terça-feira, 3 de junho de 2014

CLASSIFICAÇÃO DOS 50 PAÍSES COM MAIOR PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA :

CLASSIFICAÇÃO DOS 50 PAÍSES COM MAIOR PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA :

 1º Coréia do Norte :

Ser cristão na Coreia do Norte significa ser proibido de professar sua fé abertamente. Os cristãos são presos, torturados e mortos. No entanto, a Igreja está crescendo: há cerca de 400 mil cristãos no país.

Pelo 12º ano consecutivo, este é o local onde a perseguição cristã é mais extrema. A adoração ao líder Kim Jong-Un e seus antecessores não deixa espaço para nenhuma outra religião. Os cristãos enfrentam uma pressão extrema em todas as esferas da vida.

Forçados a viver somente em segredo, eles não ousam compartilhar sobre a sua fé nem mesmo com suas famílias, por medo de serem presos e enviados a campos de trabalho forçado. Qualquer pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita à detenção, desaparecimento, tortura e até mesmo execução pública.

Ore: • Pelos cerca de 50 a 70 mil cristãos presos em campos de trabalho forçado. Peça para que Deus os sustente.
• Para que o Senhor mude o coração de Kim Jong-Un e o use para reformar o país.
• Por proteção aos colaboradores da Portas Abertas que levam apoio espiritual e ajuda aos cristãos.

2º Somália

A pressão sobre a minúscula comunidade cristã neste país de maioria muçulmana está aumentando. Os poucos cristãos são fortemente perseguidos, e devem praticar sua fé em segredo. Alguns foram forçados a fugir para viver em outros países.

Líderes islâmicos e funcionários do governo reforçam publicamente que não há espaço para cristãos. Há um forte movimento para limpar o cristianismo da Somália. O grupo militante islâmico Al-Shabaab ataca os cristãos e as comunidades locais. Relata-se que dez cristãos foram mortos por membros da Al-Shabaab em 2013. Existe um alto nível de temor e desconfiança entre os cristãos que têm de esconder a fé por medo de traição.

Ore: • Pelos poucos cristãos que vivem frequentemente isolados. Peça a Deus maneiras para que eles amadureçam em Cristo.
• Para que os cristãos tenham mais liberdade de adorar a Jesus.
• Louve a Deus pelo fato de que, a despeito das pressões, há testemunhas cristãs na Somália.

3º Síria

À medida que o conflito civil na Síria se torna cada vez mais grave, a violência direcionada contra os cristãos tem escalado. A oposição síria está se ‘islamizando’ de forma crescente e os cristãos têm se tornado mais vulneráveis em todas as esferas da vida. Relata-se que muitos cristãos foram raptados, feridos ou mortos e muitas igrejas foram danificadas ou destruídas. Em 21 de outubro do ano passado, milícias radicais islâmicas invadiram o antigo assentamento cristão de Sadad e mataram pelo menos 45 pessoas.

Ore: • Pela proteção dos cristãos que escolheram permanecer na Síria para servir suas comunidades.
• Para que os colaboradores da Portas Abertas possam levar alívio a milhares de famílias cristãs desalojadas.
• Por um final pacífico ao conflito que tem assolado o país.

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

A Síria é muito significativa na história do cristianismo; Paulo se converteu a Cristo enquanto estava a caminho de Damasco, estabelecendo a primeira Igreja organizada cristã de Antioquia, na antiga Síria. Há indícios de que existiam cristãos na Síria antes mesmo da conversão do apóstolo Paulo, já que ele estava a caminho de Damasco para capturar possíveis cristãos quando se converteu (Atos 9.1-19).

A Igreja Ortodoxa Grega afirma que sua história na região remonta à época da queda de Jerusalém, quando o centro do cristianismo no oriente passou a ser a cidade de Antioquia. Embora estivesse localizada no atual território da Turquia, Antioquia exercia influência sobre a Síria devido à sua proximidade geográfica.

Católicos e protestantes só se estabeleceram na Síria a partir do século XVIII. A influência do cristianismo ocidental sobre o país tornou-se forte a partir de 1890, principalmente devido à influência das escolas cristãs sobre os governantes sírios.
As igrejas evangélicas, caracterizadas pelas atividades evangelísticas, têm mudado a comunidade cristã do país, apesar das pressões que sofre.

Atualmente existem mais de dois milhões de cristãos no país, correspondendo a 10% da população síria. A maior igreja do país é a Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia.

A Perseguição

A Constituição garante liberdade religiosa. É normal que as cerimônias religiosas sejam anunciadas pelo toque dos sinos, alto-falantes podem ser usados para que os cultos sejam ouvidos nas ruas e as lojas cristãs podem fechar aos domingos. As igrejas registradas no governo são respeitadas na sociedade e sua situação é bem aceitável.
Mas, se por um lado, o governo está aberto ao cristianismo e às igrejas, por outro, possui laços com grupos fundamentalistas que são contrários aos cristãos.

As autoridades tentam controlar tudo no país, mantendo a polícia secreta por toda parte. Para quem anda de acordo com o sistema, não há nadar a temer, mas quem desobedece sofre oposição. Evangelizar, por exemplo, é proibido pelo sistema. Então, se os cristãos não perturbarem a ordem e a harmonia social, eles têm liberdade para realizar seus cultos.

Os ex-muçulmanos sofrem com a desconfiança que paira na sociedade, causada pela polícia secreta. Eles têm medo de contar sua história às pessoas, mesmo aos amigos. E a Igreja, por sua vez, tem medo de receber esses convertidos, pois desconfia que possam ser agentes do governo disfarçados - o que não é impossível de acontecer.

Há também a pressão que a família e a sociedade aplicam aos que abandonam o islamismo. Essas convenções sociais fazem com que a conversão de um muçulmano ao cristianismo seja muito rara. Em muitos casos, a pressão social força os que se comprometeram em tais conversões a se mudar para o interior ou a deixar o país, a fim de praticar sua nova religião abertamente.

História e Política

Situada no Oriente Médio, entre o continente europeu e Israel, a Síria possui um grande território, que se estende do Mediterrâneo em direção ao leste, incluindo montanhas, grandes áreas desérticas e a bacia do rio Eufrates. Sua faixa litorânea é separada da região oriental por duas estreitas cadeias de montanhas. No extremo sudoeste do país, encontram-se as Colinas de Golan, área ainda disputada com Israel. Seu nome provavelmente faz referência ao antigo Império da Assíria, que os gregos chamavam  de Sýroi.

A atual Síria foi o centro das civilizações mais antigas do mundo: sua história teria começado cerca de 3.000 anos antes de Cristo, com a criação de dois reinos denominados Ebla e Mari. Devido ao seu crescimento no comércio, às terras férteis irrigadas pelo Eufrates e ao desenvolvimento cultural, esses reinos foram disputados por grandes Impérios, como Mesopotâmia e Egito. Ao longo de sua história, diversos povos e impérios habitaram e dominaram seus territórios: acádios, amorreus, babilônios, hititas, assírios, persas, gregos (macedônios, com Alexandre, o Grande) e romanos. Sob o domínio da cultura helênica (grega), foi o centro dos reinos selêucidas*. No século I a.C., o domínio da região passou para o Império Romano.

