quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

AS SETE DISPENSAÇÕES E AS ALIANÇAS DE DEUS

 -  AS SETE DISPENSAÇÕES

1. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA
ALIANÇA EDÊNICA

Em Gn l .28, começa a "Primeira Dispensação". Uma Dispensação é um período de tempo em que o homem é provado com respeito à sua obediência e alguma revelação específica da vontade divina.
O homem foi colocado em um ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples e advertido das conseqüências da desobediência. A mulher caiu pelo orgulho; o homem deliberadamente, Ef l. 10; I Tm 2.14. Deus restaurou as suas criaturas pecaminosas, mas a Dispensação da inocência terminou com o julgamento e a expulsão do casal, Gn 3.24. Nesta Dispensação o homem tinha uma perfeita comunhão com Deus, pois notamos que o Senhor andava no jardim na viração do dia, Gn 3.8.0 homem foi dotado de inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o mundo. Foi-lhe dado o direito de dar os nomes aos animais, orientado por uma intuição dos propósitos divinos a seu respeito.
O homem possuía por intuição, e não por um processo didático, uma perfeição física, mental e moral. A mulher foi feita não da cabeça do homem, para não governá-lo; nem de seus pés, para não ser pisoteada por ele; mas de seu lado, para ser amparada; e de perto do coração, para ser amada.
Em Gn l .28, temos também a primeira das oito grandes Alianças da Bíblia - A Edênica, que determina a vida e a salvação do homem.

Esta aliança tem seis elementos, onde o homem e a mulher haviam de:
1. Encher a Terra de uma nova ordem - a humana;
2. Subjugar a Terra, para o proveito humano;
3. Ter domínio sobre a criação animal;
4. Zelar do jardim;
5. Comer ervas e frutas;
6. Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.
A penalidade pela desobediência desta última ordenação era a morte.
O Elemento Estranho
Satanás, cujo único desejo era introduzir confusão no ambiente de paz. O ardil usado foi a "Dúvida" que conseguiu introduzir na mente da mulher, por meio de insinuação muito disfarçada.
Em Gn 2.16,17: Deus disse: "... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela mo comerás". O homem, com seu livre-arbítrio, estava sendo testado.

Verifique os passos que o homem deu para sua queda:
l°)ver;
2°) cobiçar;
3°) tomar;
4°) esconder;
5°) transmitir;
6°) morrer.

As Conseqüências da Queda do Homem
1°) Conhecimento do mal;
2°) A perda da comunhão com Deus;
3°) Separou-se de Cristo;
4°) O espírito do homem ficou em estado de morte;
5°) A perversão da natureza moral;
6°) Tornou-se escravo do pecado e de Satanás, e
7°) Perdeu muito de sua inteligência (além de outros resultados
funestos).
As três conseqüências más sobre a mulher, uma maldição tríplice:
1°) A concepção multiplicada;
2°) O aumento de dores durante a maternidade, e 3°) Sujeição ao domínio do homem.
Vedado o Caminho da Árvore da Vida, Gn 3.24.
Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim e proibiu a sua aproximação da árvore da vida, pois se tivessem comido dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste estado em que se encontravam. Era preferível estarem sujeitos a morte física, pois a mesma serve para conduzir o homem a Cristo.
Em Gn 3.15, encontramos a Primeira Promessa do Redentor.

2. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, Gn 3. l
Aliança Adâmica (Não deixe de Ver este estudo Aliança)

Enquanto a Primeira Dispensação não teve uma duração muito certa, a Segunda Dispensação, de "Adão ao Dilúvio", teve uma duração de 1656 anos, ^ quando deu-se a Tentação e a queda do homem até Gn 2.
Temos visto muitas coisas boas; porém em Gn 3, a cena muda e o mal aparece. O tentador, com o aspecto de uma serpente, tenta a mulher e ela comete o pecado da desobediência, acompanhando-a Adão. Se a serpente era simplesmente influenciada pelo maligno ou se era uma positiva materialização dele, não sabemos;
não resta dúvida porém que Satanás foi a causa original da tentação, Ap 12.9; 20.2. Ao menos, é evidente que a serpente foi possuída por Satanás e chegou a ser identificada com ele e o mesmo falou por ela, Gn 3.1,4: "...Diz que a Serpente falou". \
Por que Deus fez o homem com a capacidade de pecar? Podia haver criatura moral sem capacidade de escolher? A Liberdade é um dom de Deus ao homem: liberdade de pensar, liberdade de escolher, liberdade de consciência e sendo assim, ainda usa essa liberdade para rejeitar e desobedecer a seu Deus. j
Deus não sabia que o homem haveria de pecar? Sim. E Ele previu as terríveis conseqüências disso, e também previu seu resultado final. Sofremos e tomamos a sofrer, e indagamos sem atinarmos porque Deus fez o mundo assim, um dia, porém, depois tudo tiver chegado à plena realização, nosso sofrimento acabará } e todos enigmas se deslizarão,

E assim, desobedecendo, pecaram e trocaram sua inocência por uma consciência acusadora; sua ignorância por um conhecimento do bem que tinham desprezado e do mal que não podiam remediar. Tinham agora seus olhos abertos para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar; e, impelidos por um sentimento de vergonha, trabalharam (inutilmente) para cobrir a sua nudez.
Notamos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos com os aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava longe. Mas, em vindo o Senhor, logo se esconderam, sentindo-se, aos olhos divinos, descobertos e envergonhados.
Temos no pecado de Eva, os seguintes resultados:

a) A Concupiscência do Comer: "...boa para comer";
b) A Concupiscência dos Olhos: "...agradável aos olhos", e
c) A Soberba da Vida: "...desejável para entendimento ".
Notamos que a primeira conseqüência do pecado foi a vergonha que eles tiveram, ao encontrar-se com Deus, ao ponto de "fazerem aventais", Gn 3.7. O Todo Poderoso então fez túnicas de pele de animal, para vesti-los, Gn 3.21.

Aliança Adâmica
A Aliança Adâmica determina a vida do homem decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino eterno.
"A própria criatura será liberada do cativeiro da correção para a Uberdade da glória dos filhos de Deus '\ Rm 8.21.

Os Elementos da Aliança Adâmica, são os seguintes:

1°)A Serpente, instrumento de Satanás, amaldiçoada;
2°) A primeira promessa de um redentor, Gn 3.15;
3°) A condição da Mulher mudada em três sentidos, Gn 3.16: concepção multiplicada; maternidade ligada com sofrimento; sujeição ao homem, Gn 1.26,27.
4°) A Terra Amaldiçoada por causa do homem, Gn 3.17;
5°) O inevitável cansaço da vida, Gn 3.17;
6°) O leve trabalho do Éden, Gn 2.15; mudado para o serviço laborioso, Gn 3.18,19,e
7°) A morte física, Gn 3.19; Rm 5.12,2; para a Morte Espiritual.
"Deus dá uma demonstração que sua atitude para com o Homem é sempre com o intuito de fazê-lo compreender sua pequenez e dependência, mas jamais deixa de prover".

Aqui, duas Ofertas Diferentes:

1a) Abel oferece sangue. Ele mostrou penitência e desejo de aproximar-se de Deus. O sacrifício foi feito pela Fé nos atributos que ele via em Deus, I Jo 3.12. Devemos observar que havia uma grande diferença na conduta de Caim e Abel, que era um homem de fé e obediente ao Senhor, Gn 4.4; Hb 11.4 e Caim, ofereceu dos frutos do campo que cultivava, demonstrando um espírito de alta confiança, onde temos uma "Oferta Sem Fé", movida pela rebelião e pelo desprezo ao Redentor. Deus recebe a oferta de Abel e Caim revolta-se e mata seu irmão:
"É bom notar que a "primeira contenda" entre irmãos resultou em ódio, separação e morte ".
2a) Caim. Foi o primeiro a construir cidades e o primeiro a glorificar o nome do homem, Gn 4.17. Edificou uma cidade e pôs o nome de seu filho, Enoque.

Sua Linhagem Ímpia:
Lameque, Gn 4.19. Foi o "primeiro polígamo", isto é, possuiu mais de uma mulher, Gn 4.23,24. Brigou com um rapaz, saiu ferido e o matou.
Jabal, um dos filhos de Lameque. Distingue-se como o "primeiro homem a ocupar-se da pecuária e a adotar uma vida nômade", habitando em tendas. Talvez em desafio ao mandamento.
Jubal, outro filho de Lameque. Foi o "Inventor de Instrumentos Musicais". A música é do Senhor e haverá maravilhosa harmonia no Céu.
Tubal-Caim era "fabricante de Artefatos de Ferro e Cobre". Possivelmente, foi o primeiro homem a forjar armas bélicas^ Por causa desses materiais, Gn 6.13, é "pois a terra está cheia de violência dos homens". Isso indica a orgia de crimes, homicídios e obras iníquas.
Esses homens: Jabal, Jubal e Tubal-Caim eram ímpios, Gn 4.26.
Depreendemos de Gn 4.25, que o assassinato de Abel teve lugar pouco antes do nascimento de Sete, isto é, uns 130 anos depois da criação do homem. Por isso não devemos pensar que Abel e Caim fossem os únicos filhos de Adão e Eva. Em Gênesis 3.20, lemos: Eva, mãe de todos os viventes; e Gn 5.4, registra que Adão e Eva tiveram filhos e filhas. A tradição diz que foram 33 filhos e 27 filhas. Esses naturalmente tiveram descendências. Por isso quando Abel morreu, provavelmente havia muito mais gente no mundo do que se pensa. Deus coloca um sinal em Caim, Gn 4.15. Na V.B. lê-se: "Jeová deu um Sinal a Caim'9. Não devemos entender que ele fosse marcado, mas que Deus, de alguma maneira, assinalou a pretensão divina.

