Filho precisavam ser redimidos para serem salvos. Para assegurar sua redenção, Jesus Cristo veio ao mundo e tomou sobre Si a natureza humana para que pudesse identificar-se com o Seus eleitos e agir como seu representante ou substituto. Cristo, agindo em lugar do Seu povo, guardou perfeitamente a lei de Deus e dessa forma produziu uma justiça perfeita a qual é imputada aos eleitos ou creditada a eles no momento em que são trazidos à fé nele. Através do que Cristo fez, esse povo é constituído justo diante de Deus. Os eleitos são libertos da culpa e condenação como resultado do que Cristo sofreu por eles. Através do Seu sacrifício substitutivo, Jesus sofreu a penalidade dos pecados dos eleitos e assim removeu a culpa deles para sempre. Por conseguinte, quando Seu povo é unido a Ele pela fé, é-lhe creditada perfeita justiça pela qual ficam livres da culpa e condenação do pecado. São salvos não pelo que fizeram ou irão fazer, mas tão somente pela fé na obra redentora de Cristo.A obra redentora de Cristo foi definida em desígnio e realização. Foi planejada para render completa satisfação em favor de certos pecadores específicos e, de fato, assegurou a salvação para esses indivíduos e para ninguém mais. A salvação que Cristo adquiriu para o Seu povo inclui tudo que está envolvido no processo de trazê-los a um correto relacionamento com Deus, incluindo os dons da fé e do arrependimento. Deus não deixou aos pecadores a decisão se a obra de Cristo será ou não efetiva. Pelo contrário, todos aqueles por quem Cristo morreu serão infalivelmente salvos. A redenção, portanto, foi designada para cumprir o propósito divino da eleição.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS: 1Sm 3:14 / Is 53:11-12 / Mt 1:21; Mt 20:28; Mt 26:28 / Jo 10:14-15 /Jo 11:50-53; Jo 15:13; Jo 17:6,9,10 / At 20:28 / Rm 5:15 / Ef 5:25 / Tt 3:5 /Hb 9:28 / Ap 5:9

I
Cada membro da Trindade divina – Pai, Filho e Espírito Santo – participa e contribui para a salvação dos pecadores eleitos. Deus Pai, antes da fundação do mundo, selecionou aqueles que iriam ser salvos e deu-os ao Filho para serem o Seu povo. Na época oportuna o Filho veio ao mundo e assegurou a redenção desse povo. Mas esses dois grandes atos – a eleição e a redenção – não completam a obra da salvação, pois está incluída no plano divino para a recuperação do pecador perdido a obra renovadora do Espírito Santo, pela qual os benefícios da obediência e da morte de Cristo são aplicados ao eleito. A Graça Irresistível ou Eficaz significa que o Espírito Santo nunca falha em trazer à salvação aqueles pecadores que Ele pessoalmente chama a Cristo. Deus aplica inevitavelmente a salvação a todo pecador que tencionou salvar, e é Sua intenção salvar todos os eleitos.O apelo do evangelho estende uma chamada à salvação a todo que ouve a mensagem. Ele convida a todos os homens, sem distinção, a beber da água da vida e viver. Ele promete salvação a todo que se arrepender e crer. Mas essa chamada geral externa, estendida igualmente ao eleito e ao não eleito, não trará pecadores a Cristo. Por que? Porque os homens estão, por natureza, mortos em pecado e debaixo de seu poder. Eles são, por si mesmos, incapazes de abandonar os seus maus caminhos e se voltarem a Cristo, para receber misericórdia. Nem podem e nem querem fazer isso. Consequentemente, o não regenerado não vai responder à chamada do evangelho para arrepender-se e crer. Nenhuma quantidade de ameaças ou promessas externas fará um pecador cego, surdo, morto e rebelde se curvar perante Cristo como Senhor e olhar somente para Ele para a salvação. Tal ato de fé e submissão é contrário à natureza do homem.Por isso, o Espírito Santo, para trazer o eleito de Deus à salvação, estende-lhe uma chamada especial interna em adição à chamada externa contida na mensagem do evangelho. Através dessa chamada especial, o Espírito Santo realiza uma obra de graça no pecador que inevitavelmente o traz à fé em Cristo. A mudança interna operada no pecador eleito o capacita a entender e crer na verdade espiritual.No campo espiritual, são lhe dados olhos para ver e ouvidos para ouvir. O Espírito Santo cria no pecador eleito um novo coração e uma nova natureza. Isto é realizado através da regeneração (novo nascimento), pela qual o pecador é feito filho de Deus e recebe a vida espiritual. Sua vontade é renovada através desse processo, de forma que o pecador vem espontaneamente a Cristo por sua própria e livre escolha.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS: Jr 24:7 / Ez 11:19-20; Ez 36:26-27 / Mt 16:17 / Jo 1:12-13; Jo 5:21; Jo 6:37; Jo 6:44-45 / At 16:14; At 18:27 / 1Co 4:7 / 2Co 5:17 / Gl 1:15 / Rm 8:30 / Ef 1:19-20 / Cl 2:13 / 2Tm 1:9 / 1Pe 2:9; 1Pe 5:10 / Hb 9:15

P
Os eleitos não são apenas redimidos por Cristo e regenerados pelo Espírito; eles são mantidos na fé pelo infinito poder de Deus. Todos os que são unidos espiritualmente a Cristo, através da regeneração, estão eternamente seguros nEle. Nada os pode separar do eterno e imutável amor de Deus. Foram predestinados para a glória eterna e estão, portanto, assegurados para o céu. A perseverança dos santos não significa que todas as pessoas que professam a fé cristã estão garantidas para o céu. Somente os santos – os que são separados pelo Espírito – é que perseveram até o fim. São os crentes – aqueles que recebem a verdadeira e viva fé em Cristo – os que estão seguros e salvos nele. Muitos que professam a fé cristã desistem no meio do caminho, mas eles não desistem da graça, pois nunca estiveram na graça. A perseverança dos santos está diretamente ligada à santificação, que é o processo pelo qual o Espírito Santo torna os eleitos cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo em tudo o que fazem, pensam e desejam. A luta dos crentes contra o pecado dura toda a vida e, às vezes, eles podem cair em tentações e cometer graves pecados, mas esses pecados não os levam a perder a salvação ou a afastar-se de Cristo.A Bíblia diz que o povo de Deus recebe a vida eterna no momento em que crê. São guardados pelo poder de Deus mediante a fé e nada os pode separar do Seu amor. Foram selados com o Espírito Santo que lhes foi dado como garantia de sua salvação e, desta forma, estão assegurados para uma herança eterna.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS: Is 54:10 / Jr 32:40 / Mt 18:14 / Jo 6:39; Jo 6:51; Jo 10:27-29 / Rm 5:8-10; Rm 8:28-32, Rm 8:34-39; Rm 11:29 / Gl 2:20 / Ef 4:30 / Fp 1:6 / Cl 2:14 /2Ts 3:3 / 2Tm 2:13,19 / Hb 7:25; Hb 10:14 / 1Pe 1:5 / 1Jo 5:18 / Ap 17:14