No século VII d.C., a Síria foi conquistada pelos árabes muçulmanos após duras batalhas contra o Império Bizantino. Os principais impérios islâmicos dominaram a Síria (Omíadas, Abássidas, Mamelucos); Damasco foi a capital do Califado Omíada. Do século XVI ao XX, o país ficou sob controle do Império Turco-Otomano. Ao fim da primeira guerra mundial (1918), a Síria foi dividida em duas partes: uma administrada pela França (Síria e Líbano) e a outra, pela Grã-Bretanha (Iraque, Palestina e Transjordânia, atuais Israel e Jordânia respectivamente).

Em fevereiro de 1958, a Síria uniu-se ao Egito para formar a República Árabe Unida. Em setembro de 1961, as duas entidades separaram-se e a República Árabe da Síria foi restabelecida.

Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, a Síria perdeu as Colinas de Golan para Israel. Em novembro de 1970, Hafiz al-Asad, membro do Partido Socialista, tomou o poder em um golpe e trouxe estabilidade política ao país. Depois da morte do presidente Hafiz, seu filho, Bashar al-Asad, foi aprovado como presidente por referendo popular, em julho de 2000.

As tropas sírias posicionadas no Líbano desde 1976 foram retiradas em abril de 2005. Durante o conflito entre Israel e o Hezbollah, de julho e agosto de 2006, a Síria colocou as suas forças militares em alerta, mas não interveio diretamente em nome do Hezbollah, seu aliado.

As revoltas que derrubaram ditadores em alguns países do mundo árabe, conhecidas como “primavera árabe”, também chegaram à Síria, onde grande parcela da população deseja ver a queda do governo de Bashar al Assad; a outra parte, porém, por medo de partidos radicais islâmicos tomarem o poder, apoia e defende sua permanência no governo, desde que reformas constitucionais sejam feitas.

*O Império Selêucida foi um estado político helenista que existiu após a morte de Alexandre III da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. Recebeu este nome porque o general que herdou essa parte dos territórios deixados por Alexandre, se chamava Seleuco. Entre 323 e 60 a.C. existiram mais de 30 reis da dinastia selêucida.

População

A maior parte dos sírios habita as regiões próximas ao Mediterrâneo. Refugiados fazem parte da população: mais de um milhão vem do Iraque e outro meio milhão, da Palestina.
A maioria dos sírios professa o islamismo sunita, mas há muçulmanos alauítas e drusos, grupos derivados do islamismo xiita. Há uma pequena comunidade judaica no país.

Economia

A economia da Síria é diversificada e gira em torno dos setores de agricultura, indústria e energia. Em âmbito mundial e mesmo no Oriente Médio, a Síria é um pequeno exportador de petróleo, mesmo assim esse gênero é um dos principais de sua economia.

O governo exerce forte controle sobre a economia do país, criando uma série de restrições econômicas. O alto índice de desemprego e a inflação são problemas sérios.

4º Iraque

Houve um aumento de ataques e ameaças contra os cristãos iraquianos em 2013. Grupos terroristas islâmicos, influenciados pelo conflito da Síria, estão crescendo em número. Uma de suas metas é esvaziar o país de cristãos e a situação se agrava pela falta de autoridade do governo. De acordo com uma fonte local, a cada dois ou três dias, um cristão é morto, sequestrado ou abusado. Como minoria, os cristãos são um alvo fácil para os sequestradores. Até mesmo na região curda semi-autônoma e relativamente irrestrita, a situação de segurança dos cristãos está se deteriorando.

Ore: Pelos cristãos de origem muçulmana que, frequentemente, enfrentam oposição de suas famílias e comunidades.
Por sabedoria aos cristãos expatriados que são cada vez mais monitorados pelas autoridades.
Pelos colaboradores da Portas Abertas que apoiam os cristãos desalojados com aconselhamento de traumas, treinamento e projetos geradores de renda.

5º Afeganistão

Os cristãos no Afeganistão que falam sobre sua fé enfrentam violência e ameaças de morte. Mas apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer

A situação do Afeganistão permanece instável e grupos extremistas islâmicos continuam a ganhar poder. O cristianismo ainda é considerado uma religião ocidental e é visto como algo hostil à cultura afegã, à sociedade e ao islã. Aqueles que deixam o islã são tratados como apóstatas e enfrentam enorme pressão da família, da sociedade e das autoridades locais. Em setembro de 2013, um membro do parlamento afegão pediu a execução dos convertidos ao cristianismo. Não há igreja pública, nem mesmo para os expatriados. Os cristãos convertidos mantêm sua fé em segredo, uma vez que qualquer ligação com o cristianismo é perigosa.

Ore: Por todos os cristãos afegãos de origem muçulmana que correm risco caso sua nova fé seja descoberta. Peça a Deus para protegê-los e encorajá-los.
O Talibã continua a ameaçar e a atacar os cidadãos afegãos. Ore para que sua influência diminua.
Para que a retirada das forças internacionais em 2014 não leve a um retorno à guerra civil.

6º Arábia Saudita

A liberdade religiosa não existe nesse reino islâmico. Todos os envolvidos em reuniões religiosas não muçulmanas podem ser presos, deportados ou torturados

A prática aberta de qualquer religião que não seja o islã é proibida na Arábia Saudita e a conversão para outra fé é punida com a morte. A maioria dos cristãos é expatriada da Ásia ou da África. Durante 2013, várias comunidades imigrantes cristãs foram invadidas pela polícia e dezenas de cristãos foram detidos e deportados. Cristãos de origem muçulmana correm o risco de serem mortos por honra caso sua fé seja descoberta. Contudo, um número crescente de muçulmanos tem vindo a Cristo e compartilhado sua fé na internet e na TV satélite.

Ore: Desemprego generalizado e descontentamento crescente entre os jovens tornam-se um terreno fértil para os extremistas.
Para que mais muçulmanos encontrem Jesus pela TV satélite ou por meio de sonhos e visões.
Em 2013, dois homens foram acusados de proselitismo e condenados a centenas de açoites e vários anos na prisão. Ore por sua libertação.

7º Maldivas

Todos os cidadãos devem ser muçulmanos, e qualquer outra religião é proibida. Os cristãos são discriminados pelo governo e sociedade. Não é permitido construir igrejas ou importar materiais religiosos

Ser um cidadão maldivo significa ser muçulmano. Então, oficialmente, não existem cristãos maldivos, apenas cristãos expatriados. O governo se considera um protetor do islã e a lei proíbe a conversão para outras crenças; aqueles que assim agem perdem sua cidadania. Há um extenso controle social sobre todos os indivíduos e comunidades. Consequentemente, não há reuniões de igreja ou prédios, e os poucos cristãos maldivos escondem sua fé com medo de serem descobertos.

Ore: Por encorajamento e comunhão para os poucos cristãos que já são extremamente isolados.
A literatura cristã é proibida. Ore para que as portas se abram para a Palavra de Deus.
Para que o novo presidente, eleito em novembro de 2013, traga maior liberdade religiosa para essas ilhas.