Uma pergunta freqüente é esta: "Com quem casou Caim? ". A resposta, por uma suposição, é esta: com uma irmã dele.
Você talvez vai ignorar este casamento, mas não deve esquecer que a proibição de casamento com parente próximo, veio só 2.500 anos depois, Lv 18.6. Sabemos que "tais uniões", ilícitas para os Israelitas, eram praticadas por outros povos, Lv 18.24. Não podemos continuar nesta história, pois é muito longa.

Ao chegarmos a Terceira Dispensação é necessário que conheçamos:

A Genealogia de Adão a Noé e suas idades relacionadas: Adão, 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; Cainã, 910 anos; Maalelel, 895 anos; Jerede, 962 anos;
Enoque, 365 anos; Metusalém, 969 anos; Lameque, 777 anos; Noé, 950 anos.
Temos aí uma influência do pecado na raça humana. O homem perdendo vida, saúde e alegria; e hoje o salmista afirma: "que os nossos dias são de 70 anos e se alguns chegarão aos 80 anos pela sua robustez". SI 90.9,10.
No começo da Dispensarão, colocamos sua duração de 1656 anos. Vamos dividi-la: Adão viveu 930 anos e Noé, 950 anos; entre a morte de Adão e o nascimento de Noé, temos 126 anos. Do Dilúvio a Abraão, 427 anos e Noé viveu 600 anos antes do castigo divino e 350 anos após.
No final da Dispensação da Consciência, os homens estavam em um estado de iniqüidade desenfreada, soltando as rédeas às práticas carnais, isto com exemplos vividos pela geração passada, resultando em costumes e corrupção do povo antediluviano. O seu cálice de iniqüidade encheu-se; porém o Justo Noé, passou a avisar seus compatriotas do que poderia acontecer. Foram 720 anos de pregação. Então o Senhor disse: "Arrependo-me de ter feito o homem na terra e isso pesou no coração". Disse o Senhor: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei", Gn 6.6,7. Um período longo de 1656 anos onde a raça humana havia aumentado muito e o Senhor destruiu com o Dilúvio, o qual durou l ano e 10 dias. Noé entra na arca no dia 17 do segundo mês, quando tinha 600 Anos, e continuou até o dia 27 do segundo mês, no ano seguinte, Gn 7.11; SI 1.22.
O que significa a Arca ? Era uma simples e clara figura de Cristo, e um meio de salvação pelo qual uma geração passou pelas águas da morte, e saiu salva do juízo divino. Os refugiados na arca escaparam da sorte dos ímpios. Assim Cristo. nos salva, por sua morte e ressurreição, se somos achados mortos nele. Para quem está nele não há condenação, Rm 8.1.
Noé não esperou o pronunciamento de um juízo. O que ele queria é que sua família fosse salva por meio da arca, não importando com quem não cria em sua pregação. Seu dever foi cumprido.
O incidente do Dilúvio é, sem dúvida, o exemplo clássico de Juízo Divino e, por isso, deve ser aceito como o tipo e ensino do Espírito Santo sobre o assunto. Lemos que juízo é uma obra estranha de Deus, Is 28.21. Significa que é diferente de falar que Deus é amor, paz, alegria, prazer e misericordioso.

O juízo tem cinco aspectos diferentes:

1°) É para a Glória de Deus;
2°) É para Instruir as Nações, Is 26.9;
3°) É para Purificar, Gn 15.16;
4°) É, conseqüentemente, uma Libertação do Mal, e
5°) É Profético, Lei 7.26,27.

O desfecho da Dispensação da Consciência não significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de falar ao homem. A consciência é conhecida como "a voz. de Deus dentro da alma ". Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis, junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O Dilúvio marcou o término de um período de Intervenção Divina, na história do homem e um novo começo com Noé e seus filhos.
O aluno deve localizar esta Dispensação da Consciência no mapa das Dispensações.

Questionário das Dispensações: Inocência e Consciência
1) Qual a função de uma aliança durante uma Dispensação?
2) Em que sentido o homem morreu, quando pecou?
3) Por que foi rejeitada a oferta de Caim?
4) Qual foi a promessa que a Aliança Adâmica trouxe para a humanidade?
5) Quem construiu a primeira cidade?
6) De quem o homem se tornou escravo?
7) Qual foi o primeiro resultado da queda do homem?
8) Quem foi o primeiro polígamo?
9) Mencionar dois nomes da linhagem ímpia.
10) Qual a duração da Dispensação da consciência?
11) Como se define uma Dispensação?

3. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO, Gn 8 15 11.19.
ALIANÇA NOÉTICA

Esta Dispensação durou 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da Terra, Gn 10.35; 11. l O-19.
O homem fracassou inteiramente e o julgamento do Dilúvio marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira. A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de Deus". Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem governado para si e não para Deus.
Neste trecho de Noé e seus descendentes, contém alguns pontos que pedem a nossa atenção: a bênção e a promessa de Deus', o pacto que fez com Noé e com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28: "Como o aspecto do arco que aparece no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava".
Em Gn 9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noé que nos faz ver que até um homem ricamente abençoado por Deus pode ser vencido por pecados carnais.
De passagem, notamos o procedimento correio de Sem e Jafé, que em tempos remotos tiveram um sentimento moral tão desenvolvido como o dos mais ilustrados de hoje.
Notamos também, como a maldição caiu sobre Canaã, o filho mais moço de Cão, e não sobre seu pai, e desde então os Cananitas foram adversários do povo de Deus, até serem totalmente extintos da Terra, Is 17.18.
Se a Bíblia não tivesse registrado: a embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de Pedro, estaríamos imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes de nós mesmos, pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal falha não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história e o aviso: "Olha, Não Caia)>.
Quatro Raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Essas por sua vez subdividiram depois, povoaram as terras da África, da Arábia Oriental, da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do grande Vale dos rios Tigre e Eufrates.

Descendentes de Noé:

a) Jafé: zona Norte das nações e as proximidades dos mares Negro e Cáspio: as raças caucásicas da Europa e Ásia.
b) Cão: zona Sul das nações, a Arábia Meridional e Central, o Egito, a costa oriental do Mediterrâneo e a costa oriental da África. (Canaã, filho de Cão).
c)Sem: zona central das nações. Os semitas incluíam os judeus, assírios e sírios, na parte Norte do vale do Eufrates. A Aliança com Noé, Gn 9.1-17:
1) Confirmação de que o homem seria relacionado à terra, conforme a Aliança Adâmica,Gn8.21;
2) Confirmação da ordem da natureza, Gn 8.22;
3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l -6;
4) Garantia de que a Terra não sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11;
5) Declaração profética de que procederia de Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25;
6) Declaração profética de que haveria uma relação especial entre Jeová e Sem, Gn9.26.27, e
7) Declaração profética de que de JAFÉ procederiam as "raças dilatadas ", Gn 9.27. Os governos, as ciências e as artes têm provido, geralmente, de descendentes de Jafé; assim a História tem confirmado o exato cumprimento dessas declarações.

A Torre de Babel, Gn 11
Neste capítulo do Gênesis encontramos o começo da confederação e do engrandecimento humano. E Deus desaprovou essa confederação: impediu o projeto de se fazer uma alta torre que tocasse no "céu". É interessante confrontar com este começo o desenvolvimento de confederações humanas de hoje e a multiplicação de nomes partidários.
A Descendência de Sem.
Vemos que a posteridade abençoada por Deus nem sempre seguiu pela linha do primogênito. Arpachade era o terceiro filho de Sem, Gn 10.22, e não o primeiro.
Em Gn 5, vemos que as idades dos patriarcas vão quase sempre diminuindo. Porventura seria licito entender que os anos eram, no princípio, mais curtos do que atualmente7 Somente assim poderemos compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de nascer-lhe um filho.
A Chamada de Abraão, Gn 12.
A chamada de Abraão e as promessas que Deus lhe fez.

Podemos estudar neste capítulo:
a) A escolha divina. Deus escolheu Abraão e isto importa conhecimento, aprovação, confiança, preparação para o fim destinado;
b) O plano de (mediante o escolhido de Deus) abençoar muitos povos;
c) A proteção divina - "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem ";
d) A chamada divina - uma chamada positiva, individual, imperativa;
e) A Revelação Divina - "apareceu o Senhor a Abraão ";
f) A Promessa Divina - "à tua descendência darei esta terra".
A chamada é descrita em At 7.2,3, a resposta, em Hb 11.8.
Abraão desce ao Egito, Gn 12.10.
Isto nos parece um desvio da senda da fé, pois aí Abraão perde a sua confiança na proteção de Deus e pretende valer-se de um subterfúgio para evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o protegeu sem que ele esperasse.

