sábado, 24 de novembro de 2018

A Complexidade da Criação

   Desde que Charles Darwin publicou o seu livro "A Origem das Espécies", em Londres, em 1859, que a chamada teoria da evolução tem sido ensinada nas escolas e universidades como uma verdade científica. Falta-lhe, entretanto, a EVIDÊNCIA das provas. Na contramão dessa teoria, a Escritura diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Essa declaração enseja-nos algumas conclusões:

Em primeiro lugar, a matéria NÃO é eterna. Os gregos afirmavam que a matéria é eterna, mas eterno só Deus o é. O universo, feito de matéria e energia, foi criado e criado no princípio. Matéria e energia NÃO criam a si mesmas. O universo é governado por leis e leis NÃO criam a si mesmas. Que o universo foi criado, a ciência prova. O que aceitamos pela fé é que o universo foi criado pela palavra de Deus (Hb 11.3). Todas as coisas foram criadas por intermédio do Verbo divino (Jo 1.3). Ele criou todas as coisas, visíveis e invisíveis (Cl 1.16). Deus fez o universo por intermédio do seu Filho (Hb 1.2).

Em segundo lugar, o mundo NÃO surgiu espontaneamente. A teoria da geração espontânea não está calçada com a VERDADE. O mundo não pariu a si mesmo. Não veio à existência por iniciativa própria. O mundo foi criado e criado por Deus. Não há contradição entre a ciência corretamente entendida e a Bíblia corretamente interpretada. Ambas têm o mesmo autor, Deus.

Em terceiro lugar, o mundo NÃO é resultado de uma grande explosão cósmica. A teoria do Big Bang não tem a seu favor a EVIDÊNCIA das PROVAS. O caos NÃO produz o cosmos nem a desordem a ordem. Seria mais fácil acreditar que ao se lançar ao ar um bilhão de letras, elas caíssem como uma grande enciclopédia do que acreditar que uma explosão cósmica produziu este universo tão vasto, com mais de noventa e três bilhões de anos-luz de diâmetro, com leis tão precisas. É preciso ter mais fé para ser um ateu do que para ser um crente. O planeta terra não está onde está porque casualmente uma explosão o deixou aqui. Na verdade, a terra está exatamente onde deveria estar. Se nós estivéssemos mais perto do sol, morreríamos queimados; se estivéssemos mais longe, morreríamos congelados. A lua, a faxineira do planeta terra, não está em sua órbita por ACASO, mas porque as mãos do criador, colocou-a rigorosamente em seu lugar. Sem as fases da lua não teríamos o fenômeno das marés e sem o fenômeno das mares, nossas praias se encheriam de lixo e a vida seria IMPOSSÍVEL no planeta terra. Nada disso é resultado do ACASO, mas obra de Deus, o criador.

Em quarto lugar, o mundo não é resultado de uma EVOLUÇÃO de milhões e milhões de anos. A verdade primeira do cristianismo é que “no princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Essa verdade tem sido atacada com rigor desmesurado, ao longo dos séculos, mas mantém-se imperturbável e sobranceira. A pá dos arqueólogos tem demonstrado, dia após dia, a veracidade dessa espantosa declaração. Hoje, alguns estudiosos têm tentado costurar uma aliança espúria entre Cristo e Darwin, defendendo a teoria do evolucionismo teísta. Essa teoria diz que Deus criou o universo através do processo da evolução. O grande problema dessa interpretação é que, necessariamente, precisa rejeitar o registro histórico da criação. Olha para o registro de Gênesis 1 e 2 apenas como um texto metafórico e mítico. Segundo essa teoria, Adão e Eva não existiram. Ora, se eles não existiram, então, não houve QUEDA. E se não houve queda, então, não houve REDENÇÃO. Se o primeiro Adão foi um mito, então, o segundo Adão também o foi. Para subscrevermos essa teoria, precisaríamos DESCONSTRUIR toda Bíblia, pois o relato da criação está presente no pentateuco, nos livros históricos, poéticos, proféticos, nos evangelhos, no livro de Atos, nas epístolas e no livro de Apocalipse. No meio dessa babel de ideias, ficamos com as Escrituras, que não podem falhar. Estribados na realidade e não em mitos, erguemos bem alto o estandarte da verdade: “No princípio criou Deus os céus e a terra”.