8º Paquistão

Grupos extremistas incitam o ódio contra os cristãos, o que resulta em prisões, agressões, sequestros, estupros e ataques a casas e igrejas

Os cristãos do Paquistão vivem no meio do fogo cruzado entre organizações militantes islâmicas, que alvejam cristãos rotineiramente, e uma cultura islamizada que mantém os cristãos isolados do restante da população. As notórias leis de blasfêmia continuam a ter consequências devastadoras para as minorias religiosas, incluindo os cristãos. Mulheres de grupos minoritários são particularmente vulneráveis, e ataques sexuais contra meninas cristãs continuam a ocorrer. Em setembro de 2013, um duplo ataque à bomba em uma igreja em Peshawar deixou 89 mortos.

Ore: Muitos cristãos que têm condições financeiras estão deixando o país. Peça a Deus que dê coragem a seu povo para permanecer como testemunha para sua nação.
Pelo primeiro-ministro recém-eleito. Peça ao Senhor para movê-lo a defender os direitos dos cristãos e de outros grupos minoritários.
Por proteção às jovens meninas cristãs que, particularmente, correm risco de sequestro e ataques.

9º Irã

Desde o alerta de Ali Khamenei, em 2010, da influência crescente e do número das igrejas domésticas no Irã, o tratamento aos cristãos piorou de maneira rápida e significativa. Por meio de serviços de monitoramento, o regime tenta destruir aqueles que evangelizam, prendendo convertidos, banindo cultos na língua local, farsi, e fechando algumas igrejas.

Os ataques contra as comunidades cristãs têm aumentado e a proibição às atividades das igrejas domésticas é aplicada com maior rigor. Contudo, o tratamento severo do regime aos cristãos apenas alimenta ainda mais as chamas do crescimento da Igreja.

Ore: Pregar, evangelizar e publicar livros cristãos na língua farsi é ilegal. Ore por proteção àqueles que buscam espalhar a Palavra de Deus dentro do país.
Diz-se que os filhos de líderes políticos e espirituais estão trocando o islã pelo cristianismo. Ore para que mais muçulmanos descubram a verdade do Evangelho.
Pelo menos 40 cristãos estão presos por causa de sua fé. Peça ao Senhor que os sustente.

10º Iêmen

No Iêmen, há certa liberdade religiosa para os estrangeiros, mas o evangelismo é proibido e os iemenitas que deixam o islã podem enfrentar a pena de morte. Os cristãos de origem muçulmana são forçados a se encontrarem em segredo. Se forem descobertos, eles enfrentam perseguição severa das autoridades, família e outros grupos extremistas que ameaçam os ‘apóstatas’ com a morte, caso não neguem a fé cristã. A insegurança causada pelos movimentos islâmicos extremistas torna o país muito instável. Acredita-se que os cristãos estejam sob vigilância constante e os cristãos expatriados podem ser um alvo específico para esses grupos.

Ore: O total de cristãos está estimado em algumas centenas. Peça ao Senhor para encorajá-los a aumentar esse número através do evangelismo e do testemunho pessoal.
Vários cristãos expatriados foram sequestrados nos últimos anos. Ore pela proteção dos cristãos estrangeiros e pelas ONGs que atuam no país.
Grupos ligados à Al-Qaeda estão ganhando mais força. Ore para que os líderes do Iêmen sejam capazes de restaurar a paz a esse país profundamente dividido.

11º Sudão

O Sudão é um país muçulmano assolado pela pobreza que perdeu muitos de seus cristãos para o Sudão do Sul quando este ganhou a independência em 2011. Os líderes do regime são, em sua maioria, islâmicos radicais e o Partido do Congresso Nacional, que governa o país, tem a intenção de aumentar a agenda islâmica. Incidentes contra os cristãos incluem assassinatos relacionados à fé, danos a propriedades cristãs e casamentos forçados, assim como prisões, deportações e invasões a escritórios de igrejas. Os sudaneses cristãos de origem muçulmana sofrem em particular. A família de um cristão incendiou sua casa quando descobriram que ele se convertera a Cristo.

12º Eritreia

A repetida tragédia de barcos imigrantes emborcando, em 2013, atraiu a atenção para as circunstâncias repressivas para com os cristãos na Eritreia. Cristãos da Igreja copta gozam de relativa liberdade, mas os cristãos de outras denominações sofrem ataques a suas casas, prisões e tortura sistemática. Gabriella é uma cristã influente da igreja clandestina que foi interrogada, torturada e manteve-se em confinamento solitário, mas nunca negou a Cristo. Ela descreve seu tempo na prisão como ‘uma lua-de-mel com Jesus’.

13º Líbia

A situação dos cristãos deteriorou-se em 2013, fazendo da Líbia o país mais difícil do norte da África para ser cristão. Na ausência da lei, a violência contra os cristãos tem aumentado. Anteriormente, a principal fonte de perseguição era o governo e seu serviço secreto. Agora, são os movimentos extremistas islâmicos como os salafistas. A maioria dos cristãos tem medo de se encontrar com outros cristãos, uma vez que qualquer tipo de ajuntamento religioso não islâmico é proibido. Os expatriados podem ter suas próprias igrejas, mas os líbios não têm permissão para frequentá-las.

14º Nigéria

Os níveis de violência contra os cristãos em 2013 permaneceram extremamente elevados, com centenas de casos de agressão física, a destruição de cerca de 300 igrejas e a morte de 612 cristãos. No fim de janeiro deste ano, um dos maiores ataques na história da Nigéria contra uma igreja deixou 99 mortos. O líder pentecostal Rev. Faye Pama Musa foi morto a tiros por dois suspeitos do grupo radical Boko Haram.

Entretanto, a violência de grupos terroristas islâmicos não é a única forma de perseguição. O governo local e grupos sociais quase não deixam espaço para que os cristãos vivam suas próprias vidas. Muitos vilarejos cristãos têm acesso negado a instalações básicas como poços e escolas.

Ore: Para que o Espírito de Deus console as famílias que sofreram traumas ou perdas.
Agradeça a Deus pelos presentes generosos de parceiros da Portas Abertas para órfãos e viúvas.
Por proteção à equipe da Portas Abertas ao levarem Bíblias, ajuda e treinamento aos cristãos necessitados.

15º Uzbequistão

Cristãos têm suas casas invadidas, materiais cristãos são confiscados. Muitos líderes foram interrogados e agredidos pela polícia. Ainda assim, a Igreja continua a crescer

O Estado detém forte controle sobre a religião no país. A Igreja Ortodoxa Russa tem certo grau de liberdade, mas protestantes são taxados de ‘extremistas’ que precisam ser controlados e até mesmo eliminados. Cultos cristãos estão em constante perigo de serem perturbados e os membros enfrentam assédio e prisões por realizarem reuniões de oração privadas ou possuírem ‘literatura religiosa ilegal’. Sharofat Allamova foi condenado a um ano e meio de ‘trabalho corretivo’, em abril de 2013, por entregar cópias do Novo Testamento e DVDs do filme Jesus.