Sete coisas neste desvio de Abraão, notemos:

1) Agiu sem consultar a Deus, Gn 12.10;
2) Escolheu seu destino, confiando na própria inteligência, Gn 12.10;
3) Valeu-se da duplicidade, para conseguir seu propósito, Gn 12.13;
4) Perdeu de vista a perspectiva e o plano de sua vida, Gn 12.2,12;
5) Sua astúcia parecia alcançar bom êxito, Gn 12.14,15;
6) Achou-se mais tarde enlaçado na trama que ele mesmo fizera, Gn 12.18,
7) Foi censurado por um rei pagão, e mandado para sua própria terra, Gn 12.18-20.

4. A QUARTA DISPENSAÇÃO, Gn 12.1-Êx 18 27.
ALIANÇA ABRAÃMICA

Começa aqui a História da Redenção. Dela surge uma idéia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do homem, ou seja 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano.
A duração desta Dispensação foi de 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel tão facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um Libertador (Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder, libertado Israel da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela Lei.
Separação Para Deus
Agora Abraão volta do Egito e vira o rosto para a Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada por Três Coisas: a Tenda; o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no Egito.
As riquezas que Abraão e Ló acumularam no Egito, foram a causa de contenda e separação', porém Abraão tinha uma confiança em seu Deus. Por isso, deixou que Ló escolhesse primeiro para onde iria. A confiança na proteção Divina faz. com que o homem fique desprovido de qualquer dúvida.

Em Gn 14, é mencionado pela primeira vez. o termo Reis. Dois reis encontram- se com Abraão em sua volta vitoriosa: o de Sodoma e Melquisedeque (Tudo que sabemos que está neste capítulo, no SI 110 e Hb 5,6 e 7). Ele é também o primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia: um Sacerdote Real e por isso uma figura do Senhor Jesus Cristo. Também aqui pela primeira vez, lemos sobre "O Deus Altíssimo ".
Depois da divina bênção, pronunciada por Melquisedeque, vem a tentação material por parte do rei de Sodoma.
Há um ditado, que diz: "Cada homem tem seu preço", porém um homem como Abraão não pode ser comprado por um rei mundano, como este de Sodoma.
E na volta de Abraão da matança dos reis que a misteriosa figura de Melquisedeque aparece. Ele vem ter com Abraão, traz-lhe p ao, vinho e o abençoa;
Abraão dá-lhe o dízimo de tudo.
Tanto se fala deste incidente no NT, que devemos estudá-lo.

Vamos notar os seguintes pontos, como seguem:

1) Por ser ele o Primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia, tem sido escolhido pelo Espírito Santo como tipo de Cristo, um Sacerdote maior que Aarão;
2) Ele era Rei e também Sacerdote. Rei de Salém (da paz) e seu nome significa "Rei da Justiçai Cl 6.12,13; Hb 7.2;
3) Assim, no SI 110.4 está escrito de Cristo: "Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque ";
4) Não há alguma menção de seu pai ou de sua mãe, do seu nascimento ou morte; por isso é tomado em Hb 7.3, como um tipo de Cristo: O Sacerdote Eterno.
Para estudar o assunto mais detalhadamente, é preciso ler com cuidado Hb 5.7.
Promessa de uma Posteridade
Em Gn 15.6 , pela primeira vez, a Fé é mencionada, e lemos "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça"; cf. Rm 4.3; Tg 2.23.
Abraão nasceu quando seu pai Terá tinha 26 anos, Gn 11.25. Abraão tinha 75 anos quando foi convidado por Deus a deixar sua parentela e partir para uma terra desconhecida (Canaã). Contava com 80 anos quando encontrou-se com Melquisedeque e foi abençoado por ele. Tinha 86 anos quando nasceu Ismael, fruto de uma fragilidade em sua vida. Persuadido pela esposa, lança mão de outro meio, sugerido pela sua desconfiança quanto a conseguir as promessas de Deus. Toma a serva egípcia de sua mulher e por ela tem seu filho Ismael. Depois desse incidente sua fé foi provada mais 13 anos.
Em Gn 17, seu nome foi mudado.
Um quadro interessante foi as três vezes que Deus apareceu a Abraão:
1a) u Apareceu o Senhor a Abraão, e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera '\ Gn 12.7;
2a) "Quando atingiu Abraão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso: anda na minha presença e sê perfeito", Gn 17.1,
3a) "Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia", Gn 18.1.
Abraão tinha 90 anos quando Sodoma foi destruída. Contava com 100 anos quando nasceu Isaque e tinha 137 anos quando Sara morreu. Em seguida, casou-se com Quetura, com quem teve seis filhos; morre com 175 anos de idade.
Em Gn 18, deparamos com o aparecimento de três visitantes celestiais que falaram com Abraão com aparência de seres humanos: "três varões e dos três um era o Senhor", Gn 18.1-3; Mc 16.5; Jo 5.13. Um acontecimento interessante é quando dois anjos seguem para Sodoma, e Abraão começa a fazer sua célebre intercessão ao terceiro. Esta é a primeira grande oração intercessória registrada na Bíblia.

Verificamos como a oração de um justo pode mudar os rumos das coisas:
1) A base da oração é dupla: Primeiro, o reconhecimento de Deus e da liberdade que tinha para falar com Ele. Segundo, o concerto de Deus, Gn 17.19. Abraão tinha sido chamado por Deus a fim de interessar-se por Ele e seus propósitos, referentes ao mundo, e por isso sente liberdade em falar-lhe.
2) Características da oração de Abraão:
Discriminação, Gn 18.24,25, entre os justos e os ímpios, e o interesse pêlos dois grupos;
Confiança na justiça de Deus, Gn 18.23,25; na Graça de Deus, Gn 18.24, e no Poder de Deus, Gn 18.25;
Precisão, Gn 18.28-32. Lembremo-nos que petições em termos gerais não terão respostas precisas;
Importunidade. Seis vezes Abraão pede que Sodoma seja poupada e cada vez reforça seu pedido;
Humildade, Gn 19.27. Ele jamais se esquece de que fala com Deus;
3)0 êxito da oração de Abraão. Não obteve tudo o que desejava, mas alcançou tudo o que Sodoma tomou possível, (leia Jr 5. l.)
Salvação de Ló e a Destruição de Sodoma
Notamos que os varões, em Gn 18.2, são anjos. Em Gn 19.1, Ló parece ser tão hospitaleiro quanto Abraão.
Veja algumas considerações sobre o nosso amigo Ló:

a) Parece ser o tipo do "meio-crente"'. convencido mas não convertido:
b) Uma pessoa costuma ser contenciosa;
c) Resultado: uma inutilidade ou uma catástrofe. SODOMA: figura o mundo e sua sensualidade;
EGITO: simboliza o mundo e sua comunidade (Êx 16.3);

BABILÔNIA: simboliza o mundo e sua grandeza (Js 7.21).
A história de Ló ensina que embora o cristão mundano possa conseguir para si a salvação, pode contudo perder a família, filhos e filhas, pois, criados no meio da devassidão, podem ser corrompidos. A mulher que olha saudosa para a vaidade do mundo, em pouco tempo não poderá mais trilhar a senda da salvação. "A não observância da Palavra de Deus pode ser funesta para a nossa vida espiritual".
Isaque nasce - Ismael é despedido
Afinal, nasce Isaque, depois de muitos anos de fé alternada com incredulidade da parte de seus pais, Abraão e Sara. Em Gl 4, o apóstolo encontra um sentido simbólico em cada um dos dois filhos. Na alegoria que Paulo percebe na história de ambos, Hagar representa o monte Sinai e tudo que a lei pode produzir, enquanto que Isaque é o fruto da fé, e mostra o que Deus faz para o crente.
Vemos que Ismael, o filho "nascido segundo a carne ", Gl 4.29, persegue o filho da promessa, e é despedido, porque não pode herdar com este. Os que são das obras da Lei, Gl 3.10, não herdarão as promessas dadas a Abraão, mas sim aqueles que têm fé em Cristo, Gl 3.12-14. Uma religião carnal é sempre inimiga da religião espiritual.
O altar sobre o monte
Este incidente é talvez o mais misterioso e sublime na história de Abraão. Somente após longos anos de preparo espiritual poderia Deus submetê-lo a tal provação de sua fé, com a certeza de que havia de sair triunfante. Era sem dúvida um experiência penosa à vista do mundo cruel. Mas o resultado final havia de ser um notável engrandecimento da vida espiritual de Abraão, e o conhecimento, mediante a sua própria experiência, de verdades bem importantes.

Notemos, os seguintes pontos:

1°) Certeza da Palavra Divina. Para agirmos em algum sentido contrário ao sentimento natural, ao procedimento comum, aquilo que nossas convicções e as dos vizinhos aprovam, precisamos ter uma palavra de Deus mui positiva, que não admita dúvidas;
2°) Falta de Explicação. O mandado divino não trouxe consigo um porquê";
contudo, havia um raio de luz nas palavras "a quem amas", revelando que Deus não estava esquecido da forte afeição natural de Abraão para com Isaque;
3°) A Completa Confiança de Abraão. Isto nos faz pensar nas palavras de Jó:
"Ainda que me mate, nele esperarei",Jó 13.15. A explicação dada em Hb 11.18, é que Abraão "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque)";
4°) O Conhecimento de Deus. Fruto de longos anos de experiência da divina proteção e bondade, progrediu até que, afinal, Abraão podia obedecer a Deus cegamente;
5°) A Submissão de Isaque a Vontade do Pai. Um belo tipo da obediência de Cristo até a morte;
6°) A Palavra Profética De Abraão. Disse Abraão: "Deus proverá para si o cordeiro ". Também havia um sentido profético no nome que Abraão deu ao lugar:  Jeová-Jireh: "ü Senhor proverá". Em Jo 8.56, permite pensar que ele tinha alguma vaga previsão do "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo";
7°) A Lição da Substituição. O carneiro "travado pelas suas pontas num mato ", y j veio a ser o substituto do moço; e quantos seres humanos desde o tempo de p;
Isaque têm dado graças a Deus por Ele ter "fornecido um substituto " \
8°) A maneira maravilhosa como Deus operou em Abraão, uma semelhança a si ^ mesmo. Num dia futuro Deus havia de ceder seu Filho, em sacrifício pelo pecado, Mas então não haveria outro cordeiro para tomar o lugar dele: "Nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós", Rm 8.32.
A obediência de Abraão era agradável aos olhos de Deus; por isso o mandamento foi dado. A morte de Isaque não teria sido agradável a Deus, visto que o ato da matança foi impedido". ^No Monte do Senhor se Proverá".