   O livro de Jó faz uma das declarações mais fantásticas acerca da ORIGEM DO HOMEM. Eis o que está escrito: “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida” (Jó 33.4). O nosso corpo tem dois componentes bem distintos: Fomos feitos do barro e recebemos vida pelo sopro de Deus . Assim, somos corpo e alma. Nosso corpo, feito pelo Espírito de Deus, é uma máquina supermoderna. A mais sofisticada tecnologia jamais concebeu algo tão extraordinário. A mente mais brilhante jamais criou algo tão sublime. Somos um prodígio do Criador. O homem não é singular apenas pela beleza inefável de seu corpo, mas, também, e sobretudo, pela sua semelhança com o Criador. Essa semelhança não é física, pois Deus é espírito. Essa semelhança é MORAL e ESPIRITUAL. Temos consciência e relacionamo-nos com Deus, o Criador. Podemos amá-lo e glorificá-lo. Podemos buscá-lo em oração e devotarmo-nos a ele em sincera e profunda consagração.

O dr. Marshall Nirenberg, prêmio Nobel de biologia, descobriu que nosso corpo tem cerca de sessenta trilhões de células vivas e em cada uma há um metro e setenta centímetros de fita DNA, onde estão gravados e computadorizados todos os nossos dados genéticos, como a cor da nossa pele, a cor dos nossos olhos e o nosso temperamento. O dr. John Wilson, famoso oftalmólogo, disse que temos em torno de dois milhões de fios duplos encapados em cada um de nossos olhos. Se não fora assim, haveria um curto-circuito e ficaríamos cegos. Se nós pudéssemos esticar a fita DNA do nosso corpo, teríamos cento e dois trilhões de metros, cento e dois bilhões de quilômetros. Isso daria para dar várias voltas no sistema planetário. Nós somos um ser PROGRAMADO e COMPUTADORIZADO geneticamente. Falar que somos resultado de uma geração espontânea ou obra do acaso contraria essa realidade inexorável.

O rei Davi disse que Deus fez o nosso corpo de forma assombrosamente maravilhosa, entretecendo-nos no ventre de nossa mãe. Ele viu quando éramos apenas uma substância informe. É meridianamente claro que não somos produto de uma evolução de milhões e milhões de anos. A chamada teoria da evolução não possui a evidência das provas. O próprio livro "Origem das Espécies" de Charles Darwin, publicado em 1859, em Londres, possui nada menos que oitocentos verbos no futuro do subjuntivo: “Suponhamos”. O Criacionismo não é uma vertente religiosa, como muitos querem. É estritamente científico. Que o universo foi criado, a ciência prova. Que o homem foi criado, a ciência confirma. O que é matéria de fé é que nós cremos que Deus é o criador do universo. Afirmamos, portanto, com inabalável convicção, que não viemos de uma ameba nem somos parentes dos símios. Viemos das mãos do divino artífice. Somos uma obra de arte do Criador. Somos criados à sua imagem e semelhança. As digitais do Todo-poderoso podem ser encontradas em nós.

Muito embora o homem tenha sido criado perfeito, o PECADO deformou sua beleza moral. A imagem de Deus estampada em nós na criação, tornou-se a imagem de Deus DEFORMADA na QUEDA. Porém, em Cristo, somos a imagem de Deus restaurada. Agora, somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus, para as boas obras. Somos o poema de Deus, a poesia mais bela do Criador. Nossa vida deve resplandecer a beleza de Cristo. A face do Filho refletida em nós, pelo poder do Espírito Santo, deve resplandecer a glória do Pai. Somos uma obra de arte na criação e uma obra da graça na redenção. Fomos feitos perfeitos na criação e declarados perfeitos na redenção. O homem por inteiro, corpo e alma, procede de Deus e só encontra sentido na existência quando se volta para Deus.

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