16º República Centro-Africana

A República Centro-Africana é um país de maioria cristã que, em 2013, testemunhou uma violência brutal contra os cristãos por parte do movimento Seleka, uma coalizão de rebeldes insatisfeitos com o regime. Aparentemente, não possui uma agenda islâmica, mas é composto, em sua maior parte, de muçulmanos estrangeiros que têm devastado o país, alvejando especificamente os cristãos. Isso é evidente pela profanação das igrejas e pelo número elevado de ataques violentos contra cristãos através de roubos, sequestros, torturas e assassinatos, incluindo o de 13 pastores.

Ore: • Pela cura e graça de Deus sobre a vida de vítimas de roubo, violência e estupro.
• Para que os cristãos permaneçam compromissados com a reconciliação em meio à dura perseguição infligida pelos rebeldes muçulmanos Seleka.
• Para que a Portas Abertas, através do apoio de parceiros ao redor do mundo, consiga fortalecer a Igreja através de seminários e treinamento para unir e encorajar os cristãos.

17º Etiópia

A perseguição na Etiópia se origina em diversas fontes: religiosa, política, tribal e comunitária. A oposição não vem somente de dentro do islã, mas da própria Igreja. Os muçulmanos informam sobre os ajuntamentos de cristãos de origem muçulmana ao governo na esperança de que eles sejam vistos como atividades ilegais. Em contrapartida, a Igreja Ortodoxa Etíope tem dificuldades de se reconciliar com o número crescente de protestantes não tradicionais e com os grupos orientados pela Reforma dentro de sua própria denominação. Alguns cristãos têm experimentado ataques nas igrejas e nas casas, o que os forçam a fugir, resultando na perda de seus empregos e divórcios forçados.

Ore: Pelo trabalho da Portas Abertas ao apoiar viúvas como Lalisa e Buze, cujos maridos foram brutalmente assassinados por sua fé.
Pelas igrejas no sul da Etiópia que apoiam os cristãos de origem muçulmana que foram desalojados de suas comunidades.
Por sabedoria e coragem aos pastores, para que eles saibam responder à perseguição à luz da Bíblia.

18º Vietnã

O governo vê a Igreja com suspeita, o cristianismo como uma influência estrangeira e os cristãos como agentes do Ocidente. Uma nova lei, introduzida no início de 2013, requer que todas as igrejas se registrem a nível local, contudo, cada vez mais esse processo é dificultado a elas. O trabalho com jovens e treinamento de líderes tem se tornado impossível. Em dezembro de 2013, um grupo de cristãos que entregava presentes a órfãos foi detido. O líder do grupo foi surrado e torturado pelo chefe do partido comunista do vilarejo.

Ore: Pelos líderes cristãos e pastores no norte do planalto central, pois as autoridades mantém vigilância sobre suas atividades.
Para os cristãos dessa região, que são pressionados por sua comunidade para retornarem à crença tradicional.
Agradeça a Deus pelo programa de alfabetização da Portas Abertas, cuja meta é ajudar pelo menos dois mil cristãos.

19º Catar

A população do Qatar é composta quase que inteiramente por trabalhadores imigrantes que são mal tratados pela minoria nativa (300 mil). Imigrantes não são livres para praticarem abertamente sua fé e muitos deles mal têm a oportunidade de frequentar uma igreja. Aqueles que são de origem muçulmana e se convertem ao cristianismo são os mais perseguidos. Eles são considerados apóstatas e podem enfrentar a pena de morte. Alguns são agredidos fisicamente por familiares ou colegas que veem suas conversões como um dano à honra da família.

Ore: Pelos cristãos de origem muçulmana que protegem fortemente seu anonimato por medo de traição.
Pelos trabalhadores imigrantes que vivem em condições subumanas e, se forem cristãos, sua vulnerabilidade é ainda maior.
Dê graças porque, apesar da perseguição, muitos têm descoberto a fé cristã. Ore para que as reuniões informais nas casas sejam seguras.

20º Turcomenistão

Considerado um dos países mais restritos do mundo, o Turcomenistão não possui liberdade de informação ou de imprensa. O governo se opõe a cada grupo que não consegue controlar e, como regime secular, opõe-se especialmente contra a religião. A polícia e o serviço secreto mantêm a Igreja sob estrita vigilância. As igrejas não registradas são invadidas, o material é confiscado e é impossível fazer trabalho jovem ou treinar líderes abertamente. O islã tem um importante papel na vida da comunidade e as famílias reagem fortemente contra os parentes que mudam sua fé.

21º Laos

Vivendo em um dos cinco países marxisistas-leninistas remanescentes no mundo, os cristãos do Laos enfrentam oposição tanto do Partido Comunista, que os considera "agentes estrangeiros", quanto dos líderes budistas, que creem que o Laos e o budismo são inseparáveis por isso querem manter seu país "puro". Os cristãos, em particular os de regiões tribais, são presos e pressionados a renunciar sua fé. Alguns são até mortos. A condução de atividades de igrejas requer permissão do governo, que raramente a concede. Somente um número limitado de congregações cristãs registradas tem permissão para realizar cultos.

Ore: Há falta de líderes treinados uma vez que a maioria dos cristãos vive em áreas remotas. Peça a Deus para prover formas pelas quais os líderes recebam treinamento.
Imprimir ou importar material cristão é uma atividade restrita. Ore para que o povo de Deus ganhe acesso à sua Palavra.
Algumas vezes, os cristãos das tribos Hmong são alvejados e mortos em confrontos do exército. Ore pedindo por proteção.

22º Egito

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O cristianismo chegou ao Egito logo no 1º século d.C. Segundo a tradição, foi o apóstolo Marcos que fundou a Igreja de Alexandria. Alexandria era na época uma das principais cidades do Império Romano e contava com um número considerável de judeus que residiam ali. O islamismo só chegou ao país séculos depois, mas conversões em massa fizeram dele a religião principal.

Os egípcios cristãos que se recusaram a aderir à fé islâmica são conhecidos como Coptas (palavra grega que significa egípcio). A igreja Ortodoxa Copta é, portanto, uma das mais antigas do mundo. Os coptas são considerados por muitos estudiosos aqueles que preservaram o que restou da língua e cultura egípcias após a dominação dos muçulmanos. Esta Igreja não está em comunhão nem com a Igreja Católica nem com as Igrejas Ortodoxas de tradição bizantina, como a Russa, a Grega e outras do leste europeu.

Os coptas ortodoxos pertencem à comunhão de igrejas que se separaram do resto do cristianismo depois do Concílio de Calcedônia, no século V, que inclui ainda a Igreja Armênia, a Igreja Etíope, entre outras. Os coptas têm feito grandes contribuições para o cristianismo universal, contando com grandes figuras, como Santo Antão. Deve-se também aos coptas a preservação de inúmeros textos sagrados.

Hoje o cristianismo abrange em torno de 11% da população egípcia, sendo considerada a maior população cristã nos países árabes. Sua participação percentual está crescendo lentamente, em função dos nascimentos em lares cristãos. A cada ano, o contingente cristão sofre baixas devido à emigração e à conversão ao islamismo. A Igreja evangélica começou há 150 anos e é ativa na implantação de igrejas e na área da educação e da saúde.