Os três significados dos nomes desta História
Abraão lembrou-se de que já era tempo de o filho contrair matrimônio. Ele marcou duas condições: a noiva havia de ser da mesma parentela, e Isaque não havia de sair da Terra Prometida em procura de esposa. Felizmente, Abraão tinha um empregado fiel e competente para tratar desse negócio.
Abraão receava que Isaque se casasse com uma moça de Canaã, ou voltasse para a terra de onde tinha sido chamado. Ainda hoje, às vezes, os pais sabem melhor do que os próprios moços que tipo de casamento será bom para seus filhos. Entre os chineses são os pais que escolhem as noivas para seus filhos, e parece que todos acham essa maneira mais proveitosa.

Notemos, em relação ao empregado Eliézer, Gn 15.2, os seguintes pontos:

1. Era um homem de idade e pessoa de confiança. É bem possível que Abraão não tivesse outro a quem pudesse confiar uma tarefa tão delicada;
2. Era um homem prevenido. Levou consigo tudo o que era necessário para o bom êxito de sua missão;
3. Era um homem cauteloso. Pediu um sinal, uma coisa que nem sempre é preciso, e que o Deus misericordioso às vezes fornece;
4. Era um homem piedoso. Orou a Deus pelo serviço que havia de fazer;
5. Era um homem eloqüente. Quando precisava falar do seu Senhor;
6. Era um homem pontual. E não quis perder tempo, Gn 25.54.
Eliézer é o servo Modelo'.
1. Não vai sem ser mandado, Gn 24.2-9;
2. Vai para onde o mandam, Gn 24.4,10;
3. Não se preocupa com outra coisa;
4. Ora e dá graças, Gn 24.12,14,26,27;
5. É sábio para persuadir, Gn 24.17,18,21;
6. Fala, não de si, mas das riquezas do amo, e da herança do filho, Gn 22.34-36;
At l.8;7. Apresenta o caso sem equívoco e requer uma decisão positiva, Gn 24.49.
Eliézer enfeita a noiva com as jóias da casa paterna, mesmo antes dela iniciar a viagem. O Espírito Santo procura enfeitar a Igreja com as lindas regalias da casa do Pai, antes dela ser arrebatada, Gn 24.53.
Isaque saiu a orar (meditar sobre o falecimento de sua mãe no campo), Gn 24.63;
talvez por falta de sossego necessário na tenda, ali mesmo levanta os olhos e vê chegando Eliézer vindo de regresso.
Na oração solitária podemos ver coisas maravilhosas.

Vamos agora considerar Rebeca:

1. Era formosa, Gn 24.16;
2. Trabalhadeira, Gn 24.19;
3. Hospitaleira, corajosa, decidida, Gn 24.58,
4. Modesta.Gn24.65.
Significado dos Nomes:
1. Isaque (hb - riso) representa Cristo.
2. Rebeca (hb - corda com laço) representa a Igreja.
3. Eliézer (hb - meu Deus é auxílio) representa o Espírito Santo.
Caro Aluno, aqui citarei alguns personagens da História e que fazem parte desta Dispensação: Esaú e Jacó; Jacó e seu Tio Labão e José do Egito.

QUESTIONÁRIO: TERCEIRA E QUARTA DISPENSAÇÃO
1) Por quanto tempo durou a Dispensação do governo humano?
2) Com quantos anos morreu Abraão?
3) O que significa Sodoma?
4) Qual o significado do nome Isaque?
5) Com quantos anos Abraão estava quando nasceu Isaque?
6) O que simboliza o Egito?
7) Quantos filhos Abraão teve com Quetura?
8) Com quantos anos morreu Sara?
9) Qual o significado representativo de Rebeca?
10) Quanto tempo durou a Dispensação Patriarcal?
11) Qual foi a duração da Dispensação do Governo Humano?

5. A QUINTA DISPENSAÇÃO
ALIANÇA MOSAICA

A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".
Para estudarmos este livro, onde começa a Quinta Dispensação, vamos verificar de!, importantes revelações de Deus, a saber:

1) O "Eu Sou ", na sarça ardente - Um Deus que mantém aliança;
2) As pragas - Um Deus de punição;
3) A Páscoa - Um Deus de redenção;
4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de poder;
5) A jornada até o Sinai - Um Deus de provisão;
6) A Lei - Um Deus de santidade;
7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus de comunhão;
8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Deus de disciplina;
9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;
10) A vinda da glória - Um Deus de glória.
"Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo '\ Jo l. 17.
É bom lembrar que esta Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas.
Devemos lembrar que o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro:
"Redenção e organização de Israel como povo da Aliança".
Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação, quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Deus.
Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem.

Neste momento. Deus chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma no vá lição:

1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade de Deus;
2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa;
3. Mediante a provisão do sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus.
Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para com a Aliança Abraãmica:
1. A Lei não pode anular esta aliança;
2. Foi "acrescentada " para convencer do pecado;
3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;
4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz. Podemos considerar:

1) O estado do homem no começo da jornada, Êx 19.1-3;
2) Sua responsabilidade, Êx 19.5,6; Rm 10.5;
3) Seu fracasso, II Rs 17.7-17; At2.22.23,
4) O julgamento, II Rs 17.1-6,20; 25.1-11; Lc 21.20-24.
Notemos neste capítulo o cuidado que Deus tem de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade. No Egito tinham se acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora precisam aprender que Jeová é um Deus santíssimo e temível.

A Lei foi dada de três maneiras:
1°) Verbalmente, Êx 20.1-17. Isto era lei pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi acompanhada das "Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de hebreus com hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções diferentes às três festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista de Canaã. Estas palavras Moisés comunicou ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente, na pessoa dos seus anciões, foram admitidos na presença de Deus, ÊX24.9-11.
2°) Moisés foi então chamado ao monte para receber as tábuas de pedra, Êx 24.12-18. A história então se divide. Moisés no monte recebe instruções referentes ao Tabernáculo, ao sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-31. No entanto, o povo, Êx 32, chefiado por Aarão, transgride o primeiro mandamento. Moisés, voltando, quebra as tábuas escritas pelo dedo de Deus, Êx 31.18; 32.16-19.
3°) As segundas tábuas são feitas e a Lei escrita novamente (por Moisés?) na presença de Jeová, Êx 34.1,28,29.

Os Dez Mandamentos


A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente, formando a Aliança Mosaica.
Os Dez Mandamentos, expressão da vontade de Deus para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social de Israel, Êx21.1 - 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de Israel, Êx 24.12 - 31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra se emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema religioso.
Os mandamentos foram um "Ministério de Condenação) e de "Morte)), II Co 3.7-9.
Os Dez Mandamentos são:
1) Não terás outros deuses diante de mim;
2) Não farás para ti imagem de escultura;
3) Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4) Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5) Honra a teu pai e a tua mãe;
6) Não matarás;
7) Não adulterarás;
8) Não furtarás;
9) Não dirás falso testemunho;
10) Não cobiçarás.

TABERNÁCULO


Passaremos à história do Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus.

Vejamos alguns significados:
1. Tenda provisória onde Deus falava ao seu povo, Êx 33.3-10;
2. Construção portátil em forma de tenda, Êx 25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9;
4. Onde estava depositada a tábua da lei;
5. O tabernáculo do testemunho;
6. Denominado casa do Senhor, Êx 34.26;
7. Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés, Êx 25.22.

Verifique Sua Planta:
PERDÃO
Pelo sacrifício do sangue
PURIFICAÇÃO
Pela limpeza
PODER DE DEUS
Pela participação, percepção e oração
PRESENÇA DE DEUS
Pelo Sangue aspergido e Obediência

Nota:
1. O Tabernáculo simboliza: Israel aproximando-se de Deus;
2. Tipificou a obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus.

