sexta-feira, 27 de abril de 2012

Doce ou Salgado?

"Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce". Tiago 3.12 É muito interessante estudarmos essa passagem do livro de Tiago, pois ela nos ensina preciosas verdades sobre a natureza do homem. O texto revela que uma fonte que jorra água doce em um dia, não pode em outro dia jorrar água salgada. Imagine se uma tribo inteira dependesse dessa água para beber e matar sua sede, e essa fonte, de semana em semana, mudasse de doce para salgada? Seria estranho e cruel da parte da fonte, mas graças a Deus e às Suas leis isso não pode ocorrer. O mesmo texto também mostra sobre plantas frutíferas – figueiras e oliveiras. Não pode uma espécie de planta dar frutos de outra espécie, isso é impossível, vai contra as leis que regem a natureza! Imagine a cena: você colhendo uvas de uma videira, e no mês seguinte colhendo figos da mesma videira! Isso é impossível! Que situação hilária seria você ver um pé de manga cheio de laranjas, ou como o texto ensina: produzir em uma semana um fruto doce e saudável, e no mês seguinte dar um fruto venenoso, que perversão a natureza estaria cometendo se fizesse isso, não?! Pobres pessoas que dependessem desses frutos para viver, mas como eu disse, isso não pode acontecer com as plantas. Entretanto, acredite: “acontece com os homens”! Eles possuem essa terrível capacidade de serem bons e maus ao mesmo tempo, são capazes de amar e odiar com extrema facilidade, têm aparência boa e por dentro são maus, dizem palavras boas mas têm pensamento malignos… Essa é uma realidade comum entre os homens: terem muitas personalidades e temperamentos, produzindo maldade e bondade ao mesmo tempo. Então, o que Tiago quer ensinar trazendo essas ilustrações: uma fonte doce não pode dar água amarga? Ele está ensinando que, depois da nossa conversão nos tornamos uma fonte doce, temos a natureza de Cristo e Seu Espírito, então devemos jorrar somente água doce: boas obras, boas palavras, bons pensamentos… De forma que uma fonte doce não pode produzir água salgada, assim nós não devemos ficar oscilando, mas sermos realmente nascidos de novo, feitos para as boas obras, para que os homens glorifiquem a Deus por elas! (Mt 5.16) Esse “transtorno bipolar cristão” é muito comum atualmente e você não pode confiar em certos cristãos pois eles manifestam de tudo, aliás há muita gente com cara boa praticando só maldades – esses nem digo que oscilam – são é maus mesmo. Cheios de rancor, inveja, ira, ódio, vingança, imoralidade, cobiça, etc. Outra coisa que esse tipo de crente gosta muito de fazer é hostilizar outros crentes, ser rude, grosso, diminuir e denegrir – com palavras e tratamentos – apenas “porque não foi com a cara do outro ou porque não gostou do sucesso do outro”! O Corpo de Cristo (Igreja) está cheio de coisas como essas, e isso não deveria ocorrer, porque “supostamente”, somos fonte que jorra água doce – “cristãos” – e não poderíamos jorrar “água salgada” (perversão), pois à semelhança das plantas citadas, e da fonte, que dão de comer e beber a muitas vidas – e essas vidas dependem desse alimento – assim as pessoas dependem da Igreja, somos o canal que leva a elas a vida espiritual, ”o Evangelho”, trabalho esse que nem aos anjos fora confiado! Nosso papel é ser sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13-14), mas como as pessoas vão depender de nós se continuamente estamos jorrando doce e salgado? Pode um povo confiar sua gente a uma fonte dessas? Iriam morrem de sede, não é? Termino citando as palavras de Jesus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:16.

Um comentário:

  1. Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
    Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
    Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
    Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
    Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.
    Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
    Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.
    E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
    Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.
    E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
    Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
    No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
    Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
    Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
    E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.
    1 João 4:7-21

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