A perseguição

Embora os cristãos tenham liberdade religiosa, estão sujeitos a discriminação por parte da sociedade e de representantes do governo. Certo líder cristão afirmou: "A situação que vejo a meu redor frequentemente me entristece. Em minha cidade, que costumava ser inteiramente cristã, o quadro piora diariamente.

A maioria da população tornou-se muçulmana e muitos cristãos saíram do país ou foram para cidades maiores. Aqueles que permaneceram vivem geralmente em estado de extrema pobreza. Existem muitas pessoas que se autodenominam cristãs, mas dificilmente sabem alguma coisa sobre Cristo. A maioria não possui Bíblia e tampouco treinamento. É muito fácil os cristãos serem influenciados pelas doutrinas islâmicas e renunciarem à fé cristã, às vezes estimulados por ganhos materiais.

O mandamento de Deus para nós aqui, no norte do Egito, é ‘fortalecer os fracos, trazer de volta os desgarrados e buscar os perdidos’, ou seja, cuidar do rebanho. Tentamos fazer isso de diversas formas. Em primeiro lugar, por meio de nossas aulas de alfabetização. Esse é um trabalho muito eficaz, que tem levado muitos a conhecer Jesus Cristo. Em segundo lugar, iniciamos um novo sistema de cursos bíblicos por correspondência. Com a falta de pastores em muitas igrejas, também iniciamos um programa de treinamento para líderes leigos que possam assumir a responsabilidade por suas respectivas comunidades.”

“O treinamento desses jovens da região é a chave, não somente para a sobrevivência da Igreja, mas também para seu crescimento e expansão. Além disso, estamos estabelecendo grupos de estudo bíblico. Vamos de aldeia em aldeia, formamos pequenos grupos e semanalmente estudamos a Bíblia e cantamos na casa de um dos integrantes.

Pelo fato de as garotas adolescentes formarem um grupo vulnerável em nossa sociedade, temos organizado conferências regulares para elas, abordando temas como a dinâmica do casamento cristão, doutrinas básicas da fé e como lidar com o medo. Elas correm o risco de ser estupradas por garotos muçulmanos e, de certa forma, obrigadas a se casar com eles”.

Os muçulmanos que se convertem sofrem severa perseguição também. Eles podem ser marginalizados pela sociedade, presos, torturados e até mortos. Tudo isso acontece, em primeiro lugar, porque o governo não reconhece a conversão de muçulmanos a outra religião. Embora vários muçulmanos se convertam ao cristianismo a cada ano, o estigma social de deixar o islã força a maioria a esconder sua decisão. A designação religiosa de "muçulmano" na identidade obriga-os a ter uma vida dupla. São obrigados a se casar segundo a sharia (lei islâmica) e suas crianças têm de receber instrução religiosa islâmica na escola.

História e Política

O Egito é quatro vezes maior que o Estado de São Paulo, mas a maior parte de seu território encontra-se no deserto. Somente 3% das terras são aráveis, geralmente as que se encontram às margens do Rio Nilo. A Península do Sinai - território estratégico que é a única ligação entre a África, a Europa e o Oriente Médio - encontra-se em território egípcio. Além disso, o Egito detém o controle sobre o Canal de Suez, a ligação marítima que permite o caminho mais curto entre o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo.

Seu nome em português provém do grego "Aígyptos", que, por sua vez, provém do egípcio "Há-K-Phtah" ("Morada de Phtah"). Todavia, o nome mais antigo do país é "Kemet" ("Terra negra"), devido às terras escuras e férteis depositadas pelas baixas do rio Nilo. A história do Egito remonta há mais de 4 mil anos antes de Cristo e permaneceu estável por mais de 3.500 anos.

Antes da existência dos dois reinos (alto e baixo Egito), a região era dividida em cidades-estados, “nomos”, independentes politicamente, mas podemos dividir essa rica história em dois períodos: Pré-dinástico (até 3.200 anos a.C), época em que não havia centralização política, e dinástico, quando os reinos do Alto e Baixo Egito foram unificados sob o domínio político/espiritual de um Faraó. Embora numa região desértica e de clima semiárido, o Egito era uma civilização privilegiada por estar no vale do Rio Nilo, tendo usufruído desse privilégio por séculos.

Os egípcios tinham uma organização social, política e econômica invejável para a época: cultivavam cereais (trigo, cevada, algodão, papiro, linho), favorecidos pelas desenvolvidas obras de irrigação, além da criação de animais (pastoreio), artesanato e comércio. Os egípcios são os responsáveis pela construção de grandes obras arquitetônicas da antiguidade, entre elas as três grandes pirâmides: Quéfrem, Quéops e Miquerinos.

O Egito teve, ao longo de sua história, 31 dinastias, até ser conquistado pelos persas em 343 a.C. Em 332 a.C. passou a integrar o Império Macedônio, após ser conquistado por Alexandre, O Grande. Cleópatra é considerada o “último faraó” do Egito, tendo governado até o ano 30 a.C., quando o Império Romano o transformou em província. O Egito se tornaria mais tarde parte do Império Romano do Oriente (Império Bizantino), até a chegada dos árabes, no século VII, que dominaram e islamizaram o país. Muito da história, escrita, língua e religião do antigo Egito se perdeu ao ser dominado por outros povos e culturas.

A história recente do Egito foi construída sob o domínio de impérios. Primeiro, os otomanos dominaram o país por dois séculos (1517-1798). Depois, o Egito sofreu com a invasão do general francês Napoleão Bonaparte, que fora reprimido pelas tropas otomanas e inglesas. Os britânicos passaram a ocupar o Egito em 1882 e ali permaneceram até 1954. Os britânicos tinham interesse em dominar o Canal de Suez, que facilitaria a rota marítima britânica até a Índia. Durante a I Guerra Mundial, a Grã-Bretanha estabeleceu o Egito como seu protetorado. Na década de 1950 surgiu no Egito um importante líder político chamado Gamal Abdel Nasser, que seria um dos responsáveis pela queda do rei Faruk e pela independência do Egito, assim como pelo surgimento do movimento pan-arabista, que impulsionou a independência de outros países do mundo árabe. Nasser se tornou o primeiro presidente do Egito em 1956; após sua morte, foi sucedido por Anwar Sadat, que, por sua vez, foi assassinado em 1981 por seus acordos com Israel, dando lugar ao general Hosni Mubarak.

Após mais de 30 anos no poder, Hosni Bubarak renunciou, diante da onda de manifestações sociais e políticas pela qual passou o Egito e outros países do mundo árabe, no início de 2011, num evento conhecido como “Primavera Árabe”, em que a população reivindicava profundas reformas políticas, mais liberdade e direitos. O processo eleitoral para a escolha de um novo parlamento e do sucessor de Mubarak teve inicio em novembro de 2011, do qual o Partido Liberdade e Justiça (PLJ) braço politico da Imandade Muçulmana saiu vitorioso.

População

Apesar da presença de outros povos do Oriente Médio no país, a maior parte da população é composta por árabes egípcios.