6. A SEXTA DISPENSAÇÃO
A Nova Aliança, A AliANÇA DA GRAÇA

Chamada Dispensação Eclesiástica.
A palavra-chave é: Graça. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2000 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fiéis ao Arrebatamento.
Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade:
1°. Mt 19.28
2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27 4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13
A Nova Aliança
Tal qual Moisés foi mediador da aliança mosaica, assim Cristo é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o aparecimento de Cristo, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos, conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue", Mc 14.24.
A Graça não dispensa ordenação pois há l .050 mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor inestimável.
Verifique 10 citações da palavra Graça, com referências: Ef 2.8,9; At. 4.33;
18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1.
Verificamos três aspectos da revelação de Deus nessa Dispensação:
1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de Jesus Cristo, um Deus introduzido no meio dos homens: "Emanuel, Deus Conosco".
2. Revelação através do Espírito Santo: o Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus".
3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de Deus.
Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo e já existia na mente de Deus:
1. Eleita por Deus desde a fundação do Mundo, Ef 1.4,5;
2. No AT, os Profetas falaram dela;
3. Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.);
4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16;
5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At 2;
A Igreja, uma representação do Corpo de Cristo aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'.
1. Em relação a ela mesma "Comunhão", At 2.42;
2. Em relação ao mundo "Evangelização", Mc 16.15;
3. Em relação a Deus "Adoração".
Toda e qualquer tarefa da Igreja depende exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão: "Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens".
Que Deus proteja a Igreja!
Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da Igreja.
Verifique alguns acontecimentos que surgirão :
1. Ressurreição dos crentes;
2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
3. Arrebatamento;
4. Tribunal de Cristo (compensação);
5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
6. Glorificação da Igreja;
7. E nos fez Reis e Sacerdotes para Deus seu Pai.

QUESTIONÁRIO: QUINTA E SEXTA DISPENSAÇÕES
1) Qual a duração da quinta Dispensação?
2) O que Deus representa quando institui a Páscoa?
3) Qual a representação de Deus na Lei?
4) Qual o tema do livro de Êxodo?
5) Onde Moisés recebeu as tábuas de pedra?
6) Qual a missão da Igreja frente ao mundo?
7) Qual a duração desta Dispensação (Igreja)?
8) Quando termina esta Dispensação?
9) Como se chama o Tribunal em que os crentes hão de comparecer?
10) Apresente dois aspectos do futuro da Igreja.

7. A SÉTIMA DISPENSAÇÃO (MILÊNIO)
ALIANÇA MILÊNICA

O plano redentor de Deus para com o homem termina com o cumprimento dos mil anos de paz sobre a Terra, que serão seguidos do Juízo Final e a volta à eternidade. Jesus Cristo descerá pessoalmente a terra e será REI. Ele denominou esta Dispensação de "Regeneração", Mt 19.28; é também chamada de "Tempo de_ Restauração", At 3.20,21.
A juntura destes "Séculos", presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações, isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro.
Sua duração, o próprio título indica, terá mil anos', seu início se dará com a manifestação (Parousia) de Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda a terra, Ap 19.11-21, e findará com a instalação do grande Trono Branco, Ap 20.11-15.
O próprio Cristo voltará literalmente a terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e terá ao seu lado a SUA IGREJA. Ela voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento.
O Plano de Deus para com o mundo é fazer "Convergir" nele (em Cristo), na Dispensação e na plenitude dos tempos, Ef 1.10.
Havendo efetuado a redenção dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema riqueza de sua graça.
A dupla revelação do Milênio será feita:
l. Pela presença pessoal de Jesus Cristo, que se sentará no trono de Davi, Lc 1.32,33;
2. O Sermão do Monte, pregado por Jesus no início de seu ministério terreno, Mt 5.6,7, é uma legislação que se tomará plena como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra Angular das atividades do Rei durante o Milênio. O Governo será um regime teocrático, isto é. Governo Pessoal de Deus, Is 52.7; Lc l .33; Dn 7.13.
A SEDE DO GOVERNO
A capital do mundo não será Washington, Londres, Tóquio e nem Paris, mas, sim, Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse:
"Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei. Nos palácios dela. Deus se faz conhecer como alto refúgio '\ SI 48.1-3; Is 2.2-4.

A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL
1. Será um reino literal e universal, Dn 2.34,35;
2. Jerusalém será a capital do reino, Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48;
3. Os animais serão dóceis. Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18;
4. Época de justiça e paz. Is 9.6,7; 11.4; Zc 9.10; SI 96.13;
5. A terra ficará mais fértil, Is 35. l; Am 9.3,6;
6. O prolongamento da vida humana. Is 65.20,22; Zc 8.4,5;
7. Satanás será amarrado, Ap 20.20,22,23.

Haverá duas classes de pessoas:
1. Glorificados e
2. Não-glorifícados.
Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milênio.
A cena final e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.

O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus, Ap 20.12:
7. Cada pessoa serei julgada',
2. Os inimigos do Rei serão punidos',
3. Os inimigos espirituais do Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte.
Cristo colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Ser y estar en la iglesia

Ser y estar en la iglesia - 
Pocos conceptos han sido tan desvirtuados a lo largo de los siglos como el de «iglesia». Lo que originalmente significaba la comunidad de fieles que creían y seguían a Jesucristo, unidos entre sí por la comunión en el Espíritu Santo y la fuerza aglutinante de la Palabra; lo que constituía una gran familia espiritual; lo que era un rebaño que escuchaba la voz del Buen Pastor y le seguía, pronto se convirtió en una gran institución jerarquizada, encorsetada en un riguroso sistema ritual y sacramental, regida por un espíritu de autoridad más que por la fuerza del ejemplo y el amor. Al mismo tiempo, aunque paulatinamente, la comunidad cristiana se vio afectada por la introducción de errores y pecados graves en su seno. Algunos todavía subsisten. Y hoy, después de veinte siglos, la Iglesia suele despertar pocas simpatías, tanto si es católica como si es protestante u ortodoxa. Muchos de quienes asisten a sus cultos lo hacen irregularmente, por tradición o convencionalismo social, con una fe más bien débil y superficial.
Este fenómeno se observa aun entre creyentes evangélicos de quienes cabría esperar una mayor consistencia espiritual. Esto se debe en parte a la idea que tienen de la iglesia y de lo que debe ser su relación con ella.
La necesidad de «ser y estar»
Creo que fue Agustín de Hipona quien por primera vez usó la frase «Ser y estar en la Iglesia», con lo que certeramente dio a entender la verdadera naturaleza de la comunidad eclesial. Deplorablemente la frase no tardó en interpretarse mal. Estar en la Iglesia significaba aceptar sumisamente todas sus doctrinas y someterse a la autoridad jerárquica de sus ministros, tanto en el orden doctrinal como en el moral y el espiritual. Se empezaba a estar en la Iglesia en el momento del bautismo y se permanecía en ella por la eficacia de los restantes sacramentos. Los conceptos neotestamentarios de fe personal, conversión, nuevo nacimiento, prácticamente habían desaparecido. La Iglesia vino de este modo a ser -por medio de sus obispos y sacerdotes- la dispensadora de la gracia de Dios. De ahí la conclusión dogmática «fuera de la Iglesia no hay salvación». No era posible una corrupción más grave del Evangelio, pues con esa locución la Iglesia venía a usurpar el lugar y la función de Cristo. Plugo a Dios, no obstante, que la Reforma del siglo XVI repusiera la doctrina de la salvación mediante «sólo Cristo» y «solo por la fe», con lo que «estar en la Iglesia» adquiere un significado distinto al predicado por algunos durante siglos.
Estar en la Iglesia es formar parte esencial de la misma, de modo análogo a como la piedra usada para construir una catedral forma parte de la misma. Así nos lo sugiere Pedro en su primera carta (1 P. 2:4-5). Sin embargo, la restitución de la salvación en y por Cristo como doctrina fundamental de la fe cristiana no libró a las iglesias surgidas de la Reforma de peligrosas incongruencias en la práctica. Todavía hoy, en el campo evangélico, se observa cierta superficialidad cuando se piensa en la relación del cristiano con la Iglesia (tanto en el sentido más amplio de Iglesia universal como en el de iglesia local). Con relativa frecuencia se oye decir: «Voy a la iglesia» (como si se dijera: «Voy al teatro»). La frase en sí ya denota una dicotomía peligrosa; hay una relación, pero no una identificación. Se ve la iglesia como algo adonde hay que ir. No se está en ella. La iglesia es una cosa; yo soy otra. Aquí radica el mal, porque esa alienación permite vivir de modo totalmente autónomo. Mi fe tiene su satisfacción en el culto el domingo, quizá incluso en otros momentos de la semana; pero las restantes parcelas de mi vida son cosa mía. Una cosa es la iglesia; otra, mi vida. Error fatal. La Iglesia es el cuerpo de Cristo (Ef. 1:22-23; 1 Co. 12:13). Ambos son inseparables. Si yo por la fe estoy en Cristo, estoy también en la Iglesia; soy iglesia, lo que ineludiblemente condiciona mi modo de pensar y de obrar. ¿Qué es la Iglesia? ¿Qué somos los cristianos según el plan de Dios? «Linaje escogido, real sacerdocio, nación santa, pueblo adquirido para anunciar las virtudes de aquel que os llamó de las tinieblas a su luz admirable» (1 P. 2:9).
Implicaciones del «ser y estar»
La Iglesia, los cristianos, tú, yo, debemos ser en la práctica lo que ya somos en el propósito de Dios: hombres y mujeres que viven de acuerdo con los principios del Evangelio, que se gozan en su mensaje y lo anuncian por todos los medios a su alcance. Estamos moralmente obligados a vivir vidas ejemplares. Y a evangelizar. Esta tarea no es exclusivamente propia de pastores o evangelistas especialmente dotados para la misma. Es misión de todos los creyentes. En la evangelización del mundo del primer siglo tan importante como la predicación de los apóstoles fue la de miles de convertidos a la fe de Cristo. Ser cristiano es ser Iglesia, lo que implica identificarse con su esencia y sus fines, participar en su culto, comprometerse en su sostenimiento e involucrarse en su labor de testimonio en el seno de la sociedad.
Causa dolorosa preocupación ver cuántos creyentes, miembros de una iglesia, asisten con irregularidad al culto dominical. Especialmente en los países occidentales se está perdiendo el carácter sagrado del día del Señor. El motivo más nimio puede ser suficiente para quedarse en casa o para pasar el domingo disfrutando de formas de asueto menos espirituales. Igualmente apena observar el escaso interés en compartir la comunión con los hermanos que muestran algunos. Al parecer, más y más se está perdiendo «lo bueno y delicioso» que es «habitar los hermanos juntos en armonía» (Sal. 133:1).
Vital es asimismo que todo miembro de una iglesia local se comprometa seriamente delante del Señor a participar con generosidad en la ofrenda para su sostenimiento y para el desarrollo de su obra (2 Co. 9:6-8) y que coopere activamente en ella.
Esta obra no tiene límite en sus dimensiones, tanto en el área de la evangelización como en el de la instrucción bíblica y el de ayuda a los necesitados. En estos campos hay trabajo para todos, bien asumiendo responsabilidades especiales, bien colaborando con quienes las tienen. La obra de Dios no es cosa de especialistas (pastores, maestros, diáconos, líderes de jóvenes, etc.) solamente. Cada miembro debe contribuir a la labor del conjunto con los dones y la capacidad que Dios ha concedido a cada uno. Nadie ha de considerarse tan poco dotado que no pueda hacer nada en el servicio del Señor. Recuérdese lo enseñado por Pablo en su primera carta a los Corintios, donde enfatiza la multiplicidad, la dignidad y la utilidad de todos los miembros (aun los aparentemente menos importantes) en el cuerpo eclesial (1 Co. 12:14-22).
Salvaguardando la dignidad de la Iglesia
Tanto en su sentido universal como en su expresión local, la iglesia es una comunidad sagrada; templo en el que Dios mora por su Espíritu (1 Co. 3:16). En el conjunto de los redimidos ve Dios la esposa mística de su Hijo que un día será presentada ante él «gloriosa, sin mancha ni arruga, ni cosa semejante, santa...» (Ef. 5:27). Al presente la Iglesia vive experiencias inefables de comunión con su Señor, de amor y entrega abnegada en respuesta a la vocación con que ha sido llamada. Esta es su gloria. Pero al mismo tiempo arrastra el lastre de no pocos defectos y debilidades, incluso pecados escandalosos, harapos repulsivos a ojos del mundo. Esta es su miseria. Llegará un día cuando la Iglesia, «triunfante», será glorificada y perfectamente transformada a semejanza de su Señor. Pero en el tiempo presente es Iglesia «militante», en constante pugna contra toda suerte de adversarios. Su propia naturaleza humana hace que de continuo sufra los embates de una carnalidad variopinta, siempre maligna. Ello explica que en días del apóstol Pablo, la comunidad cristiana de Corinto, congregación de «santos», «santificados en Cristo Jesús, llamados a ser santos» (1 Co. 1:2), se viera amenazada de destrucción por la inmoralidad sexual, los celos, las banderías, la arrogancia, el infantilismo espiritual, los pleitos, la desconsideración hacia el hermano débil, la idolatría, la profanación de algo tan sagrado como la Cena del Señor.
Estos y otros pecados se han visto en la Iglesia a lo largo de los siglos. Subsisten, más o menos manifiestamente, en las iglesias de nuestro tiempo. Y ello se debe no solamente a la acción de fuerzas diabólicas (Ef. 6:12), que las hay, sino también -probablemente en la mayoría de los casos- a las inconsecuencias de los creyentes: su tibieza espiritual, paulatino alejamiento de la iglesia, carencia de abnegación, excesivo amor propio, falta de compromiso en el servicio cristiano, negligencia, irresponsabilidad y «dejarse llevar» a la hora de combatir debilidades del carácter (orgullo, envidia, iracundia, problemas personales, complejos de superioridad o de inferioridad, etc.) muchas de las cuales han causado la ruina de numerosas iglesias. Sólo Dios y los pastores saben el daño que causan un espíritu crítico destructivo, la reacción desproporcionada frente a una ofensa, la murmuración, los chismes, En mi libro Tu Vida Cristiana (el primero que escribí) menciono el recuerdo de un cuadro que había visto hacía algún tiempo. «Solamente había un grabado. Examinado de cerca y en detalle, se veía a la puerta de una suntuosa iglesia un corrillo de mujeres en animado diálogo. Sus miradas permitían adivinar el carácter poco edificante de su conversación. Alejado el grabado a dos metros de distancia, se perdían de vista los detalles. Y se contemplaba en el conjunto la faz del diablo con una sonrisa de gran satisfacción. ¿A la puerta de cuántas iglesias no sonreirá el maligno con idéntico sentimiento?»
No es raro oír de labios de un creyente una frase referida a su congregación: «la iglesia va mal». ¿Es realmente la iglesia la que va mal o es él quien no va bien? Y si realmente la comunidad tiene problemas ¿qué hace el criticón para ayudar a resolverlos?
Ser y estar en la iglesia. Sí, pero ¿cómo? Podemos estar en ella como meros espectadores, aportando a su crecimiento poco o nada; como simples «convidados de piedra»; como censuradores implacables; como derrotistas amargados. Pero también como eficaces colaboradores, con un espíritu pacificador, constructivo, de acuerdo con la exhortación de Pablo: «Todo lo que hagáis, sea de palabra o de obra, hacedlo todo en el nombre del Señor Jesús, dando gracias a Dios Padre por él» (Col. 3:17). Hacer algo en el nombre de Cristo equivale a hacerlo como él lo haría, con el mismo dominio propio, con la misma humildad, el mismo amor, el mismo celo por la gloria de Dios, la misma entrega a la Iglesia que él tanto amó.
Si soy iglesia, todo lo que para bien o para mal afecta a la iglesia me afecta también a mí. Y mi estado espiritual influye en ella. Con ella me robustezco espiritualmente y glorifico a Dios o me debilito y le deshonro. Cuando la juzgo me estoy juzgando a mí mismo. Si la condeno, es a mí mismo a quien condeno. Pero Dios no nos ha puesto para juzgar, sino para servir. ¿Podrá decir de mí: «Buen siervo y fiel...»?

terça-feira, 7 de outubro de 2014

RESUMO DA 5ª LIÇÃO DO LIVRO (LIVROS HISTÓRICOS) – ESDRAS, NEEMIAS E ESTER

RESUMO DA 5ª LIÇÃO DO LIVRO (LIVROS HISTÓRICOS) – 1ª PARTE :

ESDRAS -  Ao estudarmos o livro de Esdras veremos o regresso a Jerusalém dos primeiros repatriados (1:1__6:22) ;  Também veremos o regresso a Jerusalém da segunda leva de repatriados  sob o comando de Esdras (7:1__10:44).
  COMO TEMA DESTE LIVRO TEMOS :  “RESTAURAÇÃO DE UM REMANESCENTE”.
   O livro de Esdras faz parte da história seqüencial dos judeus, escrita depois de seu exílio. No Antigo Testamento hebraico, Esdras e Neemias formavam originalmente um só livro e, de igual modo, 1 e 2 Crônicas. Os eruditos bíblicos entendem que a inspirada história contida nesses livros provinha de um só autor pós-exílico. Embora não haja menção do autor em nenhuma parte da Bíblia, quase todos os autores antigos judeus e cristãos , bem como muitos eruditos contemporâneos concluem que esse autor foi Esdras, o sacerdote e escriba.
  O livro de Esdras relata como Deus cumpriu sua promessa  profética através de Jeremias (Jr 29:10-14), no sentido de restaurar o povo judeu depois de setenta anos de exílio, ao trazê-lo de volta à sua própria terra (1.1). O colapso de Judá como nação e sua deportação para Babilônia ocorrera em três levas separadas. Na primeira (606 a.C.) , a nobreza jovem de Judá, inclusive Daniel, foi levada ao exílio ;  Na segunda (597 a.C.) ,  foram mais 11.000 exilados, inclusive Ezequiel ; E na terceira leva (586 a.C.) , o restante de Judá, menos Jeremias  e os mais pobres da terra foram levados. Semelhantemente, a restauração do remanescente exílico, em cumprimento à profecia de Jeremias, ocorreu em três levas. Na primeira (536 a.C.) , 50.000 exilados voltaram, liderados por Zorobabel e Jesua ; Na segunda (457a.C.) , mais de 17.000 voltaram conduzidos por Esdras ; E na terceira leva (444 a.C) , Neemias e seus homens levaram de volta o restante do povo.
  Cerca de dois a três anos depois da derrota do império babilônico pelo império persa (539 a.C.) ,  começou o retorno dos judeus à sua pátria. O livro de Esdras registra a primeira e a segunda levas de repatriados abrangendo três reis persas (Ciro, Dario e Artaxerxes) e cinco líderes espirituais de destaque : (1) Zorobabel, que conduziu os primeiros exilados ; (2) Jesua, um sumo sacerdote piedoso que auxiliou a Zorobabel ; (3) Ageu e (4) Zacarias, dois profetas de Deus que encorajavam o povo a concluir a reconstrução do templo ; e (5) Esdras, que conduziu o segundo grupo de exilados de volta a Jerusalém, e a quem Deus usou para restaurar o povo, espiritual e moralmente.
  Este livro foi escrito para demonstrar a providência e fidelidade de Deus na restauração do remanescente judaico que voltou do exílio em Babilônia. (1) Deus moveu os corações de três diferentes reis persas, para ajudarem o povo de Deus a regressar à pátria, a repovoar Jerusalém e reedificar o templo ;  e (2) proveu líderes espirituais capazes para conduzir o remanescente que retornava, a um avivamento espiritual no culto a Deus, na dedicação à palavra divina e no arrependimento por causa da infidelidade do povo a Deus.