A população egípcia é composta por diversas etnias, a maioria com suas origens em um povo semítico-camítico; há uma minoria de beduínos, que mantém uma organização e práticas tribais e nômades na área desértica do país; o terceiro maior grupo étnico são os núbios, um povo africano estabelecido há milhares de anos no Alto Nilo. Há uma considerável herança étnica dos povos que passaram pelo território: romanos, gregos, turcos, circassianos, ingleses e franceses.

O árabe é a língua oficial; o inglês e o francês são utilizados por uma elite culta; o copta é utilizado pela minoria cristã em práticas religiosas; há minorias que falam idiomas bérberes, núbio ou oromo. Cerca de 72% da população egípcia com mais de 15 anos é alfabetizada e cerca de 43% da sua população total vive em áreas urbanas.

Economia

A economia do Egito baseia-se na agricultura, na exportação de petróleo, em taxas alfandegárias cobradas dos navios que transitam pelo Canal de Suez e no turismo. O país dispõe também de um mercado de energia bem desenvolvido, baseado no carvão, petróleo, gás natural e hidroelétricas.

O nordeste do Sinai possui depósitos de carvão que produzem cerca de 600 000 toneladas ao ano. Produzem-se petróleo e gás nas regiões desérticas a oeste, no golfo de Suez e no delta do Nilo. O Egito tem enormes e importantes reservas de gás.

23º Mianmar

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O cristianismo chegou ao território birmanês no século X, levado por discípulos de Nestório* . Mais tarde chegou o catolicismo romano, no século XVI, e o protestantismo, em 1813. As reações ao cristianismo têm variado grandemente, mas o país continua sendo uma importante base para o ministério cristão na Ásia.

A Igreja se divide em três grandes grupos: batistas, católicos romanos e anglicanos. Além desses, há outras pequenas denominações protestantes.

*Nestório (em grego: Νεστόριος; ca. 386 – ca. 451) foi um monge, oriundo da Anatólia, que se tornou arcebispo de Constantinopla entre 10 de abril de 428 e 22 de junho de 431.  Acreditava que em Cristo há duas pessoas (ou naturezas) distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes. A sua crença tornou-se a base do nestorianismo.

A Perseguição

O governo ainda interfere nas reuniões e atividades de praticamente todas as organizações, inclusive as religiosas, de maneira explícita e implícita.

O governo impede clérigos budistas de promoverem os direitos humanos e a liberdade política, mas, ao mesmo tempo, promove o budismo theravada sobre as outras religiões, principalmente entre as minorias étnicas.

As autoridades também desestimulam, e até proíbem, a construção de templos entre as religiões menores. Em alguns casos, funcionários do governo destroem os templos construídos sem autorização. Também é necessário solicitar a permissão do governo para reformar e fazer melhorias nos templos já existentes.

Os cristãos das áreas rurais são perseguidos com frequência pelos governantes, que se alinham com poderosos grupos budistas e tentam utilizar a religião como forma de controlar a população local. No país, diferentes grupos étnicos se utilizam da religião com o propósito de atacar pessoas de outras etnias.

Cerca de 90 % dos 56 milhões de habitantes de Mianmar são budistas. A maioria da população é dividida em diversas etnias, que têm formado grupos armados e desarmados para lutar pela independência ou autonomia do país. A igreja sofre muita pressão e discriminação no Estado de Kachin, região de conflito onde grupos insurgentes de diferentes etnias lutam contra o governo, normalmente os cristãos, que são maioria em Kachin, são associados pelo exercito do país a estes grupos e acabam sofrendo as consequências.

História e Política

Mianmar, antiga Birmânia, é conhecida como a "terra dos templos" e está localizado às margens do Golfo de Bengala e do Mar de Andaman, entre Bangladesh e a Tailândia. Seu território apresenta densas florestas e é caracterizado por uma região central de terras baixas, cercadas por um anel de montanhas íngremes e elevadas. Seu verdadeiro nome, Birmânia, devida de Brahmadesh, que significa “Terra do deus Brahma”. Além disso, faz referência ao principal grupo étnico do país, o Burman. Mianmar é também conhecida como a “Terra do Ouro”, devido à variedade de suas riquezas naturais.

Acredita-se que os primeiros habitantes do território onde hoje se encontra Mianmar foram os Mons, que chegaram à região aproximadamente em 900 a.C. Já no século XII d.C., foi introduzido o budismo therevada** . O Estado foi unificado em 1054, com a fundação da dinastia Pagan pelo rei Anawrahta. Durante essa dinastia, os birmaneses prosperaram no comércio e construíram muitos templos e pagodes budistas; além disso, desenvolveram a escrita birmanesa baseada no idioma Mon. Com a invasão dos mongóis no século XIII d.C., a dinastia Pagan chegou ao fim.

As primeiras guerras anglo-birmanesas ocorreram em 1824 e 1853. Em 1885, a Grã-Bretanha venceu a terceira guerra anglo-birmanesa e assumiu totalmente o controle do país.

Já no século XX, com o início da II Guerra Mundial, os birmaneses chegaram a auxiliar o Japão em uma tentativa de expulsar os colonizadores ingleses. Finalmente, em 1947, o país obteve sua independência, tornando-se uma união federativa de sete distritos e sete Estados minoritários.

Em 1962, o Partido do Programa Socialista da Birmânia (PPSB) assumiu o poder e instaurou o socialismo. Decisões do governo deterioraram a situação econômica, e as mudanças de chefes de Estado, nomeados pelo PPSB, deixaram a população extremamente insatisfeita.

Foram marcadas eleições para 1990, em que o PPSB foi derrotado por 80%. O governo, entretanto, ignorou o resultado, proibiu as atividades da oposição, prendeu e exilou os oponentes e reprimiu as manifestações do povo. Ainda hoje há oponentes presos. A mais famosa é Aung San Suu Kyi, líder da oposição Liga Nacional Pró-Democracia. Ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1991. Sua popularidade impede o governo de executá-la, mas ele a mantém incomunicável em sua prisão domiciliar.

Depois que a junta militar aumentou o preço dos combustíveis, em agosto de 2007, milhares de birmaneses marcharam em protesto, liderados por pró-democratas e monges budistas. No final de setembro de 2007, o governo massacrou os manifestantes, assassinando 13 pessoas e detendo milhares por participar dos protestos.

Desde então, o regime vem invadindo casas e mosteiros, detendo suspeitos de atividades pró-democráticas.

**Theravada ( Pali : थेरवाद Theravada, sânscrito : स्थविरवाद Sthaviravada ), literalmente, "o ensino dos sábios" ou "Ensinando a antiga", é o mais velho sobrevivente da escola budista. Foi fundada na Índia.  É relativamente conservadora e geralmente mais próxima ao budismo cedo; [1] por muitos séculos tem sido a religião predominante no Sri Lanka (hoje cerca de 70% da população [2] ) e na maioria das nações continentais do sudeste da Ásia (Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia).