RESUMO DA 5ª LIÇÃO DO LIVRO (LIVROS HISTÓRICOS) – 2ª PARTE :

NEEMIAS  -   No livro de Neemias vemos a reconstrução dos muros de Jerusalém, dirigida por Neemias (1:1__7:73) ;  Também vemos um avivamento em Jerusalém liderado por Esdras (8:1__10:39) ; E vemos que Neemias promove a reforma da nação (11:1__13:31).
   O livro de Neemias encerra a história de Israel do Antigo Testamento, ocasião em que os expatriados judeus foram autorizados a retornarem a seu país, estando cativos em Babilônia. Juntamente com o livro de Esdras, (com o qual forma um só livro no AT hebraico), Neemias relata os três retornos dos exilados a Jerusalém. Esdras trata de fatos dos dois primeiros retornos  (536 a.C. ;  457a.C.) ,  e Neemias, de fatos ligados ao terceiro (444 a.C.) . Enquanto  o enfoque de Esdras recai na construção do templo, o de Neemias recai na reconstrução dos muros de Jerusalém. Os dois livros frisam a importância da renovação espiritual e da consagração a Deus e à Sua Palavra.
  Neemias, um contemporâneo de Esdras, servia na corte de Artaxerxes I (rei da Pérsia) , com copeiro, quando soube que os exilados que já se encontravam em Judá, estavam sob opróbrio (desonra, desprezo) e os muros de Jerusalém continuavam em ruínas. Depois de orar em favor da triste condição de Jerusalém, Neemias recebeu uma autorização do rei Artaxerxes para viajar a Jerusalém como governador, e reedificar os muros da cidade. Como líder dinâmico ele motivou seus compatriotas a reedificar todo o muro em apenas 52 dias, apesar da ferrenha oposição. Serviu como governador por doze anos. Depois de um breve retorno à Pérsia, exerceu um segundo mandato de governador de Judá (2:1 ;  13:6-7a).
  Esdras, o sacerdote, auxiliou Neemias na promoção do avivamento e renovação espiritual do remanescente que voltara. É possível que Neemias tenha ajudado Esdras a escrever esse livro. A historicidade do livro de Neemias é confirmada por documentos antigos descobertos em 1903, chamados Papiros de Elefantina, que mencionavam Sambalate (2:19), Joanã (12:23) ,  e a substituição de Neemias como governador em cerca de 410 a.C. .
  Este livro foi escrito (1) como o epílogo (conclusão) da história pós-exílica de Judá, iniciada no livro de Esdras,  e (2) para demonstrar o que Deus fez em favor do remanescente judeu através da liderança piedosa de Neemias e Esdras durante a terceira etapa da restauração pós exílica.
  Os capítulos 1__7 narram o desempenho de Neemias  como governador e como responsável pela reedificação dos muros de Jerusalém. O capítulo 1 revela a profunda espiritualidade de Neemias como homem de oração. Estando a serviço do rei da Pérsia, foi informado da triste situação de Jerusalém e começou zelosamente a interceder em oração, pedindo que Deus interviesse em favor da cidade e dos seus habitantes. O capítulo 2 descreve como Deus usou Artaxerxes para nomear Neemias como governador de Jerusalém, e como este chegou  ali. Os capítulos 3:1__7:1 revelam a liderança corajosa, sábia e decisiva de Neemias ao mobilizar Jerusalém para reconstruir seus muros, e isto em apenas cinqüenta e dois dias, a despeito de forte oposição dentro e fora da cidade.
  A segunda metade do livro descreve (1) a restauração espiritual que teve lugar entre os habitantes de Jerusalém, liderada por Esdras, o sacerdote (8__10) , e (2) certos problemas nacionais abordados por Neemias (11__13) .  De muita importância para a renovação espiritual do povo, foram a leitura pública da Lei de Deus, o arrependimento do pecado  e uma nova resolução do remanescente no sentido de ter em memória o seu concerto com Deus e de cumpri-lo. O último capítulo trata de reformas que Neemias iniciou durante seu segundo período de governo (cap 13) .  

RESUMO DA 5ª LIÇÃO DO LIVRO (LIVROS HISTÓRICOS) – 3ª PARTE :

ESTER -  Este livro temos com tema : “O CUIDADO PROVIDENCIAL DE DEUS”.
  Depois da derrota do império babilônico  e sua conquista  pelos persas  em 539 a.C. , a sede do governo dos exilados judeus passou à Pérsia. A capital, Susã, é o palco da história de Ester, durante o reinado do rei Assuero (seu nome hebraico) – também chamado Xerxes I (seu nome grego) ou Khshayarshan (seu nome persa) – que reinou em 486 – 465 a.C. . O livro de Ester abarca os anos 483- 473 a.C. do reinado de Assuero (1:3 ;  3:7) , sabendo-se que a maioria dos eventos ocorreu em 473 a.C. Ester tornou-se rainha da Pérsia em 478 .C. (2:16). Cronologicamente, o episódio de Ester na Pérsia ocorre entre os capítulos 6 e 7 do livro de Esdras, isto é, entre o primeiro retorno dos exilados judeus de Babilônia e da Pérsia, para Jerusalém em 536 a.C. , chefiados por Zorobabel (Esdras 1__6) , e o segundo retorno chefiado por Esdras em 457 a.C. (Ed 7__10). Embora o livro de Ester venha depois de Neemias em nosso AT , seus eventos realmente ocorreram trinta anos antes da volta de Neemias a Jerusalém (444 a.C.) para reconstruir seus muros . Enquanto os livros pós-exílicos de Esdras e Neemias tratam de fatos do remanescente judaico que retornara a Jerusalém, Ester registra um acontecimento de  vital importância ocorrido entre os judeus que se encontravam na Pérsia. A importância da rainha Ester vê-se, não  somente no fato de ela salvar o seu povo da destruição, mas também por conseguir para esse povo, segurança e respeito num país estrangeiro. Esse ato providencial tornou possível o cargo de Neemias na corte do rei, por décadas seguidas, e sua escolha para reconstruir os muros de Jerusalém. Se Ester e os judeus (inclusive Neemias) tivessem perecido na Pérsia, o remanescente em crise em Jerusalém talvez nunca tivesse reconstruído a sua cidade. O resultado da história judaica pós-exílica certamente teria sido  outro muito diferente.
  Embora não se conheça o autor do livro de Ester, as evidências internas do livro revelam que ele conhecia pessoalmente  os costumes persas, o palácio de Susã e pormenores da pessoa do rei Assuero. Isso indica que o autor provavelmente morava na Pérsia durante o período descrito no livro. Além disso, o apreço do autor pelos judeus, bem como seu conhecimento dos costumes judaicos sugerem que ele era judeu.
  O livro tem um propósito duplo : (1) Foi escrito para demonstrar a proteção e livramento de extermínio iminente do povo judeu, mediante a intervenção de Deus através da rainha Ester. Embora o nome de Deus não seja mencionado especificamente, a evidência é patente da sua providência no decurso de todo o livro. (2) Foi escrito, também, para prover um registro e contexto  histórico da festa de Purim (3:6-7 ;  9:26-28) e, assim, manter viva para gerações futuras, a lembrança desse grande livramento do povo judeu na Pérsia .
  O livro de Ester enseja um estudo do caráter de cinco personagens principais do referido livro. (1) o rei persa, Assuero ; (2) seu primeiro ministro Hamã ; (3) Vasti, a rainha que antecedeu Ester ; (4) Ester, a formosa moça judia que tornou-se rainha ; e (5) Mardoqueu, o íntegro primo de Ester que a adotou como filha e cuidou dela na mocidade. Ester, naturalmente, é a heroína da história ; Hamã é o vilão ; e Mardoqueu é o herói que, como alvo principal do desprezo de Hamã, é vindicado e exaltado no fim. A figura principal nos eventos do livro é Mardoqueu, pois ele influenciou a rainha Ester e lhe deu conselhos retos.
  A providência de Deus está presente  em todas as partes do livro. É vista, primeiramente, na escolha de uma virgem judia chamada Hadassa (hebraico) ou Ester (persa e grego), para ser rainha da Pérsia, numa hora crítica da história dos judeus (1__2  ;  4:4). A providência de Deus é novamente evidente quando Mardoqueu, primo de Ester, que a criara como filha (2:7) , foi informado de uma trama para assassinar o rei, denunciou-a , salvou a vida do rei, e seu ato foi registrado nas crônicas do rei (2:19-34). Isso, o rei descobriu providencialmente no momento certo, durante uma noite de insônia (6:1-14).
  O ódio que Hamã alimentava por Mardoqueu estendeu-se a todos os judeus. Urdiu um horrendo complô e, usando de fraudulência, persuadiu Assuero a promulgar um decreto para exterminar todos os judeus no dia 13 do mês de Adar (fev-mar) (3:13). Mardoqueu persuadiu Ester a interceder junto ao rei a favor dos judeus. Depois de um jejum levado a efeito por todos os judeus de Susã, de três dias de duração, Ester arriscou a sua vida ao aproximar-se do trono real sem ter sido convocada (cap 4) ; obteve o favor do rei (5:1-4) e denunciou o complô de Hamã. A seguir, o rei mandou enforcar Hamã  na forca que este preparara para Mardoqueu (7:1-10). Um segundo decreto do rei possibilitou aos judeus triunfarem sobre os seus inimigos (8:1__9:16). Essa ocasião motivou uma grande celebraçã e deu origem à festa anual de Purim (9:17-32). O livro termina com um relato da fama de Mardoqueu (10:1-3).

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A MULHER RIXOSA, IRACUNDA E A VIRTUOSA

A MULHER RIXOSA, IRACUNDA E A VIRTUOSA - 

Pv 27.15 – “O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes;”

Uma das coisas capazes de irritar uma pessoa é o barulho de gota pingando continuamente! Parece uma tortura!
A Bíblia compara a mulher rixosa, com esse “pinga-pinga” que irrita. Até diz que é melhor morar no deserto – lugar de necessidade do que morar com uma mulher rixosa e iracunda:

Pv 21.19 – “Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda.”

Mas o que significa ser uma mulher rixosa e iracunda? A palavra rixosa significa briguenta, barulhenta, e a palavra iracunda significa uma pessoa propensa a ira, irada.

Pela comparação bíblica em Pv 27.15, a mulher rixosa é aquela que não para de atormentar o marido; é aquela que a todo instante fica perturbando, reclamando ou dando bronca. É a “esposa pinga-pinga.”

Entendemos o que a Bíblia diz, porque já ouvimos relatos de maridos que preferem trabalhar no turno da noite para não ter que ficar em casa ouvindo a esposa. Alguns deles até foram dispensados mais cedo para irem para casa, mas preferiram ficar na empresa, fazendo nada, só para não ter que aquentar a “esposa pinga-pinga”.
Diante disso, compreendemos que não existe algo pior para uma esposa que ser rixosa e iracunda. Não é esse o plano de Deus para a mulher. Lembre-se que a Bíblia diz que a mulher cristã santifica o lar. Não vemos como ela pode edificar o lar sendo rixosa e iracunda.

Entendemos que diante de tantos erros e descasos do marido, a esposa se irrita e adquire esse comportamento; mas da mesma maneira que sabemos disso, o diabo também sabe e prepara situações para mexer com o humor da esposa e transformá-la em rixosa e iracunda.
É mais fácil a esposa - que acreditamos que deva ser sábia; deixar de ser rixosa e iracunda, do que o marido que não conhece a Deus ou não tem o comportamento cristão esperado.
 
É preciso combater o mal na casa para ter a santificação!

Talvez você esteja pensando que é impossível deixar de se irritar com as atitudes de seu marido e deixar de ser uma “esposa pinga-pinga”.
Nós diríamos que sem Deus é quase impossível sim! É muito difícil conseguir isso sozinha! Você vai precisar da ajuda do Espírito Santo de Deus. 
Quero lhe mostrar um mecanismo descrito na Bíblia que vai lhe ajudar contra essa irritação.

O homem é feito de corpo, alma e espírito. O corpo é o nosso meio de comunicação com o mundo. Através dele enxergamos, cheiramos e sentimos as tentações.  O espírito é a nossa ligação com Deus. A Bíblia diz que nosso espírito está ligado com o Espírito de Deus (I Co 2.11-12), e a nossa alma é quem direciona nosso corpo e nosso espírito. A alma  é o centro de nossas emoções e vontades. É ela que nos faz buscar mais a Deus ou as coisas do mundo.
É preciso deixar que a alma, gerencie seu ser.
Estamos sempre numa batalha entre a carne e as coisas do Espírito de Deus.
Se direcionarmos o nosso espírito a buscar Deus, o nosso espírito estará mais forte e influenciará a alma, que como "gerente", vai controlar a carne; porém se a carne for mais alimentada com as coisas do mundo, estará mais forte  e conduzirá todo o  ser para longe de Deus.

A Bíblia diz que se estivermos cheios do Espírito Santo, mataremos a vontade da carne:

"...Vivei no Espírito, e de forma alguma satisfareis as vontades da carne!Porquanto a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis. - (Gl 5.16-17)

Se for cheia do Espírito Santo, a carne não será alimentada e portanto não terá forças para conduzir o teu ser ao pecado.  Busque a Deus com toda a intensidade. Clame pelo seu Espírito, e será liberto desse desejo da carne!
A irritação é um fruto da carne e não do Espírito, portanto você precisa matá-la!

Como mulher, você  pode transformar sua casa! A mulher santifica o lar!
Busque a Deus, ore, leia a Bíblia, adore ao Senhor com um simples CD, jejue e leia livros que lhe aproximarão de Deus!
Desta forma estará  matando a carne, e a irritação não vai mais se manifestar em você; sendo assim, você deixará de ser uma “esposa pinga-pinga”.

MULHER VIRTUOSA   -  ( Provérbios 31.10-31)
   A mulher virtuosa é uma pessoa dotada de grandes qualidades; disposição habitual para a prática do bem; que possui caráter, ou tem muita virtude; honesta, valorosa, eficaz.
  É a pessoa que domina em alto grau a técnica de uma arte. Esta mulher é chamada de virtuosa. Porque ela domina bem a arte se ter uma família saudável.
Para ser virtuosa, é preciso em primeiro lugar, ordenar as prioridades certas - nutrir um relacionamento pessoal com Deus (Mt 6.33), ministrar ao marido (Pv 18.22;19.14); Cuidar dos filhos (2 Tm1.5) Cuidar da casa (Tt 2.5) e, depois, acrescentar atividades que o tempo e a energia permitirem (Pv 31.10-31). A Bíblia nos afirma que: “Casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor, vem a esposa prudente (Pv 19.14). A esposa prudente é cautelosa, tem discernimento e discrição. É uma administradora do lar. São valores que não podem ser compradas nem aprendidas. Não podem ser forçadas nem formuladas. A boa esposa é um diamante que precisa ser desenterrado. Ser esposa implica mais que simplesmente ser mulher. Nem toda mulher é uma boa esposa. No espaço de um momento ela é um tesouro a ser admirado. No espaço de uma vida é um investimento que rende dividendos para todos com quem entra em contato. A mulher virtuosa é uma dama majestosa e elegante!!!
Muitas Mulheres notáveis aparecem em toda a Bíblia, mas a esposa virtuosa aqui retratada merece elogio especial (Pv. 31:29)
Essa mulher era esposa e mãe. Durante séculos, as mulheres têm se maravilhado e vêm sendo desafiadas pela vida dela (v. 31)
A passagem descreve o tipo de esposa que toda mulher deve ser e que tipo de mulher o homem deve escolher para se casar. Muitos homens insensatos se atiram de cabeça na vala do desespero, tentando criar uma joia com pedra comum. Porém sábio é o homem que, como o minerador, sabe que só pode esperar descobrir o que Deus já criou. Não sabemos quem era aquela mulher, mas como ela era. Essa mulher virtuosa continua mais viva do que nunca. Essa mulher fora do comum era um paradigma de virtudes: digna de confiança, diligente, organizada e amorosa. Mas é surpreendente como consegue organizar as prioridades de sua vida. O marido confiava plenamente nela; os filhos adultos a elogiavam voluntariamente, e seu lar era um modelo de eficiência. Ela ainda encontrava tempo para atuar na comunidade, para ajudar o pobre e até para aumentar a renda da família por meio de investimentos sábios e gerenciamento produtivo de tudo o que era colocado sob seus cuidados. Mais ainda, era tão linda exteriormente como era sábia em seu interior! A descrição da esposa virtuosa termina com o segredo de seu sucesso (v.30). Essa mulher, em primeiro lugar, temia e reverenciava a Deus. Assim, os relacionamentos e responsabilidades eram equilibrados com sabedoria. Ela exemplifica a verdade emitida por Jesus Cristo: "buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas."(Mt. 6:33). Um olhar atento para a descrição dessa mulher pode ser de valor inestimável para ajudar todas as mulheres a estabelecerem suas próprias prioridades ao administrar o tempo, os recursos e os dons que Deus lhe deu.
As qualidades da mulher virtuosa:
• Confiável. (v.11).
• Caprichosa. (v.13).
• Organizada. (v.15).
• Aciada. (v.25).
• Sábia. (v.26).
• Dedicada. (v.27).
• E Temente ao Senhor. (v.30).
Os prestígios e privilégios da mulher virtuosa:
• Valorizada. (v.10).
• Respeitada. (v.21).
• Bem-aventurada. (v.28).
• Honrada. (v.28).
• Superior. (v.29).
• Louvada. (v.30).
• Virtuosa. (v.10).
A mulher virtuosa é aquela que:
Tem a confiança do seu marido. (v.11).
Faz o bem e não mal todos os dias da sua vida
À TODOS QUANTOS LHE RODEIAM. (v.13).
Trabalha de boa vontade. (v.13).
Cumpri a sua tarefa no lar. (v.15).
Não come o pão da preguiça. (v.27).
Conhece o seu marido. (v.23).
Tem compaixão pelos necessitados. (v.19,20).
Abre a boca com sabedoria. (v.26).
É temente ao Senhor. (v.30).

"
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis."  ;   "Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada."  (Provérbios 31:10,30)