População

A população de Mianmar é composta de diversas minorias étnicas, cerca de 140; entre as principais estão os birmaneses, os shan, os karen e os rakhine. Muitas dessas etnias formam exércitos paralelos com a finalidade de defender suas terras e recursos naturais dos abusos do regime ditatorial do país.

Há uma alta taxa de mortalidade no país devido à AIDS. A doença diminuiu a expectativa de vida para 64 anos e elevou a taxa de mortalidade infantil. A taxa de crescimento demográfico também é afetada pelo vírus, sendo a segunda mais baixa da região.

A maioria dos birmaneses é adepta do budismo, que entrou no país durante os primeiros séculos da era cristã e tem sido a religião dominante desde o século IX. Ele exerce enorme influência sobre a nação.

Os muçulmanos se encontram na região do Arakan, próxima à fronteira com Bangladesh, no extremo sudoeste do país. Crenças tradicionais são praticadas por minorias étnicas e influenciam a prática do budismo.

Economia

A economia de Mianmar é uma das menos desenvolvidas do mundo e muito disso se deve ao endurecimento das políticas econômicas do país por parte de seu governo. Os principais setores econômicos do país são a agricultura, a indústria leve e pesada e o comércio de arroz. Parte de sua economia é dominada pelo setor privado e parte pelo Estado.

Apesar das sanções impostas pelos EUA e outros países do ocidente, devido às violações dos direitos humanos por parte do governo, potências da Ásia, como China e Tailândia, têm investido pesado no país, com a finalidade de explorar seus recursos naturais: petróleo, gás, madeira, pedras preciosas, minérios e energia hidrelétrica. A agricultura corresponde a 42% do PIB do país e a indústria, a 20%.

24º Brunei

O evangelismo é proibido. Não é permitido importar materiais cristãos, nem a Bíblia, ou construir igrejas
A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O anglicanismo e o catolicismo correspondem aos dois maiores grupos cristãos. Em sua maioria, os cristãos são chineses ou indianos, havendo poucos bruneanos convertidos. Muitos desses cristãos são estrangeiros que trabalham para as companhias de petróleo. Apesar das restrições, a Igreja mantém um ministério ativo por meio de reuniões, acampamentos e disseminação de literatura cristã.

A perseguição

A Constituição estabelece que "A religião oficial do Brunei Darussalam é a muçulmana de acordo com a seita Shafi'i*  dessa religião”. Há liberdade religiosa,  “desde que todas as outras religiões possam ser praticadas em paz e harmonia pela pessoa que professá-las em qualquer parte do Brunei Darussalam." O governo continua a sua política de longa data para promover a escola Shafi'i do Islã sunita, desencorajando outras religiões. Outras leis e políticas colocam restrições a grupos religiosos que não aderem à escola Shafi'i do Islã sunita.

O governo proibiu a importação de materiais de ensino religiosos, ou livros sagrados como a Bíblia, negando permissão para a criação ou construção de igrejas, templos ou santuários. Ao mesmo tempo, a maioria dos padres e freiras católicos foi expulsa e nenhum cristão professa publicamente a sua fé. Os cristãos preferem manter-se no anonimato, temendo por suas vidas.

Uma denominação pretendia construir casas para abrigar duas novas congregações, mas o governo não concedeu permissão para construir mais nenhuma igreja. As duas novas congregações tiveram de continuar suas reuniões nos lares. Em outro acontecimento, uma igreja queria ampliar seu próprio edifício, mas as autoridades vieram e derrubaram a nova ala, ordenando que a igreja mantivesse sua área original. Ela optou, então, por uma ampliação vertical, construindo mais andares sobre a área original.

*Shafi’i é uma das quatro escolas do islamismo sunita (fiqh) responsáveis pela elaboração de leis e regras para a comunidade muçulmana de acordo com o Corão (livro sagrado islâmico) e as Sunnas (ditos do profeta Maomé).

História e Política

O Brunei é formado por uma estreita faixa litorânea e um interior montanhoso, localizado a noroeste da ilha de Bornéu. Densos pântanos e clima úmido marcam a região. Grande parte do interior é coberta por florestas tropicais.

Os historiadores acreditam que foi um chinês chamado Po-ni o precursor do presente Sultanato do Brunei. Registros chineses e árabes indicam que esse reino antigo de comércio existia na foz do rio Brunei, por volta do sétimo ou oitavo século d.C. Esse reino precoce foi conquistado pelos hindus Sumatra do Império Srivijaya, no início do século IX, que mais tarde controlaria o Norte de Bornéu e as Filipinas. Ele foi subjugado por breve tempo, tendo logo recuperado sua independência e, mais uma vez a proeminência.

Em 1425, o líder hindu do Brunei, Awang Alak Betatar, converteu-se ao islamismo e convidou mestres árabes para iniciar um trabalho missionário no país. Entre os séculos XV e XVII, o Brunei foi o centro de um poderoso sultanato, que compreendia Sabah, Sarawak e o sul das Filipinas. Esse mesmo sultanato governa o país até hoje, seis séculos depois, representando a continuidade de uma das mais antigas dinastias do mundo.

O Brunei posteriormente entrou em um período de declínio causado por disputas internas pela sucessão real, pela expansão colonial das potências europeias e por pirataria. Em 1888, o Brunei se tornou um protetorado britânico, só conseguindo sua independência em 1984.

Um acordo em 1959 permitiu que a primeira Constituição fosse outorgada e desse ao Brunei um governo próprio. Doze anos depois, o acordo foi revisado e corrigido, propiciando ao país uma total autonomia interna, que apenas não abrangia as questões militares e as relações exteriores. Em janeiro de 1984, o país obteve independência total do Reino Unido.

A mesma família tem governado o Brunei há mais de seis séculos, exercendo seu poder mediante decretos. A cultura política encoraja uma submissão silenciosa às suas decisões. O povo é amplamente recompensado com centros de recreação, serviços de saúde e educação completamente gratuitos, além do acesso a empréstimos com juros baixíssimos e alta renda per capita.

Nos termos dos estatutos do Brunei, de 1959, o sultão é o chefe de Estado, com autoridade executiva plena, incluindo poderes de emergência desde 1962 e que é renovado a cada dois anos. O sultão é assistido e aconselhado por cinco ministérios, cujos conselheiros são nomeados por ele.

População

Há muitas diferenças culturais e linguísticas no Brunei. Os malaios, maior grupo étnico do país, distinguem-se das demais populações malaias da Malásia e das proximidades da Indonésia, embora sejam etnicamente relacionados e compartilhem a mesma religião, a muçulmana.

No Brunei, a nobreza hereditária tem o título de Pengiran. O sultão pode conceder aos plebeus o título Pehin, equivalente a um título de nobreza no Reino Unido. O sultão também pode conceder o título de Dato a seus súditos, equivalente a um título de cavaleiro no Reino Unido.

Economia

O país é muito beneficiado por suas riquezas em petróleo e campos de gás natural, tendo um dos maiores PIBs per capita da Ásia.

O governo incentiva os investimentos estrangeiros no país. Novas empresas que satisfazem determinados critérios podem receber o status de pioneiras, isenção do imposto de renda nos lucros de até 5 anos, dependendo da quantidade de capital investido.

A taxa normal de imposto de renda corporativo é de 30%. Não há imposto de renda pessoal ou sobre ganhos de capital. No entanto, o investimento estrangeiro fora da indústria do petróleo e gás natural ainda é limitado.

25º Colômbia

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

O Cristianismo chegou à Colômbia junto com seus colonizadores europeus. A primeira diocese católica foi estabelecida na Colômbia em 1534, enquanto os primeiros missionários protestantes chegaram ao país em 1825. Em 1953, um "tratado de missões" deu direitos exclusivos de evangelização no país às ordens missionárias católicas. Mais tarde, esse tratado foi revogado e a constituição de 1991 eliminou a posição privilegiada da Igreja Católica na sociedade, concedendo maior liberdade às minorias religiosas.

Apesar das disputas entre as diferentes tradições, o cristianismo continua a ser uma força significativa na vida colombiana. O trabalho agressivo de evangelização tem ajudado a Igreja a crescer mais ainda. Pesquisas recentes indicam que a instabilidade do país tem levado os colombianos a reavaliar suas crenças religiosas, o que acaba por gerar um novo temor a Deus, quaisquer que sejam suas doutrinas. Mesmo a guerrilha tem sido alcançada pelo evangelho.

Um bom número de guerrilheiros convertidos e desertores agora estão empenhados em levar a Palavra de Deus a todos ao seu redor, especialmente aos seus antigos companheiros.

A perseguição

O crescimento da Igreja é significativo. As guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos. Aqueles que se convertem são considerados traidores e alguns são assassinados. Missionários são ameaçados, sequestrados e às vezes mortos. Muitos cristãos são martirizados por assumir posições contrárias ao crime.

A Igreja evangélica da Colômbia é formada por cinco milhões de membros, dos quais 20%, um milhão, formam a Igreja Perseguida. Quinhentos mil cristãos perseguidos vivem entre os desalojados (campos de refugiados ou abrigos), em extrema pobreza. Os outros 500 mil vivem em áreas de conflito controladas pelos grupos armados ilegais. Estatísticas do Conselho Evangélico de Igrejas da Colômbia indicam que mais de 400 igrejas já foram fechadas e cerca de 150 pastores foram assassinados pelos subversivos desde 1998.

Após o fracasso dos acordos de paz entre governo e guerrilhas, os rebeldes se recusaram a sair da região. As igrejas continuaram fechadas e a pregação do evangelho, restrita. Diversas pessoas passaram a cooperar com os grupos subversivos.

História e Política

Localizada na América Latina, a Colômbia caracteriza-se por suas densas selvas e por uma atmosfera tropical. É conhecida por dois produtos: o café e a cocaína. Antes de se chamar Colômbia o país era conhecido como Nova Granada (em referência à cidade de Granada, na Espanha); seu nome atual deriva de Colombo, em homenagem ao descobridor do continente americano, Cristóvão Colombo.

A história do país pode ser dividida em dois períodos: pré-colombiano e pós-colombiano. Muitas culturas (que datam de mais de 10 mil anos) habitaram o território antes da sua descoberta pelos europeus, tendo deixado importantes fontes arqueológicas, que permitem descobrir mais sobre sua história. Antes da chegada dos espanhóis, o país era habitado por índios caraíbas, extremamente hostis, que ocupavam o litoral. Além deles, havia os chibchas, nos Andes colombianos, os muiscas e os quimbayas.

Os primeiros espanhóis chegaram à Colômbia em 1499, mas a colonização só teria início dez anos depois, em 1509, com o propósito da descoberta de metais preciosos. Milhares de vidas indígenas foram ceifadas nas minas de ouro, nos trezentos anos de colonização do país. O século XIX foi marcado por divisões territoriais e pela libertação do jugo da coroa espanhola. Fundamentado nos ideais revolucionários de Simon Bolívar, a Colômbia se tornou independente em 1819. Entre 1829 e 1830, a Venezuela e o Equador se separaram do território colombiano (Grã Colômbia) e, em 1903, por interesses econômicos dos EUA, foi a vez de o Panamá se declarar autônomo. Após essa separação, seria construído pelos EUA o Canal do Panamá*.

Ao longo do século XIX e do século XX, a Colômbia sofreu várias instabilidades políticas fomentadas pelas oligarquias conservadora e liberal, culminando na chamada "Época da Guerra Civil", que se arrastou de 1863 a 1880 e foi sucedida pela "Guerra dos Mil Dias", de 1899 a 1903, provocando a morte de 60 a 130 mil pessoas. Os grupos guerrilheiros/revolucionários que existem hoje na Colômbia teriam surgido do banditismo social praticado por grupos armados indígenas contra o poder colonial e, depois, contra as elites oligárquicas detentoras dos grandes latifúndios.

As FARCS (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a ENL (Exército Nacional de Libertação), grupos de cunho marxista, sugiram após e inspirados pela revolução cubana de 1959. Ambas têm como objetivo tomar o poder por meio do conflito armado e não por meios democráticos. As guerrilhas e os paramilitares são, em grande parte, financiados pelo narcotráfico, com confisco de propriedades privadas, e lutam por áreas de influência nas zonas rurais do país. Grupos paramilitares já expulsaram milhares de camponeses de suas terras, a fim de liberar o campo para a batalha. Com isso, cria-se um grande êxodo de desabrigados em direção às cidades, onde um novo ciclo de pobreza e violência é iniciado.

A Colômbia é dominada pela Igreja Católica. Apenas uma pequena parcela da população - cerca de 2% - é ateia, ou não professa nenhuma religião. Algumas das tribos indígenas ainda preservam suas práticas religiosas tradicionais e há pequenos grupos muçulmanos, judeus e bahaístas.

*O canal do Panamá é uma importante rota comercial, construída entre 1908 e 1914, que liga o Oceano Pacífico ao Atlântico, facilitando o comércio entre os EUA, a América Central e o Caribe.

População

Quase a totalidade dos colombianos é constituída de eurameríndios, europeus ibéricos e eurafricanos. Uma pequena parcela é de ameríndios. A maioria da população maior de 15 anos é alfabetizada, 93%, sendo que cerca de 27% têm idade inferior a 15 anos e 75% dos colombianos vivem em zonas urbanas.

Bogotá, a capital do país, é a cidade mais populosa, com mais de 8 milhões de habitantes. A baixa distribuição de renda e o alto índice de criminalidade são os maiores problemas que os colombianos enfrentam no seu dia a dia.

Economia

A Colômbia é um país de recursos naturais abundantes: sua economia baseia-se na agricultura e pecuária, seu principal produto agrícola é o café. Outros produtos produzidos e exportados pela Colômbia são: cana-de-açúcar, mandioca, banana, cacau etc.

O país exporta petróleo e as maiores reservas de carvão da América Latina são colombianas. A produção da folha de coca movimenta bilhões de dólares na economia do país, contribuindo para o aumento do narcotráfico e o financiamento de grupos revolucionários. O PIB colombiano é um dos que mais crescem na América do Sul, porém, ainda assim, cerca de 45% da população vive abaixo da linha da pobreza.

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